Uma Skatista Radical: é esse o nome de um filme que se encontra no catálogo da Netflix. O enredo vai contar ou, melhor dizendo, mostrar a descoberta de Prerna, uma adolescente Indiana que, após se apaixonar pelo skate, precisa decidir se irá cumprir as expectativas da sociedade ou realizar seu sonho de participar no campeonato de skate. 

O filme me levou a refletir sobre coisas que são impostas às meninas desde muito cedo e que devemos cumprir, deixando de lado nossas próprias vontades. Outra coisa a ser notada no filme é que Prerna se encontra numa situação de trabalho infantil, deixando a escola de lado.

Esse filme foi lançado em 2021. Coincidentemente, no ano em que o skate fazia a sua estreia nas Olimpíadas, e vimos pela primeira vez, mundialmente, a força do skate feminino e aonde esse pode chegar. Uma continuação do que foi visto nas olimpíadas é o mundial de skate street (SLS) que, no ano passado, consagrou a brasileira Pamela Rosa como bi campeã mundial. 

Capa do filme "Skater Girl". Foto: reprodução

Neste ano, no final de semana de 16 e 17 de julho, tivemos a primeira etapa de 2022 da Street, em que a japonesa Yumeka Oda fez História ao atingir 9.4, a maior nota feminina no campeonato.

Esses exemplos remetem ao filme porque a personagem precisava lidar com uma cultura que não aceita que ela ande de skate e nem que ela se dedique a isso, mostrando quantas meninas precisam de incentivos, pessoas que apoiam e mostrem que elas podem fazer aquilo que quiserem. 

Grandes skatistas como Rayssa Leal, Pamela Rosa, Yumeka e muitas outras devem ser vistas pelas próximas gerações para que essas tenham coragem de fazer aquilo que tem vontade. No filme, Prerna precisou de incentivo para ir atrás de seus sonhos, como na cena fortíssima que retrata quando ela foge de ser apresentada para pretendentes e vai para o campeonato de skate. Isso mostra sua paixão pelo esporte, além de quebrar padrões e incentivar o encontro com a Liberdade. 

Outro elogio ao filme, antes de concluir, é a lição de vida que traz, além de mostrar outra cultura e uma certa dose de esperança para um mundo mais justo e melhor.

 

Ficha técnica

Aluno: Emelli Schneider da Silva 

Publicação: Ana Luiza Bertelli Dimbarre

Supervisão de produção: Marcos Zibordi

Supervisão de publicação: Marcos Zibordi e Mauricio Liesen

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