Foto: Ana Lopes

A Marcha das Mulheres que iniciou em frente a Universidade Estadual de Ponta Grossa, com aproximadamente 60 pessoas, se concentrou na praça Barão de Guaraúna por voltas 11h30. Durante o trajeto houve manifestações isoladas nas ruas contra o movimento, mas a marcha continuou e recebeu apoio das mulheres que a acompanharam. O deslocamento da marcha se deu pela Rua Penteado de Almeida e Avenida Balduíno Taques.

Com cartazes e rostos pintados, as mulheres entoaram gritos de luta e resistência como “a nossa luta é todo dia, contra o racismo, machismo e a homofobia” e “se cuida seu machista, a América Latina vai ser toda feminista”.

As mulheres que participaram da caminhada levaram seus filhos e relataram o preconceito que já sofreram no mercado de trabalho por serem mães. “Quando nós falamos em feminismo e em gênero, as pessoas acham que está vinculado apenas à sexualidade, mas também envolve o combate a outros tipos de violência, como a discriminação no mercado de trabalho e a violência obstétrica”, comenta a professora Georgiane Vazquez.

Manifestantes também expressaram o significado íntimo da marcha em um dia tão simbólico como o 8 de Março. Para a estudante de Biologia da UEPG, Maria Eduarda Castanho, a mulher deve ser respeitada independende de sua profissão. "A minha luta é ser reconhecida na minha área, que é a ciência, porque ainda existe o preconceito de que nada que a mulher faz é importante", relata Maria Eduarda.

“O protesto é para lembrar que muitas mulheres morreram para que a gente etivesse aqui”, relata a estudante de arquitetura da Unopar, Jordanna Barbosa, de 19 anos.

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