Dificuldades de concentração, problemas familiares, falta de apoio técnico, necessidade financeira e complicações com a conexão de internet são situações comuns quando o assunto é o ensino remoto, alternativa encontrada pelas universidades para o ano letivo de 2020 durante a pandemia da Covid-19.
Muitos alunos acabam não conseguindo enfrentar toda essa situação e decidem abandonar os estudos. Outros até tentam acompanhar, apesar das dificuldades, mas convivem com o peso dos problemas já citados. 

 


Segundo dados da (pró reitoria de assuntos estudantis da UEPG) - a PRAE, cerca de 30%dos estudantes afirmam não possuir condições de se adaptar ao EaD. Quando o assunto é saúde mental durante o período, aproximadamente 20% dizem ter intensificado o quadro de ansiedade, enquanto 13% tiveram um primeiro contato com essa questão durante a quarentena.


Esses números mostram o quão delicado é o momento para os acadêmicos. No dia 02 de dezembro, o MEC determinou a volta às aulas presenciais em instituições federais para janeiro de 2021. Porém, revogou a medida após diversas reações contrárias. o MEC insistiu na decisão de volta presencial nas Universidades, dessa vez com data de 1º de março de 2021 e a reação negativa continua.


As universidades tem autonomia para decidir se retornam ao ensino presencial ou não. E aqui vale a pena refletir se esse é o momento para expor estudantes e professores ao risco de contaminação enquanto ainda não se tem vacina disponível para todos e todas no Brasil. Agora, mais do que decidir se retorna ao ensino presencial, as universidades tem autonomia para reconhecer o quão problemático foi o ano letivo de 2020 e propor alternativas que diminuam o impacto negativo do ensino remoto para professores e estudantes.

Ficha técnica:

Repórter: André Ribeiro

Vídeo: André Ribeiro

Edição: André Ribeiro

Supervisão: Manoel Moabis, Jeferson Bertolini, Angela Aguiar.

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