A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)  oferece tratamentos odontológicos gratuitos à população. São realizados procedimentos de restaurações, tratamento de canal, cirurgias, procedimentos estéticos, próteses, limpezas, raspagens e atendimento infantil. 

Os tratamentos são ofertados na clínica universitária, na qual os estudantes da área, com os professores, fazem uma avaliação do caso e colocam em prática os seus conhecimentos de sala de aula. Por conta da pandemia, as atividades ficaram suspensas. Mas voltaram em maio de 2021.

O estudante Felipe Coppla, do quinto ano de Odontologia, aponta que o retorno é importante tanto para a sua formação quanto para a população ponta-grossense. “Boa parte da população depende deste atendimento. Se o atendimento não ocorrer, a população fica desassistida em relação à saúde bucal”, avalia. 

Marina Semensati Lente Quente

Foto: Marina Semensati/Lente Quente

Estudantes de outros cursos da UEPG usam o serviço. Felipe Simão, aluno de Agronomia, ficou sabendo do clareamento por meio de uma postagem nas redes sociais. Ele diz que o tempo entre o agendamento e a primeira sessão foi de uma semana. “Enviei uma mensagem para o número que estava na publicação. Em seguida já viram a disponibilidade para  fazer os agendamentos. Em uma semana estava marcada a primeira sessão.”

Felipe destaca que, quando necessário, vai procurar o serviço novamente. Caso Felipe fosse a uma clínica convencional, ele desembolsaria ao menos R$ 450,00 pelo procedimento, de acordo com a tabela de preços da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos (CBHPO).

Leana Rebonatto fez seu tratamento odontológico em 2019. Indicada pelo seu pai, que também era paciente da clínica, comenta que foi muito bem atendida e que recomendaria para quem precisasse. Na ocasião, ela fez desde o pré-atendimento, com a avaliação e o raio-x, até os cuidados de pós do procedimento de canal na universidade. Leana considera necessária a permanência do projeto, mas observa que a divulgação dos serviços deveria ser feita de modo mais amplo, pois a população seria contemplada e os alunos teriam contato com o exercício da profissão. “Acredito que deveria ser mais divulgado e, também, que as unidades de saúde deveriam encaminhar pacientes, porque sabemos que pelo SUS existe uma demora nos atendimentos.”

Para mais informações, é possível entrar em contato através do telefone: (42) 3220 -3104.

 

Esta reportagem faz parte da edição comemorativa de 30 anos do jornal-laboratório Foca Livre. Leia o conteúdo completo clicando aqui.

Ficha técnica
Reportagem: Tamires Limurci
Edição e Publicação: Kathleen Borges e Eduardo Machado 

Supervisão de Produção: Muriel Amaral, Cândida de Oliveira e Jeferson Bertolini
Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen

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