Festas de final ano aumentam risco de acidentes na Souza Naves

A grande movimentação de veículos na Av. Souza naves compromete o trânsito local e a segurança de pedestres. Foto: Igor Vieira

Como ocorre todos os dias nos finais de tarde, a Avenida Souza Naves apresenta elevado fluxo de carros, por conta da saída de trabalhadores do comércio da região e também em decorrência das festividades de fim de ano, já que muitos aproveitam o período para viajar. A grande movimentação prejudica o trânsito do local e aumenta os riscos de acidentes. Durante o ano de 2015 várias pessoas perderam a vida tentando atravessar a avenida, mesmo com a passarela à disposição e as faixas de segurança implantadas ao longo daquele trecho.


Segundo a moradora do bairro Periquitos, que atravessa a Avenida para chegar em casa, a situação piora à noite: “A iluminação é ruim. Os motoristas não enxergam os pedestres. Tenho medo de ser atropelada, pois eles frequentemente ultrapassam o limite de velocidade”. A velocidade máxima permitida na avenida é de 60 km/h. O caminhoneiro Diego Batista afirma que algo precisa ser feito com urgência: “Os acidentes são frequentes, a Rodonorte e a Prefeitura precisam fazer  lombada eletrônica, ou algo que faça os motoristas diminuírem a velocidade. A chegada do natal aumenta mais a movimentação e o risco de acidentes”.


O motorista Jorge Cabral, que trabalha na área hidráulica da Ambev, também relata as dificuldades que encontra no local: “Em horários de fluxo é horrível. Já presenciei uma carreta tombando. Tenho que dirigir por mim e por outras pessoas. Mas há pessoas que não tomam cuidado e causam acidentes”, conclui.


O auxiliar administrativo da Trackpeças, no bairro Sabará, Adriano Premebida, avalia que a instalação de mais radares no local deve reduzir os acidentes. Porém, ele acredita que por ser uma avenida de ligação a outras cidades, a tendência é que o problema não seja solucionado inteiramente. “Já presenciei dois atropelamentos, mas infelizmente o problema não vai ser resolvido sem a conscientização dos pedestres, já que eles preferem atravessar a avenida do que usar a passarela”, diz.