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“Pesquisadora contribuiu na defesa dos movimentos sociais na Universidade”, diz nota. Foto: UEPG

 

O Departamento de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa lamenta o falecimento da professora Solange Moraes Barros. Doutora em Serviço Social, professora da UEPG, ex-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, ex-diretora do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, atualmente trabalhando na administração da Universidade, Solange também participou da administração na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (2001-04). A professora aposentou-se no início de 2017 e lutava, ao longo dos últimos meses, pela recuperação de um câncer.

 

A docente tinha forte ligação com o Departamento de Jornalismo da UEPG, onde ministrou de forma voluntária disciplinas em seguidas edições do curso de especialização de Mídia, Política e Atores Sociais. A última atividade realizada pelo curso de Jornalismo na qual a professora Solange esteve presente, em março, foi o lançamento da coletânea Jornalismo em Tempo de Complexidade: imbricações em mídia, política e atores coletivos. “Solange apoiava e participava de diversas atividades do curso. Sempre pudemos contar com o apoio nos esforços de articular ensino, pesquisa e extensão como alicerce da universidade pública”, constata a chefe do DeJor, Cíntia Xavier.

 

 

“A professora Solange Barros é parte da história de lutas pela garantia de democracia na UEPG”. Esta é a avaliação da coordenação do curso de graduação em Jornalismo, Hebe Gonçalves, ao lamentar a morte da colega. “Solange fez parte de todas nossas lutas em defesa do Jornalismo, desde o final dos anos 1990”, diz a atual coordenadora do Mestrado em Jornalismo, Karina Janz. A notícia da morte, divulgada nesta sexta (27/10), deixou os docentes de Jornalismo em clima de solidariedade.

 

“Solange Moraes Barros participou, direta ou indiretamente, de todas ações em defesa dos projetos e ações do Curso de Jornalismo da UEPG, desde meados dos anos 1990, quando a Universidade ainda registrava resistências ao envolvimento comunitário”, avalia o professor Sérgio Gadini, atualmente cursando pós-doutorado na Espanha. “Mesmo com divergências, sempre lutamos para que a UEPG exercesse um papel atuante e cidadão em PG e demais municípios dos Campos Gerais”, destaca Gadini.

 

 

A professora também integrou movimento docente que fez história na UEPG, primeiro pela Associação dos Professores e, mais tarde, como integrante do grupo gestor de apoio ao Sindicato dos Docentes (Sinduepg, entre 2006 e 2008).

 

 

Solidariedade aos familiares e colegas de luta!