A nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) foi eleita na terça-feira (18), com mais de 590 votos. A gestão Língua Solta é composta por acadêmicos de mais de 16 cursos de graduação da UEPG. A posse acontece na quarta (26), às 20h no DCE. 

 

 

Segundo a diretoria, é preciso combater o sucateamento que o ensino público sofre. Para o acadêmico de Letras e membro da Coordenação Geral da gestão 2018/2019, Guilherme Portela, o movimento estudantil é importante na luta por um ensino gratuito e de qualidade. Portela afirma que o DCE contribui com a formação de uma cultura e luta acadêmica. “O movimento estudantil precisa de autonomia”, reforça. A estudante da UEPG, Renata Pereira, aponta  que é preciso reforçar o poder que o acadêmico tem na universidade.

 

 

Nesta semana, o Diretório conversa com o reitor da universidade, Miguel Sanches Neto.  A expectativa é que exista um diálogo entre as gestões. "Esse  diálogo (...) precisa acontecer. Somente os estudantes conhecem os problemas que enfrentam no dia a dia”, defende o coordenador.

 

 

Para melhorar o ambiente acadêmico, a diretoria luta para implantar o ônibus intercampi, destinados aos acadêmicos que se deslocam entre os campi e dentro do Campus Uvaranas e o Caminho de Rotas Seguras, para aumentar a segurança dentro da universidade. A saúde mental é outro tema tratado pela gestão.  Também é apontado como meta regularizar os documentos da entidade, como o registro CNPJ, para que a diretoria possa participar de conselhos municipais.

 

 

Em 2017, após cinco anos desativado, o Diretório teve novas eleições. A necessidade de uma entidade que represente os estudantes surgiu após a ocupação da reitoria pelos acadêmicos no final de 2016. “O DCE é forte quando as entidades estudantis de base são participativas”, defende Mário Rocha, representante do Centro Acadêmico Carvalho Santos, do curso de Direito.