Segundo a prefeitura de Ponta Grossa, existem 150 pessoas em situação de rua na cidade. Esse número é variável, já que muitos são itinerantes e não ficam por muito tempo.
Uma das instituições auxiliadoras, é a Casa da Acolhida, uma entidade filantrópica de iniciativa do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs da região de Ponta Grossa. Em funcionamento desde 2001, abriga temporariamente pessoas em situação de risco, como moradores de rua, desempregados e aquelas que sofrem violência no lar.
O abrigo acolhe até 50 pessoas.No momento o local está em estado de lotação e necessita de doações como açúcar, café, objetos de higiene e roupas masculinas, “o que mais precisamos são roupas masculinas, pois a grande maioria dos abrigados são homens e viajantes”, relata João Marques, atendente da Casa da Acolhida.
A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), também dá assistência á essas pessoas por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS POP), onde os serviços são focados a pessoa em situação de rua.
O CREAS, faz cerca de 400 atendimentos por mês. Oferece comida, banho e a realização de documentos e encaminhamento para hospital ou clinicas de reabilitação. O centro de atendimento também faz abordagens na rua, e recebe denúncias, porém, para a assistente social responsável pelo CREAS, Rose Cristóforo, não é o suficiente “nós encaminhamos para o albergue, mas tem muita gente que quer ficar na rua, Mesmo a noite, no frio, nós abordamos e eles não querem sair dali”.