Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, desenvolvida pelo IBGE, metade da alimentação dos brasileiros é processada. 50,5% da alimentação é composta, na maioria das vezes, por comidas prontas, com aditivos químicos, alto teor de sódio e gorduras saturadas, produtos menos saudáveis e mais processados se comparados com alimentos in natura como frutas e verduras. Sabe-se que os produtos ultraprocessados são nutricionalmente desequilibrados e que o consumo desses produtos desenvolvidos pela indústria tem chamado a atenção cada vez maior da população brasileira em geral, fato preocupante pelos riscos à saúde.
Em 2006, o Ministério da Saúde lançou um Guia Alimentar para a População Brasileira, que divulga informações sobre alimentação e nutrição, o que evitar, as consequências positivas e negativos da ingestão. Entretanto, é uma tendência que o consumo de alimentos prontos aumente cada vez mais. É possível atrelar isso ao fato de serem mais acessíveis e práticos.
Outro fator explorado na pesquisa é o fato que pessoas mais jovens consomem mais alimentos processados do que idosos. Cerca de 26,7% da alimentação de jovens entre 10 e 18 anos é ultraprocessada. Falta ensino sobre alimentação nas escolas, investimento em políticas fiscais para a regulagem de rotulagens e publicidade de produtos processados. Assim, pode alcançar uma certa educação alimentar e reeducação em muitos brasileiros.

Confira a crítica em vídeo produzida por Denise Martins

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