Sebastião Natalio relata experiências de sua vida pessoal e profissional durante 31ª Secom

Para um jornalista, se familiarizar com o ambiente em que vai atuar é uma das formas de criar uma boa relação com as fontes. Foi isso que Sebastião Natalio apontou durante a 31ª Semana de Estudos em Comunicação (Secom), que reuniu estudantes de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Na oficina “Métodos de Reportagem”, o profissional contou sua trajetória na área da comunicação, com histórias de produções e bastidores de reportagens, nos mais diversos jornais.

Passando por portais regionais como Diário dos Campos e Gazeta do Povo, Sebastião é formado em Jornalismo pela UEPG e, atualmente, trabalha como freelancer, atuando em veículos como a Folha de São Paulo. De acordo com o jornalista, se atentar aos pequenos detalhes da apuração pode garantir uma boa produção.  "A forma com que você trata uma fonte, sem medir sua relevância profissional ou popularidade, torna a conversa mais fluida e faz com que as pessoas confiem em você”, analisa. 

Foto Marizandra Rutilli

Oficina de Métodos da Reportagem aconteceu no 3º dia da Semana da Comunicação. Foto: Marizandra Rutilli

Durante a oficina, os estudantes questionaram sobre a coragem do jornalista ao entrar no mercado de trabalho e quais são os maiores desafios do início de uma  carreira profissional, inserido na era digital. Para Sebastião, perder a timidez, medos e preconceitos fazem parte do processo de formação de um bom jornalista no ambiente da universidade e na sua inserção profissional. “Muitas vezes, eu simplesmente enviava minhas matérias sem cobrar valor algum. É muito importante, de início, ter ao menos o seu nome em voga. O público vai notar o seu esforço”, aponta. 

Além disso, Sebastião trouxe relatos pessoais sobre como a arte visual faz parte de sua vida dentro e fora do Jornalismo. De forma mais intimista, relatou sobre o câncer que venceu após dois anos, em meio à pandemia da Covid-19. “Diariamente, eu transcrevo o que vejo em um caderno, nem que seja um rabisco. Foi o que me ajudou durante um período de reclusão, e o hábito permanece até hoje, como se fosse minha descarga de criatividade para registrar acontecimentos”.

 

Ficha técnica:

Reportagem: Lilian Magalhães

Edição e publicação: Bettina Guarienti e Isadora Ricardo

Supervisão de produção: Muriel E. P. Amaral

Supervisão de publicação: Cândida de Oliveira, Marcelo Bronoski e Ricardo Tesseroli 

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