Foto: Bruna Pereira

 

Um dos atos promovidos pelo MST no Dia Internacional da Mulher ocorreu na Câmara dos Vereadores em uma sessão extraordinária que tratava, principalmente, da reforma previdenciária e do movimento feminista dentro do MST. Ouça o pronunciamento:

A militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Maria Izabel Grein, 68, defendeu o papel dos camponeses na produção agrária, afirmando que a falta de renda fixa para os trabalhadores impede que a colaboração seja maior.

Outra reclamação de Maria Izabel refere-se à PEC 287, que causa retrocesso nos direitos trabalhistas. De acordo com ela, o futuro da mulher do campo é perder seus direitos. "Uma campesina não suporta trabalhar até os 65 anos", afirma. A militante também atentou para a violência contra os movimentos sociais, apontando uma lei que os fere diretamente.

A representante do MST Elaine de Lima, 28, abordou o papel do movimento feminista na violência contra as mulheres. Elaine relatou que o grupo foi impedido de trazer sua perspectiva à mística pela política da Câmara dos Vereadores. Ela reitera que a luta é baseada no diálogo e na participação ativa. “A luta não está restrita ao dia 8 de março, mas abrange todas as práticas golpistas desde o golpe contra a ex-presidente Dilma”, alega Elaine.

Confira a fala de Maria Izabel Grein:

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