Crítica de Ponta #64

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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

Parque Linear é alternativa de prática esportiva
 
     O Parque Linear, localizado no bairro Oficinas, às margens da rua Visconde do Rio Branco é uma opção para prática esportiva. Próximo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a pista de caminhada, que é feita exclusivamente para pedestres, é asfaltada e têm tachões que ficam iluminados à noite. O ambiente é ideal para corridas e caminhadas ao ar livre. Além disso, há uma ciclovia, em uma pista separada, pintada de vermelho.

      Ainda na fase de conclusão das obras, uma academia de musculação está sendo instalada. Mas já tem uma academia para a terceira idade no local, que é focada em exercícios mais leves, como o simulador de escadas, exercitador de pernas e o remador individual. Há mudas de árvores na lateral da pista, que possui cerca de 2,5 metros de largura e uma extensão aproximada de 2,5 quilômetros. No decorrer do trajeto há bastantes lixeiras, facilitando a limpeza do local. Do lado da academia para a terceira idade há dois bancos, para quem quiser fazer um descanso. A iluminação acontece pelos postes de luz ao longo do trajeto.

     Próximo a pista de caminhada, há um campo de futebol society, devidamente cercado por grades e com arquibancadas. Além disso, há uma quadra de vôlei de areia e duas áreas para a prática de skate. A pista foi construída por cima de uma área que era linha de trem. Ainda faltam áreas cobertas, bebedouros, sanitários e parque infantil, como prometido na placa de propaganda da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.


Serviço:
Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, Oficinas

 

                                                                                       Por Felipe Prates
Opção para exercícios no Oficinas, Parque Linear ainda está em obras
Foto:Felipe Prates
Mistura de café com bar ganha espaço em PG
    
    O recém-inaugurado Cactus Coffe Bar é uma opção para quem quer fazer uma pausa nos estudos e comer próximo ao Campus central da UEPG. O local possui um cardápio amplo, e mistura a cultura dos cafés com a dos bares, com hambúrgueres, cafés, porções, salgados, tortas, cervejas e drinks. O diferencial do Cactus é o ambiente aconchegante e espaçoso, com várias salas e em uma delas é possível jogar sinuca.


    O Cactus Coffe Bar funciona diariamente na tarde e noite, com expediente no sábado aberto das 14h até 01h de domingo. Toda quarta e sexta-feira o estabelecimento faz promoção de cafés e no domingo as caipirinhas entram na promoção. É possível comer no local ou também fazer o pedido por aplicativo de celular.

     Os lanches demoram de 5 a 15 para ficar prontos, pois são preparados na hora que é feito o pedido. Os sucos e cafés gourmet demoram em média 15 minutos para ficar prontos, pois também são preparados na hora. As tortas doces são levadas ao cliente imediatamente.

     A coxinha é frita na hora, com recheio de frango e catupiry, é vendida por R$ 6,90, tamanho é proporcional ao valor. As tortas custam R$ 9,90, mas a fatia é pequena e não existe variedade de sabores. Os cafés gourmet e cappuccinos são opções para quem gosta de bebidas doces e custam em média R$ 9,90.


Serviço:

Cactus Coffe Bar – Av. Bonifácio Vilela, 666, Centro
Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira: das 15h às 23h30 / Sábado: das 14h à 01h / Domingo: das 17h às 23h30.
Endereço Ifood: https://www.ifood.com.br/delivery/ponta-grossa-pr/cactus-coffee-bar-centro/b7ba2da7-b330-436f-bbb1-c8106f0711d0


 

      Por Fabiana Manganotti

Cactus Bar oferece cardápio diferenciado
Foto: Fabiana Manganotti
Riscos femininos de métodos contraceptivos
    
     A responsabilidade e riscos nas relações sexuais é somente feminino? A pílula anticoncepcional foi criada nos anos 1960, tornando-se um símbolo da liberdade sexual feminina. Em 1961 a pílula foi relacionada a um primeiro diagnóstico de embolia pulmonar. Nos anos seguintes foram registrados casos de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), mostrando que os anticoncepcionais hormonais aumentam o risco de trombose.

     O risco é relacionado ao estrogênio e tem relação direta com a dose. Assim, a indústria farmacêutica diminuiu em até 90% a dose de hormônio dos comprimidos, o que era antes 150mg agora é dividido em três, 15mg com ultrabaixa dosagem, 30mg a baixa dosagem e 35mg a média dosagem.

     Mesmo com a mudança da dose, as pílulas ainda mantém riscos. Os efeitos dependem de vários fatores, como idade, hábitos de fumo, histórico de trombose familiar, enxaqueca frequente, obesidade, diabetes e/ou sedentarismo aumentam os riscos de complicações e efeitos colaterais.

     Existem outros tipos de métodos contraceptivos que são ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ligadura tubária, diafragma, preservativos, DIU, o combinado monofásico, as minipílulas, pílulas anticoncepcionais de emergência e os hormonais injetáveis podendo ser mensal (combinado) ou trimestral (progestágeno) são métodos femininos. Já os masculinos são a vasectomia e preservativos.

     O uso das pílulas anticoncepcionais é questionado pelas mulheres. Ser feminista é cuidar de si e entender o próprio corpo. Muitas mulheres se sentem melhores quando param de tomar a pílula.

     A divulgação de outros métodos é praticamente inexistente. O uso de métodos contraceptivos é, em geral, obrigação da mulher, existindo apenas dois métodos masculinos. O tipo de responsabilidade não deve ser exclusiva da mulher e muito menos culpa, quando o método não é eficaz. A obrigação deve ser tanto do homem quanto da mulher.



Serviço:
Método contraceptivo feminino
Por Amanda Dombrowski
Pílula anticoncepcional pode trazer risco às mulheres
Foto: Domínio Público
Espetáculo de risos gratuitos com humoristas locais
   
     Oportunidade para prestigiar comediantes locais, desde ano passado o Cine Teatro Ópera recebe em duas quartas por mês o show de stand-up Convite a Comédia. Criado pelo humorista Diego Castro, o show traz humoristas da cidade contando vivências e situações inusitadas de forma cômica, ou ao menos tentam.

     Apresentado por Pedro Geronimo, o espetáculo inicia com interação com a plateia, o humorista faz piadas com as pessoas que assistem ao show de stand-up, criando conexão entre o palco e a plateia. O público também participa com gritos e até mesmo com algumas vaias quando não concordam com a piada, em momentos os espectadores ficam em silêncio sem expressar emoções.

     No de 10 de abril se apresentaram cinco humoristas locais: Alisson Andrei, Gui Augusto, Cleverton Perreira, Diego Sauka, Pedro Geronimo e Ivana Cristina Ribas, única mulher no elenco. Piadas sobre relacionamentos se repetem em quase todas as apresentações, ficando sem graça e cansativo de ouvir. No Stand-Up de Ivana Ribas, as piadas sobre Tinder e relacionamento não faziam sentido, pareciam histórias de uma pessoa desiludida com o amor e não uma sessão de comédia.

     No show, destaca Diego Sauka, sem esforço e apelar para palavrões ou atacar minorias, a apresentação do comediante faz rir do começo ao fim. Diego conta vivências em novenas e missas católicas com senhoras religiosas, levando o público a gargalhada. Quem nunca foi em uma novena em que tinha alguém que rezava mais alto que o padre ou cantava destonando que o coral?

     As apresentações acontecem às 20h nas quartas-feiras, no auditório B do Cine Ópera. A entrada é gratuita, porém como o auditório tem capacidade para apenas 120 pessoas é preciso chegar com antecedência.
 
Serviço:

Preço: entrada é gratuita porém é preciso chegar com pelo menos 15 minutos de antecedência pois o auditório B só tem capacidade para 120 pessoas e a entrada é por ordem de chegada.
Local: auditório B do Cine Teatro Ópera (rua XV de Novembro 468-Centro)
Horário: A partir das 20 h, com segunda sessão às 22
Espetáculo: Convite à Comédia
Por Luiz Zak
Comediante Alisson Andrei se apresenta no Convite à Comédia
Foto: Luiz Zak

Nova versão do Dumbo debate violência contra animais
    

     A live-action do filme Dumbo foi dirigido por Tim Burton, e com um enredo diferente do filme original de 1941, feito por Ben Sharpster. A diferença dessas duas versões é que o filme original a história era contada por Dumbo e seus amigos animais, como os dois ratinhos. Já na versão de 2019 a história é contada a partir da relação dos personagens humanos e Dumbo, onde os amigos que seriam os ratinhos são duas crianças, que são filhas de donos do circo onde Dumbo surgiu.     

    Uma pauta que é muito retratada no filme de 2019 é a questão dos maus tratos e exploração animal. Quando Dumbo nasce e as pessoas percebem que suas orelhas são diferentes, todo mundo começa a zoar o elefante e sua mãe tenta defende-lo, ao tentar defende-lo ela é transportada para outro lugar, afastando a mãe do recém nascido. Outra cena que mostra a questão da exploração é quando descobrem o poder do elefante de voar, forçando  ele como atração principal do circo. Há também a Ilha dos Pesadelos, onde tem vários animais enjaulados e deformados que são utilizados apenas para entretenimento.   

    Tim Burton é conhecido por seus filmes conterem cenas escuras e tensas, como Alice no País das Maravilhas e Sombras da Noite. Em Dumbo é a mesma coisa, mas ele deixa esta característica de lado no final do filme quando o  elefante reencontra sua mãe e o circo onde nasceu reabre mas sem animais para o espetáculo.

    Em Ponta Grossa começou uma discussão no início deste mês de abril sobre um projeto de lei que proíbe animais acorrentados em casa. Há também na cidade a lei 9.019 de 2007 onde haverá punição para quem maltratar ou utilizar animais como veículo de tração, podendo custar 150 reais a multa.      


Serviço:
Se presenciar casos de maus tratos a animais denuncie no número 0800-643-2626 ou disque 153.

Por Erica Fernanda


     
Violência, política e amores, tudo no ‘Forte’ literário
 
     O livro custa 35 reais no site da editora Penalux e está nas livrarias da cidade, ele foi lançado em março de 2019. Ramon é formado em letras, mestrando em Linguagem Identidade e Subjetividade na UEPG e professor de Literatura e Inglês no ensino médio e fundamental. O autor já teve poemas publicados em coletâneas como a TOC 140 e no Computador Nacional de Poesias, realizado pela Prefeitura de Ponta Grossa. Para quem quer conhecer a literatura pontagrossense Forte apache é uma oportuna sugestão.
    A referência ao nome de um brinquedo - miniatura de uma fortaleza dos nativos norte-americanos os apaches -, a poesia, que também é o título do livro, relata violência doméstica e como a mãe protegia a criança brincando de forte apache ou escondendo debaixo da mesa, entre cadeiras, deixando-o sair quando estava seguro e o pai não era mais bandido. Ramon usa estruturas de haicais e metassonetos para transbordar as histórias e vivências autorais.
    Mas o livro também aborda problemas sociais, como “despejo” e sobre casa de família, como em “lugar de criança”. Algumas referências dos poemas são conhecidas do público pontagrossense e revelam vivências do autor, como o acontecimento de 29 de abril 2015, em que o governo do Estado financiou agressões aos professores, no Centro Cívico de Curitiba.
    Um livro sobre doenças sociais. Ao discutir problemas cotidianos de uma sociedade em “depressão”, o escritor pontagrossense Ramon Ronchi lança Forte Apache, primeiro livro autoral. São 91 poemas com fabulações sobre a realidade política do Brasil em “ufanismo”, do Paraná em “depressão” e de Ponta Grossa em “ano de eleição”.

Serviço:
Título: Forte Apache Autor: Ramon Ronchi Editora: Penalux, 2019. Preço: R$: 35,00
Por GuilhermeBronosky
 
Produzido pela Turma C - Jornalismo UEPG