Foto: Nicolas Ribeiro

Algumas medidas foram tomadas para a melhoria da segurança no Campus de Uvaranas, é o que afirma o coordenador de comunicação da UEPG, Neomil Macedo, após o ocorrido do último dia 24, quando o estudante de pós-graduação em Odontologia, Eric Dario Acuña Navarro, foi baleado durante um assalto dentro da universidade. 

Segundo Neomil, já na quinta-feira, 25, uma viatura da polícia passou a fazer o policiamento exclusivo da UEPG, já que desde março deste ano, a patrulha era feita na UTFPR, UEPG, UNICESUMAR e CESCAGE por uma mesma viatura. Além disso, o coordenador afirma que foram também colocadas motos no policiamento, para que haja uma maior agilidade no deslocamento na parte interna do campus. 

Vale lembrar que, em entrevista ao Periódico, o próprio reitor, Luciano Vargas, se declarou contrário ao uso de armas na vigilância do local, por ser um objeto buscado pelos assaltantes, causando uma maior insegurança. Mesmo assim, acredita que o deve em manter a instituição segura não é dever da reitoria e defende que a segurança da universidade deveria ser garantida pelo serviço de segurança pública.

Na semana passada, o governador do estado, Beto Richa, esteve presente na cidade de Ponta Grossa, e, mediante solicitação, assumiu o compromisso de liberar recursos para a melhoria da segurança na UEPG. Neomil reitera que a universidade finalizou o projeto de revitalização da segurança do campus, que prevê um melhoramento na iluminação e no sistema viário da instituição, e que até o final da semana ele será entregue ao governo. “Nós finalizamos o projeto de segurança que estava sendo construído e durante esta semana será entregue ao governo estadual. Depois disso, é preciso aguardar o sistema burocrático até que o recurso seja liberado”, explica.

A presidente da Coordenação Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEG), Jane Villaca, se posicionou sobre a questão da segurança no campus, e aponta que a solução imediata para resolver a insegurança do local, seria a contratação de segurança privada, visto que a segurança pública não vem surtindo efeito positivo sobre os casos de violência. ”A própria universidade precisa tomar uma atitude, acho que é preciso contratar uma segurança particular para cuidar do campus à noite, já que está largada“.
O coordenador de comunicação ainda explica que foi feito um pedido ao governo estadual para que aconteça um teste seletivo para a contratação de agentes de segurança para o campus Uvaranas e, posteriormente, o campus central.

Adicionar comentário

Registre-se no site, para que seus comentários sejam publicados imediatamente. Sem o registro, seus comentários precisarão ser aprovados pela administração do Periódico.