O projeto musical “Sexta às Seis”, dá espaço para 30 bandas de Ponta-Grossa se apresentarem. Além de um cachê de R$800,00 para as “bandas premiadas” do projeto. O evento ocorre quinzenalmente na Estação Saudade, no Complexo Ambiental Manoel Ribas, quando não há indícios de chuva. Devido a média de público de 700 pessoas por noite, são previstas obras de revitalização para o local do evento, onde é realizado desde 2014.
Confira mais informações sobre o assunto no texto de Yuri Silva, Felipe Prates e Victor Ribas.
O Sexta às Seis é um projeto musical realizado pela Fundação Municipal de Cultura, dando espaço para as bandas da cidade. Neste ano, foram inscritas 54 bandas e selecionadas 30. O evento é feito em uma estrutura montada na Estação Saudade.
O integrante da banda Bootleg, Joás Gonçalves, comenta que a visibilidade aumenta depois que a banda participa do projeto. Cássio, que já se apresentou duas vezes no festival com sua banda, concorda com Gonçalves, “Em 2014 tocamos como banda de abertura e em 2015 fomos o show principal. Nos dias seguintes a esses shows, aumentou o número de curtidas na pagina da banda no Facebook, além de eu receber pedidos de amizade no perfil pessoal.
Nas ruas as pessoas reconheciam a banda e me cumprimentavam. Em novembro de 2015 fechamos a agenda, tocamos todo final de semana e então, em questão de visibilidade foi fantástico! O maior show da Astrid foi o Sexta às seis ano passado!”.
Os conjuntos presentes na categoria “bandas premiadas” deste ano, recebem um cachê de R$800,00 para se apresentar. Essa premiação é paga pela FMC, através de dinheiro cedido pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.
Machado aponta que há possibilidade da premiação subir para R$1.000,00 ano que vem. Segundo o edital de 2016, as bandas remuneradas só podem tocar dois anos seguidos. “É uma maneira de dar oportunidade a outras bandas da cidade, e não ‘ficar preso’ sempre às mesmas”.
As bandas que se apresentam no Sexta às Seis têm a opção de tocar sons covers ou sons autorais. O frequentador do evento comenta que covers agradam. “Covers agradam mais o público, porém as autorais mostram o trabalho da banda, então eu gosto das que mesclam isso e sabem fazer um show 'meio a meio', com covers para agradar o público e autorais para divulgar seu trabalho”, diz Felipe Cury Vergilio, estudante do Colégio Regente Feijó.
No entanto, outro frequentador do evento prefere as bandas autorais. “Eu prefiro quando as bandas optam por tocar músicas autorais, pois é mais gratificante para as bandas e para a ‘cena underground’ de Ponta Grossa”, aponta Douglas Richardt, estudante do Ceebja Professor Paschoal Salles Rosa.
Ouça também sobre o histórico do evento na reportagem produzida por Luiz Zak, Yuri Silva e Felipe Prates.