A vacinação contra o vírus da covid-19 segue de maneira tortuosa no país: com aplicações de segundas doses sendo adiadas, pessoas que não estão nos grupos de prioridade sendo vacinadas, doses estragando por falta de cuidados são alguns dos problemas. Inclusive, existem até casos de pessoas que deveriam estar na lista de prioridade para receber a vacina, mas ficaram de fora do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Alguns exemplos seriam cuidadores de idosos, e estudantes de enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que estagiam em Unidades Básicas de Saúde, e maternidades de hospitais. Parece ser algo simples que cuidadores de idosos, e que estudantes da área de saúde, que não sejam de medicina, odontologia e farmácia, que inclusive já foram vacinados, deveriam receber o imunizante, mas parece fugir aos olhos de quem tomam as decisões referentes a distribuição das doses.

Quando questionados, ambos os grupos apontaram pela necessidade de serem imunizados para conseguirem cumprir seus deveres. Para os estudantes, a culpa de não terem recebido doses da vacina seria da coordenação de seus cursos, que demoraram para efetuar as solicitações, e para os cuidadores de idosos, a questão está mais ligada a falta de um órgão representante da profissão. Apesar disso, eles também colocam a responsabilidade no governo federal.

No Brasil, até o dia 03 de maio, 31.875.681 pessoas receberam a primeira dose, 15.869.985 pessoas receberam a segunda. Com um processo de imunização tão retardado, é difícil dizer quando as pessoas que não estão nos grupos de prioridade receberão a vacina. Tudo que nos resta é cuidar para não contrairmos o vírus, protegendo nós mesmos, e também quem está em nossa volta.

 

Ficha técnica:

Repórter: Teodoro Anjos

Edição: Teodoro Anjos

Publicação: Vítor Almeida

Professor responsável: Muriel Emídio Pessoa do Amaral