Na manhã do dia 25, acadêmicos dos cursos de Direito e Serviço Social fizeram um ato dentro do campus central da UEPG, em repúdio à falta de segurança nos campus da Universidade. Após o ocorrido da última quarta − quando o mestrando em Odontologia Eric Navarro, de 28 anos, foi baleado enquanto aguardava o ônibus dentro da UEPG Uvaranas −, estudantes reivindicam melhorias na segurança para os frequentadores da instituição.
O presidente do Centro Acadêmico de Engenharia Software, Thiago Teixeira, relata que, devido à atualidade do acontecimento, o centro aguarda o consenso da maioria dos membros para que pudessem divulgar o posicionamento: “declaramos apoio à paralisação estudantil e incentivamos a participação de todos os acadêmicos do curso nas manifestações”, relata.
O Centro Acadêmico de Engenharia de Materiais lamentou o fato e reivindica medidas efeitivas das autoridades, que proporcionem um ambiente mais seguro e saudável para as vivências acadêmicas. O Centro Acadêmico conta ainda que, no ano de 2016, a sede foi assaltada, o que ocasionou prejuízos e nenhuma solução ou ajuda da instituição foi oferecida.
O Centro Acadêmico João do Rio (CAJOR), de Jornalismo, entende que a segurança no campus é fundamental e que nós, como alunos, não temos como nos defender. “Nós repudiamos como Centro Acadêmico essas ações de violência e medidas paliativas que o Reitor tem adotado”. A secretária de educação do CAJOR, Débora Chacarski, comenta que paralisação que aconteceu no período da manhã, no campus central da UEPG, foi em solidarização ao menino que foi baleado na noite de ontem.
O grupo Resistência Estudantil UEPG organiza uma assembleia na noite desta quinta-feira (25), para debater com os estudantes o atual cenário da segurança da universidade. A assembleia acontece no Centro de Convivência no campus de Uvaranas da UEPG, às 19h. No campus central da UEPG, os alunos se reúnem para a confecção de cartazes em manifesto à segurança e aguardam as deliberações determinadas na assembleia no Centro de Convivência.