O zagueiro Bruno Fuchs, 22 anos, de Ponta Grossa, defende a Seleção Brasileira de Futebol nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Ele estreou profissionalmente em julho de 2019 pelo Internacional de Porto Alegre (RS), time pelo qual treinava desde 2009. Atualmente joga pelo CSKA Moscou, da Rússia.

Bruno já teve oito convocações para a seleção. Mesmo tendo sofrido uma lesão em agosto de 2020 que o deixou parado por 10 meses, foi convocado pelo técnico André Jardine para disputar as Olimpíadas. O zagueiro fez parte do grupo que disputou o Pré-Olímpico do ano passado, na Colômbia, e foi titular na reta final da competição.

Ele falou com o Foca Livre, jornal feito pelos estudantes do segundo ano do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por telefone, de Tóquio. A entrevista completa estará na edição 218 do jornal, prevista para agosto.

 

Foca Livre: Como você se sente ao defender a seleção em um torneio mundial?

Bruno Fuchs: Acho que é a realização de um sonho. Acho que todo atleta brasileiro, desde pequeno, tem o sonho de estar representando a Seleção. O maior sonho de muitos atletas, e com certeza é a realização de um sonho estar na Olimpíada, que é o maior evento esportivo do mundo. Então estou muito feliz e agradecido

 

FL: Como você avalia a falta de torcida nas Olimpíadas?

BF: Todos nós, com certeza, queríamos ter torcida. Não só no futebol, mas em todos os esportes a torcida move muito um jogo. A gente já está vindo de longo tempo adaptado sem torcida.

 

FL: Qual o sentimento de voltar a jogar pela seleção logo em uma competição tão importante?

BF: A felicidade é muito grande. A gente sabe o peso que é representar a camisa do Brasil em qualquer competição. Todas as competições que a Seleção Brasileira de Futebol entra é para disputar o título. Então, com certeza, é um sentimento de alegria e de responsabilidade ao mesmo tempo.

 

Marco GalvãoCBF

Nascido em Ponta Grossa, zagueiro está em Tóquio com Seleção Brasileira de Futebol. Foto: Marco Galvão/CBF/Divulgação