Estudante de história discute a representação das prostitutas no período imperial

“A prostituta é um manual vivo da forma antihigiênica”, cita Mariana Schulmeister. A recém-formada em Licenciatura em História, discute em sua monografia, as representações de prostitutas. No recorte que deu continuidade a apresentação dos trabalhos no GT “Discursos e representações de gênero”, a pesquisadora abordou as perspectivas apresentadas nos Annaes Brasilienses de Medicina de 1868-1875. Com base em suas análises, Mariana aponta que a imagem da mulher bela, recatada e do lar, que existia para servir seu marido, era suja pela existência imoral da prostituta. Mariana concluiu a apresentação, intitulada "Focos da libertinagem e da perversão: a representação da prostituta no Annaes Brasilienses de Medicina (1868-1875)", ressaltando que “as discussões de gênero tem caráter de urgência”.