Crítica de Ponta #84

 
 
 







Crítica de Ponta

 

 

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 

 







Cookies são especialidade em café no Centro de Ponta Grossa





Macadâmia, banana, chocolate com limão e ao leite são algumas das opções que os clientes podem encontrar no café Duckbill, no Centro de Ponta Grossa. Os cookies tradicionais custam R$ 9,50 e são assados no dia. Os biscoitos que não são vendidos no dia anterior ficam em um local separado no balcão e podem ser comprados por R$ 5 cada.



O café tem outras opções de lanche feitas com cookies. Como o ice cookies, que é uma bola de sorvete de creme com cookies, chantilly e cobertura de chocolate. Ao tentar quebrar um pedaço do biscoito com a colher, devido a taça ser rasa, o sorvete acaba transbordando. Outra possibilidade é o sanduíche de cookies, que é um biscoito cortado ao meio e recheado com doce de leite ou Nutella. Para quem gosta do doce é uma boa opção, porque o lanche possui bastante recheio.



Há várias opções de bebidas como o café expresso, capuccino, soda italiana e chá gelado. Outra opção é o frozen, que é uma raspadinha de gelo com essência de frutas. Por ser um sabor artificial, a bebida fica bastante doce. O frozen de maracujá não tinha sabor característico da fruta, ficando mais parecido com o gosto do pêssego. Pão de queijo, sanduíches e algumas opções de salgados assados. A maioria dos nomes dos produtos são em inglês, o que pode dificultar o entendimento do cardápio pelo cliente.



    O espaço não é grande, na entrada do estabelecimento há apenas duas mesas e, no segundo andar, há cinco mesas e um balcão que acomoda quatro pessoas. O café permite a entrada de animais de estimação, o que pode ser perigoso para a saúde dos cães. Porque, como a maioria das opções possui chocolate, se o pedaço de alguma comida cair no chão e um animal ingerir, pode acabar passando mal.


 



Serviço:

Endereço: Rua Dr. Paula Xavier, nº 1275, Centro de Ponta Grossa.

Horário de funcionamento: terça-feira à sábado das 9h às 19h30. Segunda-feira, domingo e feriados das 15h às 19h30.



Hellen Scheidt






Parasita, além de uma ficção, é a representação da vida



Os dados de desemprego no Paraná divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não mostram entusiasmo na ocupação dos trabalhadores, pois reduziu apenas 0,1% na taxa de desemprego, no terceiro trimestre de 2019. O perfil dos desempregados do estado se torna mais preocupante: dos 545 mil desempregados, 32,2% são jovens entre 18 e 24 anos.



Parasita é um filme sul coreano que conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2019. A obra, dirigida por Bong Joon Ho, diretor também de Okja e O Expresso do Amanhã, apresenta uma crítica sobre a diferença de classes. Parasita é uma mistura de gêneros, que tenta mostrar a realidade de uma família desempregada que faz de tudo por dinheiro. A trama consegue misturar drama, comédia e suspense, sem deixar o enredo confuso ou sem ritmo.



O filme conta a história de Ki Woo, um jovem pobre e desempregado que mora com a família em um porão. Ele percebe a chance de mudar de vida junto com a família quando recebe a oferta de um emprego como tutor particular da filha de uma família rica. Acontece que o núcleo pobre tem um viés trapaceiro, por mais que os integrantes não tenham como premissa a maldade. Eles têm como base de roteiro, a ideia de ganhar dinheiro fácil para sair da base da pirâmide.



O roteiro revela um choque de realidades entre as duas famílias e justifica o título do filme. O diretor associa diretamente o título à ideia de criaturas que vivem às custas de outras. Na relação parasitária não existe sentimentos de culpa, mas apenas um instinto de sobrevivência. O tema já foi explorado algumas vezes no cinema e mostra como os ricos se alimentam dos pobres. Em Parasita a crítica social indica que os pobres também têm fome.





Foto: Divulgação



Serviço:

Título: Parasita (기생충)

Ano de produção: 2019

Dirigido por: Bong Jong Ho

Duração: 132 minutos

Gênero: Comédia, drama, suspense

País de origem: Coreia do Sul



Arieta de Almeida





Um Garimpo preserva o disco vinil em Ponta Grossa





O Disco de Vinil, também conhecido como LP (Long Play), foi um tipo de mídia analógica criado em 1948 no Estados Unidos e em 1958 no Brasil. O vinil era usado para gravar e reproduzir músicas através de um toca disco que fez sucesso entre os cantores e bandas da época.



A partir dos anos 90, a procura e venda por discos de vinil diminuíram drasticamente com a chegada dos CDs que garantiam maior capacidade, melhora no som, além de um tamanho menor e mais prático que os LPs. Em contrapartida, no início dos anos 2000 o vinil voltou a fazer sucesso e, em 2014 nos EUA, foram vendidos 9,2 milhões de LPs no país com músicas dos artistas renomados do momento.



Já em 2017 clássicos dos anos 1940, 50 e 60 foram os mais vendidos. Artistas e grupos como Elvis, Beattles, Michael Jackson e Queen, que começaram a carreira há muito tempo, venderam as primeiras músicas em discos de vinil e continuam até de hoje fazendo sucesso.



A loja de antiguidades em Ponta Grossa, Garimpo 1926, mantém viva a cultura de músicas antigas desde 2017 com um acervo de LPs de artistas das épocas passadas. A ideia de criar a loja surgiu de um grupo de empreendedores da cidade para transformar o espaço construído em 1926, em um local de lazer e cultura para a população. O casarão possui vinis, livros, café e outros itens de decoração vintage, como bicicletas, vitrolas, máquina de escrever, entre outros.





Criado nos anos 40 o disco de vinil reaparece no meio musical | Foto: Divulgação



Serviço:

A loja Garimpo 1926 está localizada na rua XV de setembro, 931 – Uvaranas, Ponta Grossa

Telefone: (42) 3025-2600

Página no Facebook: Garimpo 1926

Horário de funcionamento: de terça a sexta das 13h às 20h e sábado das 13h às 19h.



Natália Barbosa





Campanha de natal na TV ocupa espaço como assunto relevante em PG





Campanhas de arrecadação de brinquedos tomam conta da mídia local na época que antecede o natal. A campanha Natal RPC, conforme analisado nos últimos seis dias, ocupa de 11 a 15 minutos da programação do jornal diário. O espaço varia entre reportagens sobre os brinquedos arrecadados, sobre entidades que doaram, o aplicativo desenvolvido especialmente para a arrecadação e entrevistas com pessoas que fizeram doações.



O tempo dedicado para a divulgação da campanha é considerado longo para um programa jornalístico. Os 11 a 15 minutos poderiam ser investido em matérias que retratam, por exemplo, a situação precária que muitas famílias carentes vivem em Ponta Grossa e outros problemas, como nos bairros, que merecem ser mostrados pela reportagem.



Acredita-se que a campanha poderia sim ser incentivada, mas através de alguma matéria produzida sobre a realidade daquelas pessoas que precisam receber ajuda e não entrevistas enaltecendo aqueles que contribuíram, fazendo algum tipo de doação. Não se deve criar um sensacionalismo em cima da realidade das pessoas, mas mostrar o porquê e o quanto necessitam de ajuda. Considera-se que assim poderia ser uma maneira até mais humanizada de incentivar a campanha para o natal.



Dedicar 25% do tempo do jornal para campanha institucional é dar prioridade para o auto marketing e deixar o jornalismo em segundo plano.



Nadine Sansana





A ausência de espaços de lazer em PG



A ausência de espaços de lazer em Ponta Grossa é um problema crônico da cidade. A cidade se divide em 16 bairros: Boa Vista, Cará- Cará, Centro, Chapada, Colônia Dona Luiza, Contorno, Estrela, Jardim Carvalho, Neves, Nova Rússia, Oficinas, Olarias, Órfãs, Piriquitos, Ronda e Uvaranas. E possui uma enorme extensão, de 11km em seu eixo maior.



Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento da Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) existem na cidade 83 praças cadastradas, 69 delas podem ser consideradas como espaços livres voltadas ao lazer da população. As demais apenas fazem parte de espaços de circulação. Se contar as áreas verdes, também consideradas espaços de socialização e lazer com 70% de vegetação, Ponta Grossa possui um total de 229 espaços livres em todo o município. O total representa somente 4,4 km², ou seja, apenas 2,5% do espaço urbano de Ponta Grossa.



Para quem visita a cidade, é fácil pensar que aqui as áreas de lazer e espaços de convivência são fartos, principalmente pela ilusão causada no eixo central, movimentado com bares, lanchonetes, academias, restaurantes, parques e shoppings.



Porém, é muito distante da realidade dos moradores que não possuem, próximo a sua casa, opções de espaços para convívio  e precisam deslocar-se dos bairros para encontrar alguma opção de lazer no centro.





Na imagem acima: Distribuição dos espaços livres no município de Ponta Grossa - Fonte: Queiroz (2015)




Hygor Leonardo





Experiência de garçom em exposição em Ponta Grossa





A exposição “Retratos da boemia em Ponta Grossa”, da autoria de Higor Gabriel de Almeida, apresenta 15 quadros sobre a vida do artista, quando trabalhou como garçom em um bar da cidade, durante quatro anos, período em que cursou Artes Visuais na UEPG.



Os quadros possuem cores fortes como vermelho, amarelo, laranja e azul, todas em contraste marcante. São pinturas que você consegue identificar o desenho da obra, mesmo que algumas tenham riscos e linhas traçados. Os quadros foram produzidos com tinta acrílica, nanquim (corante preto originário da China), tinta látex e giz pastel oleoso. A técnica mista é conhecida pelo uso de vários tipos de tinta.



A técnica varia de acordo com a pesquisa de cada artista, desde estilos a períodos da história da arte. Higor experimentou a influência do expressionismo, impressionismo e foi, aos poucos, aperfeiçoando a própria pintura. Ainda que os quadros chamam atenção pela técnica e pelas cores, o artista poderia aperfeiçoar a expressão, pois algumas obras reproduzem pinturas de perfis comuns, de rostos femininos, similares entre os artistas contemporâneos, o que não expressa uma novidade.



A exposição de Higor foi escolhida pelo edital da Prefeitura de Ponta Grossa e foi exibida no Conservatório Musical Maestro Paulino, durante o mês de novembro. A partir do mês de dezembro será exposta em bares e restaurantes da cidade. Os 15 quadros foram criados no período de dois meses.



Gabriella de Barros





Teatros natalinos de PG não fogem da mesmice





Com a chegada do mês de Dezembro começam as preparações para a chegada do natal, data cristã comemorada no dia 25 e muitas religiões pregam crenças diferentes mas, para o cristianismo, a data é marcada pelo nascimento de Jesus. Para os cristãos, é o maior motivo para comemorar o Natal. Além da decoração e enfeites que marcam a época, é comum assistir teatros em escolas, igrejas e comunidades.



Quando se trata de teatro natalino, uma das primeiras coisas que vem à memória são as cantatas, espetáculos geralmente feitos por crianças que cantam músicas conhecidas sobre a magia do natal ou sobre o nascimento do menino Jesus.



Os grupos ensaiam durante dias para retratar da melhor forma o que, para eles, é o principal sentido do natal. No entanto, é preciso estar preparado e ser criativo para não cair na mesmice de sempre. Por se tratar de uma época que aspira bondade, generosidade e solidariedade, os teatros de natal deveriam trazer uma lição para as crianças que participam ou assistem e não somente retratar uma passagem bíblica.



Pela cultura religiosa existente na região, alguns tetros natalinos se limitam em representar praticamente as mesmas cenas dos anos anteriores. Seria possível inovar na forma de fazer o teatro que, para muitos, é a época mais esperada do ano. É importante ressaltar que o natal é um momento celebrado por diversas religiões e a magia poderia representar as diversas crenças e formas de comemorar.



Serviço:

Site: www.pontagrossa.pr.gov.br/cultura

Coro Cidade de Ponta Grossa e Coro em Cores: Missa Crioula e Navidad Nuestra

Data: 01 de dezembro – 20h

Local: Igreja São José

Entrada: Gratuito

Cantata de Natal com as Meninas Cantoras (Maestrina - Priscila Oliveira e Preparadora Vocal - Andresa Lino)

Data: 03 de dezembro – 20h

Local: Casa Velha Eventosh

Entrada: Gratuito

Vila cultural do papai noel - Parque ambiental de PG



Thaiz Rubik






Em tempos digitais, resiste em PG o hábito de frequentar banca de jornal

 

O desenvolvimento da tecnologia, ao longo dos anos, proporcionou ao povo praticidade em diversas esferas sociais cotidianas. No jornalismo, isso não foi diferente. Com o passar dos tempos, o jornal impresso, o radiojornalismo e o telejornalismo se unificaram em recursos modernos, que caracterizam a era da comunicação em multimídia.

 

Hoje, basta ter um aparelho celular em mãos, conectado à internet, para obter acesso à notícias locais, nacionais e internacionais, tudo isso em tempo real. Em virtude disso, hábitos que antes eram frequentes, caíram em desuso entre as gerações atuais. O costume de ler jornal impresso resiste entre o público tradicional, que mantém o hábito de ir à banca mais próxima e comprar a edição do dia. No centro de Ponta Grossa, funcionam cinco bancas de jornais: duas na Praça Barão do Rio Branco, duas na Praça Barão de Guaraúna e a outra na Praça Marechal Floriano Peixoto.

 

A Banca Ponto Azul, localizada na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Rua Augusto Ribas, existe há mais de 30 décadas e é uma das mais tradicionais da cidade. O proprietário João Conceição dos Santos acompanhou a queda no número de vendas dos jornais impressos ao longo dos anos. Segundo ele, a média de venda de jornais ao longo da semana gira em torno de 10 a 20 exemplares ao dia, sendo nos domingos os dias de maior circulação de leitores. O maior movimento da banca se dá com venda de revistas, gibis e o comércio de conveniências.

 

Muito se fala sobre o fim do jornalismo impresso, por ser considerado um formato ultrapassado diante dos novos recursos disponíveis em nossa época. Em certos aspectos, a tradição resiste e se manifesta, ainda que em poucos indivíduos em relação a outras épocas, com o costume de comprar jornais nas bancas.



Em tempos onde a profissão é considerada - pelo atual governo, confirme Medida Provisória 905/2019 - um ofício sem necessidade de formação para o exercício, entre tantos outros ataques, há que se respeitar uma tradição rica em história e conhecimento, que agrega valor aos próprios leitores.

 

Serviço

Bancas: duas na Praça Barão do Rio Branco - na esquina da Avenida Bonifácio Vilela com a Rua do Rosário, e na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Rua Augusto Ribas; duas na Praça Barão de Guaraúna, na Avenida Vicente Machado; e na Praça Marechal Floriano Peixoto, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, em frente ao Clube Ponta Lagoa.



Cícero Goytacaz


 










Produzido pela Turma B - Jornalismo UEPG

 

 

































 



















































Parasita, além de uma ficção, é a representação da vida



Os dados de desemprego no Paraná divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não mostram entusiasmo na ocupação dos trabalhadores, pois reduziu apenas 0,1% na taxa de desemprego, no terceiro trimestre de 2019. O perfil dos desempregados do estado se torna mais preocupante: dos 545 mil desempregados, 32,2% são jovens entre 18 e 24 anos.



Parasita é um filme sul coreano que conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2019. A obra, dirigida por Bong Joon Ho, diretor também de Okja e O Expresso do Amanhã, apresenta uma crítica sobre a diferença de classes. Parasita é uma mistura de gêneros, que tenta mostrar a realidade de uma família desempregada que faz de tudo por dinheiro. A trama consegue misturar drama, comédia e suspense, sem deixar o enredo confuso ou sem ritmo.



O filme conta a história de Ki Woo, um jovem pobre e desempregado que mora com a família em um porão. Ele percebe a chance de mudar de vida junto com a família quando recebe a oferta de um emprego como tutor particular da filha de uma família rica. Acontece que o núcleo pobre tem um viés trapaceiro, por mais que os integrantes não tenham como premissa a maldade. Eles têm como base de roteiro, a ideia de ganhar dinheiro fácil para sair da base da pirâmide.



O roteiro revela um choque de realidades entre as duas famílias e justifica o título do filme. O diretor associa diretamente o título à ideia de criaturas que vivem às custas de outras. Na relação parasitária não existe sentimentos de culpa, mas apenas um instinto de sobrevivência. O tema já foi explorado algumas vezes no cinema e mostra como os ricos se alimentam dos pobres. Em Parasita a crítica social indica que os pobres também têm fome.





Foto: Divulgação



Serviço:

Título: Parasita (기생충)

Ano de produção: 2019

Dirigido por: Bong Jong Ho

Duração: 132 minutos

Gênero: Comédia, drama, suspense

País de origem: Coreia do Sul



Arieta de Almeida


































Um Garimpo preserva o disco vinil em Ponta Grossa





O Disco de Vinil, também conhecido como LP (Long Play), foi um tipo de mídia analógica criado em 1948 no Estados Unidos e em 1958 no Brasil. O vinil era usado para gravar e reproduzir músicas através de um toca disco que fez sucesso entre os cantores e bandas da época.



A partir dos anos 90, a procura e venda por discos de vinil diminuíram drasticamente com a chegada dos CDs que garantiam maior capacidade, melhora no som, além de um tamanho menor e mais prático que os LPs. Em contrapartida, no início dos anos 2000 o vinil voltou a fazer sucesso e, em 2014 nos EUA, foram vendidos 9,2 milhões de LPs no país com músicas dos artistas renomados do momento.



Já em 2017 clássicos dos anos 1940, 50 e 60 foram os mais vendidos. Artistas e grupos como Elvis, Beattles, Michael Jackson e Queen, que começaram a carreira há muito tempo, venderam as primeiras músicas em discos de vinil e continuam até de hoje fazendo sucesso.



A loja de antiguidades em Ponta Grossa, Garimpo 1926, mantém viva a cultura de músicas antigas desde 2017 com um acervo de LPs de artistas das épocas passadas. A ideia de criar a loja surgiu de um grupo de empreendedores da cidade para transformar o espaço construído em 1926, em um local de lazer e cultura para a população. O casarão possui vinis, livros, café e outros itens de decoração vintage, como bicicletas, vitrolas, máquina de escrever, entre outros.





Criado nos anos 40 o disco de vinil reaparece no meio musical | Foto: Divulgação



Serviço:

A loja Garimpo 1926 está localizada na rua XV de setembro, 931 – Uvaranas, Ponta Grossa

Telefone: (42) 3025-2600

Página no Facebook: Garimpo 1926

Horário de funcionamento: de terça a sexta das 13h às 20h e sábado das 13h às 19h.



Natália Barbosa


































Campanha de natal na TV ocupa espaço como assunto relevante em PG





Campanhas de arrecadação de brinquedos tomam conta da mídia local na época que antecede o natal. A campanha Natal RPC, conforme analisado nos últimos seis dias, ocupa de 11 a 15 minutos da programação do jornal diário. O espaço varia entre reportagens sobre os brinquedos arrecadados, sobre entidades que doaram, o aplicativo desenvolvido especialmente para a arrecadação e entrevistas com pessoas que fizeram doações.



O tempo dedicado para a divulgação da campanha é considerado longo para um programa jornalístico. Os 11 a 15 minutos poderiam ser investido em matérias que retratam, por exemplo, a situação precária que muitas famílias carentes vivem em Ponta Grossa e outros problemas, como nos bairros, que merecem ser mostrados pela reportagem.



Acredita-se que a campanha poderia sim ser incentivada, mas através de alguma matéria produzida sobre a realidade daquelas pessoas que precisam receber ajuda e não entrevistas enaltecendo aqueles que contribuíram, fazendo algum tipo de doação. Não se deve criar um sensacionalismo em cima da realidade das pessoas, mas mostrar o porquê e o quanto necessitam de ajuda. Considera-se que assim poderia ser uma maneira até mais humanizada de incentivar a campanha para o natal.



Dedicar 25% do tempo do jornal para campanha institucional é dar prioridade para o auto marketing e deixar o jornalismo em segundo plano.



Nadine Sansana


































A ausência de espaços de lazer em PG



A ausência de espaços de lazer em Ponta Grossa é um problema crônico da cidade. A cidade se divide em 16 bairros: Boa Vista, Cará- Cará, Centro, Chapada, Colônia Dona Luiza, Contorno, Estrela, Jardim Carvalho, Neves, Nova Rússia, Oficinas, Olarias, Órfãs, Piriquitos, Ronda e Uvaranas. E possui uma enorme extensão, de 11km em seu eixo maior.



Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento da Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) existem na cidade 83 praças cadastradas, 69 delas podem ser consideradas como espaços livres voltadas ao lazer da população. As demais apenas fazem parte de espaços de circulação. Se contar as áreas verdes, também consideradas espaços de socialização e lazer com 70% de vegetação, Ponta Grossa possui um total de 229 espaços livres em todo o município. O total representa somente 4,4 km², ou seja, apenas 2,5% do espaço urbano de Ponta Grossa.



Para quem visita a cidade, é fácil pensar que aqui as áreas de lazer e espaços de convivência são fartos, principalmente pela ilusão causada no eixo central, movimentado com bares, lanchonetes, academias, restaurantes, parques e shoppings.



Porém, é muito distante da realidade dos moradores que não possuem, próximo a sua casa, opções de espaços para convívio  e precisam deslocar-se dos bairros para encontrar alguma opção de lazer no centro.





Na imagem acima: Distribuição dos espaços livres no município de Ponta Grossa - Fonte: Queiroz (2015)




Hygor Leonardo


































Experiência de garçom em exposição em Ponta Grossa





A exposição “Retratos da boemia em Ponta Grossa”, da autoria de Higor Gabriel de Almeida, apresenta 15 quadros sobre a vida do artista, quando trabalhou como garçom em um bar da cidade, durante quatro anos, período em que cursou Artes Visuais na UEPG.



Os quadros possuem cores fortes como vermelho, amarelo, laranja e azul, todas em contraste marcante. São pinturas que você consegue identificar o desenho da obra, mesmo que algumas tenham riscos e linhas traçados. Os quadros foram produzidos com tinta acrílica, nanquim (corante preto originário da China), tinta látex e giz pastel oleoso. A técnica mista é conhecida pelo uso de vários tipos de tinta.



A técnica varia de acordo com a pesquisa de cada artista, desde estilos a períodos da história da arte. Higor experimentou a influência do expressionismo, impressionismo e foi, aos poucos, aperfeiçoando a própria pintura. Ainda que os quadros chamam atenção pela técnica e pelas cores, o artista poderia aperfeiçoar a expressão, pois algumas obras reproduzem pinturas de perfis comuns, de rostos femininos, similares entre os artistas contemporâneos, o que não expressa uma novidade.



A exposição de Higor foi escolhida pelo edital da Prefeitura de Ponta Grossa e foi exibida no Conservatório Musical Maestro Paulino, durante o mês de novembro. A partir do mês de dezembro será exposta em bares e restaurantes da cidade. Os 15 quadros foram criados no período de dois meses.



Gabriella de Barros


































Teatros natalinos de PG não fogem da mesmice





Com a chegada do mês de Dezembro começam as preparações para a chegada do natal, data cristã comemorada no dia 25 e muitas religiões pregam crenças diferentes mas, para o cristianismo, a data é marcada pelo nascimento de Jesus. Para os cristãos, é o maior motivo para comemorar o Natal. Além da decoração e enfeites que marcam a época, é comum assistir teatros em escolas, igrejas e comunidades.



Quando se trata de teatro natalino, uma das primeiras coisas que vem à memória são as cantatas, espetáculos geralmente feitos por crianças que cantam músicas conhecidas sobre a magia do natal ou sobre o nascimento do menino Jesus.



Os grupos ensaiam durante dias para retratar da melhor forma o que, para eles, é o principal sentido do natal. No entanto, é preciso estar preparado e ser criativo para não cair na mesmice de sempre. Por se tratar de uma época que aspira bondade, generosidade e solidariedade, os teatros de natal deveriam trazer uma lição para as crianças que participam ou assistem e não somente retratar uma passagem bíblica.



Pela cultura religiosa existente na região, alguns tetros natalinos se limitam em representar praticamente as mesmas cenas dos anos anteriores. Seria possível inovar na forma de fazer o teatro que, para muitos, é a época mais esperada do ano. É importante ressaltar que o natal é um momento celebrado por diversas religiões e a magia poderia representar as diversas crenças e formas de comemorar.



Serviço:

Site: www.pontagrossa.pr.gov.br/cultura

Coro Cidade de Ponta Grossa e Coro em Cores: Missa Crioula e Navidad Nuestra

Data: 01 de dezembro – 20h

Local: Igreja São José

Entrada: Gratuito

Cantata de Natal com as Meninas Cantoras (Maestrina - Priscila Oliveira e Preparadora Vocal - Andresa Lino)

Data: 03 de dezembro – 20h

Local: Casa Velha Eventosh

Entrada: Gratuito

Vila cultural do papai noel - Parque ambiental de PG



Thaiz Rubik


































Em tempos digitais, resiste em PG o hábito de frequentar banca de jornal

 

O desenvolvimento da tecnologia, ao longo dos anos, proporcionou ao povo praticidade em diversas esferas sociais cotidianas. No jornalismo, isso não foi diferente. Com o passar dos tempos, o jornal impresso, o radiojornalismo e o telejornalismo se unificaram em recursos modernos, que caracterizam a era da comunicação em multimídia.

 

Hoje, basta ter um aparelho celular em mãos, conectado à internet, para obter acesso à notícias locais, nacionais e internacionais, tudo isso em tempo real. Em virtude disso, hábitos que antes eram frequentes, caíram em desuso entre as gerações atuais. O costume de ler jornal impresso resiste entre o público tradicional, que mantém o hábito de ir à banca mais próxima e comprar a edição do dia. No centro de Ponta Grossa, funcionam cinco bancas de jornais: duas na Praça Barão do Rio Branco, duas na Praça Barão de Guaraúna e a outra na Praça Marechal Floriano Peixoto.

 

A Banca Ponto Azul, localizada na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Rua Augusto Ribas, existe há mais de 30 décadas e é uma das mais tradicionais da cidade. O proprietário João Conceição dos Santos acompanhou a queda no número de vendas dos jornais impressos ao longo dos anos. Segundo ele, a média de venda de jornais ao longo da semana gira em torno de 10 a 20 exemplares ao dia, sendo nos domingos os dias de maior circulação de leitores. O maior movimento da banca se dá com venda de revistas, gibis e o comércio de conveniências.

 

Muito se fala sobre o fim do jornalismo impresso, por ser considerado um formato ultrapassado diante dos novos recursos disponíveis em nossa época. Em certos aspectos, a tradição resiste e se manifesta, ainda que em poucos indivíduos em relação a outras épocas, com o costume de comprar jornais nas bancas.



Em tempos onde a profissão é considerada - pelo atual governo, confirme Medida Provisória 905/2019 - um ofício sem necessidade de formação para o exercício, entre tantos outros ataques, há que se respeitar uma tradição rica em história e conhecimento, que agrega valor aos próprios leitores.

 

Serviço

Bancas: duas na Praça Barão do Rio Branco - na esquina da Avenida Bonifácio Vilela com a Rua do Rosário, e na esquina da Rua Saldanha Marinho com a Rua Augusto Ribas; duas na Praça Barão de Guaraúna, na Avenida Vicente Machado; e na Praça Marechal Floriano Peixoto, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, em frente ao Clube Ponta Lagoa.



Cícero Goytacaz


 





























Produzido pela Turma B - Jornalismo UEPG