Chegada da marcha realizada pelo MST ao INSS - Foto: Marina Santos

Como parte das atividades programadas para o Dia Internacional da Mulher, o MST concentrou mulheres na praça Barão de Guaraúna para então marchar até o INSS, por volta das 11h30. O objetivo da manifestação, de acordo com a pedagoga e assentada Simone Rezende, é o de lutar contra a PEC 287, que prevê uma reforma na PrevidênciaSsocial, prejudicando principalmente as trabalhadoras rurais.

De acordo com a coordenadora da brigada Emiliano Zapata Genecilda Gotardo, a manifestação em frente à Previdência Social foi acompanhada por pessoas de cidades vizinhas, como Teixeira Soares, Castro e Palmeira. O motivo da manifestação ter sede em Ponta Grossa se deve ao fato de o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) da cidade ser o principal de toda a região Centro-Sul e, portanto, ser local importante para a tomada de decisões.

Como a manifestação acontece durante todo o dia, os assentados se organizaram na arrecadação e preparo de alimentos para cerca de 400 participantes. “As doações de alimentos foram encaminhadas até a brigada Emiliano Zapata e distribuídas para o grupo responsável em preparar as refeições”, garante Genecilda.

A marcha do MST continuou depois da parada para o almoço no INSS e seguiu até a Câmara Municipal de Ponta Grossa. Os manifestantes seguiram a Marcha com carros e caminhões de som e também com cartazes reivindicando respeito com as mulheres.

A camponesa do assentamento Contestado Priscila Facina conta que a Marcha estava com aproximadamente 450 trabalhadores. “Estão chamando de reforma, mas é o desmonte da Previdência e esse momento é muito importante para informar  a população”, declara Fassína, chamando atenção para o real objetivo do movimento.

 

Durante o almoço, MST distribui marmitas aos manifestantes - Foto: Marina Santos

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