Foto: Angelo Rocha 

O representante Fórum das Águas dos Campos Gerais, João Luiz Stefaniak, critica o método de relaboração do Plano Diretor de Ponta Grossa. A organização participa da atualização do plano com o levantamento de dados nos espaços de discussão com a comunidade. O Plano Diretor é o principal documento público que orienta o futuro da cidade e serve para organizar e limitar as zonas do município, conforme as necessidades para tornar a cidade mais inclusiva. O Plano deve ainda considerar o crescimento e a densidade demográfica.

 

 

Advogado e doutor em Geografia, Stefaniak afirma que o desenvolvimento urbano é competência do município  e que o ducumento do plano diretor precisa ser considerado no momento de executar obras de desenvolvimento da cidade. “No papel, o Plano Diretor é bom, minucioso e um projeto avançado. Só que não foi implantado, não saiu o papel”, afirma. Stefaniak informa que o Fórum das águas busca maneiras de envolver a população no processo importante ao município, no qual  foram gastos cerca de R$ 1.5 mi do dinheiro público.

 

 

A professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Hebe Gonçalves, observa a baixa participação popular na revisão do Plano Diretor. “A prefeitura marcou uma série de ações, audiências e oficinas nos bairros, porém com pouca divulgação e sem consultar a população das formas e horários viáveis para participar”, relata.

 

 

O acadêmico da UEPG, Gabriel Mendes,  avalia que o modelo de discussão implantado pela Prefeitura, restringe a participação soial à pequena uma parcela da população. “A elaboração do Plano Diretor através das reuniões e oficinas, até o momento, parece uma fachada para cumprir a lei”, expressa.

 

 

Os eventos que integram a agenda para revisão do Plano direitor são abertos aos cidadãos, começaram no mês de junho com previsão de término em Fevereiro do próximo ano, e incluem oficinas comunitárias e audiências públicas. Outras informações podem ser encontradas em www.iplan.pontagrossa.pr.gov.