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Foto: Ane Rafaely

A Agroleite 2017, realizada entre os dias 15 a 19 de agosto, na cidade de Castro, contou com a presença de representações femininas. As participações vão de trabalhadoras no campo em áreas predominantemente masculinas até as que trabalham na parte administrativa. Maieli Joana Batiston (29), zootecnista, relata que quando começou a trabalhar na empresa de nutrição animal, ela e sua irmã foram as primeiras mulheres a participar da feira e por isso sofreram discriminações. “Eu ainda sinto, no campo, desde aquela época, que na área de produção, quando chega uma mulher os homens pensam que nós não entendemos nada”, explica.

A participação das mulheres no agronegócio cresce a cada ano. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), em 2016 existiam cerca de 90 comitês territoriais de mulheres e cerca de 20% do público de feiras e leilões do setor era feminino. Mais abertas à inovação e ao conhecimento, 88% das mulheres que trabalham no agronegócio são independentes financeiramente e 60% têm ensino superior completo.  

Maiele deixa uma dica às mulheres que tem receio, mas querem entrar no agronegócio: “Hoje está mais fácil a mulher entrar no agronegócio que antigamente e se ela gosta disso, deve ir e fazer sem dar bola para o que vai acontecer”.

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