Abandonada, a arena está coberta de lixo, comidas, bebidas e pedaços de madeira. Foto: Angelo Rocha

A escada que não leva para lugar algum (na frente da obra) ou a quadra e a piscina sem o tamanho mínimo necessário para competições esportivas, certamente, são de responsabilidade dos gestores da administração de PG, seja pelo modo como a obra foi contratada ou falta de fiscalização.


Vidros, portas e garrafas quebrados. Cheiro de dejetos humanos e insetos mortos assolam o local. Banheiros inundados, sem condições de uso. A fiação de cobre foi roubada e o que sobrou foi destruído. A Arena está abandonada, veem-se restos de comidas e bebidas, plásticos, isopor e pedaços de madeiras pelo chão.


Para poder utilizar os espaços, crianças levam vassouras para fazer a limpeza do local. O edifício sofreu com o o descaso, falta de limpeza e manutenção por parte do Município, consequentemente atos de vandalismo são evidentes. Um (quase) sinônimo de má gestão.


Não por acaso, o Ministério Público pediu indisponibilidade de bens do ex-prefeito, vice e secretário municipal responsáveis pela obra. No dia 08 de novembro/2015, a Câmara aprovou mais R$ 2,3 milhões para a Prefeitura acabar o serviço para aumentar o gasto dos R$ 8 milhões já investidos. Se vale o compromisso, agora não tem mais justificativa para o descaso e abandono da Arena esportiva de Ponta Grossa.