Crítica de Ponta - Turma A #05

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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

Ventania traz para Ponta Grossa o espírito do movimento hippie

 

Renato Valenga

 

O movimento hippie fez parte das manifestações de contracultura da década de 1960, nos Estados Unidos. Apesar da repressão militar no Brasil, os hippies brasileiros também questionaram os padrões do capitalismo pós-moderno. Com o lema “paz e amor”, os adeptos criticaram os padrões consumistas da sociedade.

Wilson da SIlva, mais conhecido como Ventania, também aderiu à cultura hippie. E, até hoje, compõe músicas que representam o estilo de vida aqui no Brasil. Inspirado na trajetória de Raul Seixas, Ventania mistura elementos do rock a outros ritmos alternativos.

Versos da música Cogumelo Azul trazem características do comportamento hippie: "Minha vida é estrada, eu não ligo pra nada. Só quero cantar, flutuar no universo, ver o mundo de perto, ver a terra girar". O movimento ficou conhecido pela vida nômade e em comunhão com a natureza.

Com o “Ventania só para loucos”, o músico vem a Ponta Grossa acompanhado da Banda Hippie. O repertório relembra clássicos da trajetória do artista como “Vampiro Doidão”, “Símbolo da Paz” e “Só para Loucos”.

Ponta Grossa realiza primeiro open de coxinha

Ana Flávia Aranna

 

A coxinha é uma criação brasileira. Acredita-se que tenha surgido em São Paulo, embora a origem do quitute seja incerta. A versão mais aceita é que a iguaria tenha sido criada, no século XIX, na fazenda Morro Azul.
No local, a princesa Isabel e o conde d'Eu, mantinham um filho com deficiência mental. Ele se recusava a comer qualquer alimento que não fosse as coxas de frango. Nessa época,  as galinhas da realeza tinham acabado. Para resolver o problema de alimentação da criança, a cozinheira da família real criou o quitute.

Ao longo dos anos, os sabores foram variando, com recheio de frango, frango com catupiry, queijo, de pernil e costela. Adaptada a moda dos alimentos funcionais, há, atualmente, a versão vegana e sem glúten.

 

Primeiro Recital de Piano e lançamento de CD no dia 14 de novembro no Centro de Música de Ponta Grossa

Ingrid Petroski

 

As músicas de José Itiberê de Lima interpretadas por Gisele Rizental estiveram no Recital de Piano e lançamento de CD no dia 14 de novembro, no Centro de Música de Ponta Grossa. A pianista possui graduação em Curso Superior de instrumento - Piano pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (1995). Itiberê é patrono da Sociedade dos Amigos da Música de Paranaguá, a primeira sociedade de música do Paraná. O CD é resultado da pesquisa de Rizental sobre a família Itiberê. A musicista faz um trabalho importante em valorizar a música clássica com o recorte paranaense.
O CD possui 11 faixas entre 3 a 6 minutos cada. Neste volume ela adapta as obras de José Itiberê. oito das 11 canções que compõem o Cd são valsas, estilo musical tocado em casamentos e festas e que representa uma característica de Itibere, que dedicava suas composições para pessoas próximas. Então o álbum, instrumental no qual o piano é protagonista, tem um ritmo mais lento e um teor melancólico que deixa os ouvintes sonhando com os grandes bailes dos séculos passados. São canções capazes de mexer com nossos sentimentos sem pronunciar uma ṕalavra. Capazes de deixar os ouvintes reflexivos.
O ritmo erudito ainda tem muitos desafios no cenário musical para manter-se vivo, que atrai, em sua maioria, a elite.

 

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Na sexta-feira, dia 16, aconteceu o Desafio de Cheerleading nos Jogos Interatleticas de Ponta Grossa. 

Pedro Andrade

O Desafio, reuniu 10 times de líderes de Torcida da cidade, entre eles as Arlequinas de Jornalismo UEPG que fizeram sua primeira apresentação oficial e as tricampeãs Asas Negras, que representam as Engenharias da Universidade Tecnologica Federal do Paraná (UTFPR).
 
As Owlleaders e as Garras de Aço, que representam os acadêmicos de Pedagogia e dos cursos de Bacharelado da UTFPR, apenas se apresentaram e não participaram das avaliaçōes da comissao julgadora.
 
O cheerleading, que têm elementos da ginástica, de acrobacia e de dança foi reconhecido em 2016, pelo Comite Olimpico Internacional e deu um passo na direçao de entrar nos Jogos Olimpicos. Em 2020, nas Olimpiadas de Toquio esportes como surfe, skate e escalada terão suas primeiras apariçoes nos Jogos Olimpicos. O alcance, audiência e popularidade entre o público jovem são fatores que influenciam a virar modalidades olímpicas. O cheer, como é chamado, embora ainda não faça parte, tem tudo para conseguir ser disputado daqui uns anos.
 
Em Ponta Grossa, a Liga de Cheerleading existe desde 2014, quando eram apenas quatro times na cidade. A popularizaçao aconteceu rápido e cada vez mais a competição se acirra.
 
Nesse ano, as Sharkleaders, da ODONTO desbacaram as sempre favoritas Asas Negras e ficaram em primeiro lugar. A The Flames, lideres de torcida que representam os academicos de administração, comércio exterior e ciências contábeis ficaram com o terceiro lugar. A Arlequinas, do Jornalismo em oitavo.

 

Edição produzida pela turma A