Crítica de Ponta
Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você
Filme Paranaense retrata transfobia em comédia romântica
Em Alice Júnior, filme do ano de 2020, a trama gira em torno de uma adolescente trans que mora em Recife (PE) e tem um canal no Youtube, onde compartilha experiências pessoais e usa a própria imagem como representatividade para ajudar e conversar com outras meninas. Porém, Alice vê a vida mudar do dia para a noite, pois o pai trabalha com fragrâncias de perfume e precisa estudar uma pinha que só tem no estado do Paraná, mais precisamente em Araucárias do Sul, em Curitiba.
A adolescente, que viu um amor platônico ficar em Recife, faz a trama em volta de um sonhado primeiro beijo, que a cada quilômetro de Recife ao Paraná, ia ficando mais longe. Ao chegar na cidade nova, vai para um colégio católico conservador, que não a vê com a identidade de gênero que ela se identifica. Os preconceitos que ela vive vão desde o uniforme, que ela é obrigada a usar um masculino, até o acesso aos banheiros, onde ela é proibida de frequentar o feminino.
Anne Celestino Mota interpreta a Alice no filme paranaense | Foto: Reprodução
O filme trata a intensidade dos problemas que uma adolescente trans pode viver, além das dificuldades que a própria adolescência já proporciona, deve lidar com pessoas preconceituosas e intolerantes. A obra foi premiada internacionalmente nos festivais de Berlim, na Alemanha e, aqui no Brasil, nas cidades de Vitória, no Espírito Santo, no Rio e em Brasília.
Gravado no estado do Paraná, a fictícia cidade de Araucárias do Sul é, na realidade, uma locação na Região Metropolitana de Curitiba, pois foi gravado no município da Lapa.
Por Tayná Lyra
Serviço:
Data de estreia: 11 de setembro de 2020
Duração: 1h 27min
Gênero: Comédia
Direção: Gil Baroni
Roteiro: Luiz Bertazzo
Elenco: Anne Celestino, Emmanuel Rosset, Surya Amitran
Artistas fazem sucesso na internet com mix musical
Lançado em junho de 2021, o medley de músicas dos anos 2000 interpretado por Giana Althaus e Lucas Vinícius traz um toque de rock e acústico para músicas famosas da época. Com seis minutos de duração, a mistura traz faixas como: “Candy Shop” do fifith cent 50 Cent, “Smack That” do Akon, “What Goes Around Comes Around” do Justin Timberlake, “Don’t Lie” do grupo Black Eyed Peas e “So Sick” do cantor NeYo. A mixagem das faixas foi feita pela Hataka Studios e a sonoridade foi criada pelos próprios artistas que tocam os instrumentos durante todo o vídeo.
Giana e Lucas na gravação do medley disponível no Youtube | Foto: Reprodução
As influências dos anos 2000, como a moda e a música, voltam aos dias atuais e as pessoas estão consumindo mais produtos de décadas passadas, como o vintage anos 1990. Se você é um amante dos anos 2000, fã da Giana e do Lucas ou apenas quer aproveitar uma boa música, o medley está disponível no canal do Youtube “Lucas Vinícius”.
Desde o começo da pandemia, o aplicativo de vídeos TikTok faz sucesso entre as pessoas de diversas faixas etárias e se tornou uma forma de trabalho e reconhecimento pelo público. Giana Althaus, que é natural de PG, sempre faz sucesso entre os ponta-grossenses com vídeos de covers musicais, mas quando entrou na nova plataforma estourou e hoje tem mais de 1.5 milhão de seguidores, compartilhada até pelo jogador Neymar Jr. Já Lucas Vinícius está na internet desde 2013 fazendo vídeos no Youtube pelo canal “Lucas Inutilismo” onde tem mais de 4.5 milhão de inscritos.
Por Ana Paula Almeida
Serviço:
“00’s insane medley ft. Giana”
Lucas Vinícius e Giana Althaus
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zBtS5UT6l_Q
Projeto debate violência contra mulher através de teatro e palestras
O projeto "Mulher, consciência e ação" realizou palestras sobre a violência contra a mulher, do dia 7 ao dia 11 de junho. O evento consiste na apresentação do espetáculo "O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou", produzido e dirigido por Michella França, seguido da realização das palestras ministradas pela pesquisadora da área de Serviço Social, Bruna Miranda.
O monólogo expõe realidades enfrentadas por mulheres cotidianamente, denuncia estruturas machistas que se reproduzem e se repetem na sociedade e demonstra a construção de papéis sociais que revelam práticas machistas e de violência no País. Na peça, dividida em 5 partes, Michella França utiliza uma corda para representar os sentimentos de uma vítima de violência. A personagem se depara com situações de agressão e, só depois de alguns anos, consegue sair do relacionamento abusivo.
Michella França durante o espetáculo “O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou" | Foto: Reprodução/Facebook Grupo Dia de Arte
No primeiro dia, a palestra destaca o tema “Relacionamentos abusivos e o ciclo da violência contra as mulheres”. A segunda live do projeto aborda os “Fatores determinantes e implicações da violência contra as mulheres”. No terceiro dia, o tema analisa os “Contextos e tipos de violência contra as mulheres”. No quarto dia de evento, a peça faz uma passagem “da culpabilização à resiliência: o rompimento do ciclo da violência”. E o último dia apresenta o tema “Redes de apoio e de enfrentamento à violência contra as mulheres”.
O evento foi transmitido através de lives pelo Facebook do Grupo Dia de Arte. O projeto foi realizado com o incentivo do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIFIC), da Prefeitura de Ponta Grossa, da Fundação Municipal de Cultura e do Conselho de Política Cultural.
Por Deborah Kuki
Serviço:
Projeto “Mulher, consciência e ação”
Perfil Grupo Dia de Arte no Facebook
Disponível em: https://www.facebook.com/grupodiadearte/
Exposição digital apresenta esculturas e pinturas de artista plástico local
A Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa (FMCPG) promove a segunda exposição de artes visuais da Sala Digital Lúcio Ribeiro, com a Mostra ‘O Homem e o Artista’ do artista plástico Alberto Mayer. A exposição online conta com 15 trabalhos do autor, que variam de esculturas em concreto celular a pinturas a óleo sobre tela, cartão, madeira e Eucatex.
A exposição começa com duas esculturas em concreto, sobre flores, onde os opostos como a rigidez do material de trabalho e a figura de um jardim e um buquê se encontram, os formatos das folhas e caules demarcados e moldados na textura da pedra. Em sequência destacam-se as pinturas, que variam de 2006 a 2020 e focam quatro temas principais: flores, mosaicos, formas geométricas e o espaço. As obras geralmente se utilizam de diversas cores vivas e intensas, delimitadas por linhas e formas, ocupam todo o quadro e levam ao observador diferentes pontos de interesse e sensações.
A obra Sideral II, por Alberto Mayer - Óleo sobre tela – 50x70cm | Foto: Reprodução/FMCPG
Alberto Mayer se formou em 1974 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, nos cursos de Matemática e Engenharia Civil. Foi professor, durante dois anos na própria UEPG, de Mecânica Aplicada em Engenharia de Materiais e Estruturas de Aço e Madeira em Engenharia Civil. Em 1973, Mayer foi um dos fundadores do Festival Nacional de Teatro (FENATA), quando participou do elenco do espetáculo ‘A Moratória’, texto clássico da dramaturgia escrito por Jorge Andrade, na ocasião, dirigido pelo teatrólogo e ator Telmo Faria.
O artista também participou de exposições coletivas como a 2ª Mostra de Artes Unimed em 2005, Galeria Lúcio Ribeiro em 2006 e o 3º Salão de Arte Popular na Casa da Praça de Castro, em 2007. Atualmente trabalha no ramo de Construções Metálicas, com obras projetadas em Ponta Grossa e no Paraná.
A exposição busca ampliar os espaços voltados para cultura e levar trabalhos de artistas locais para a comunidade durante a pandemia. Na Sala Digital João Pilarski, a exposição está em dupla chamada de ‘Generosidade e Expressão’, com obras do artista Sidney Mariano e de Pedro Henrique Widelski, de 8 anos.
Por Gabriel Ryden
Serviço:
Exposição: O Homem e o Artista
Autor: Alberto Mayer
Local: Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa – Sala Digital Lúcio Ribeiro https://cultura.pontagrossa.pr.gov.br/sala-digital-lucio-ribeiro/
Programa Nilson de Oliveira é referência de radiojornalismo em Ponta Grossa
O slogan “Programa Nilson de Oliveira, a notícia ao alcance de todos” define a importância de levar informações completas para todas as classes e camadas sociais, de forma simples e comunicativa, o que define a proposta do trabalho do programa, que vai ao ar de segunda a sexta, a partir de 6h30 minutos da manhã, na Mundi FM 99.3
A emissora conta com diversos programas ao longo do dia, um dos destaques é ‘Nilson de Oliveira’, transmitido através da estação 99.3, Facebook, Youtube e pelo site da rádio. Os apresentadores são César Santos, Lucas Franco, Elinto Rocha, Marcelo Franco e os proprietários Nilson de Oliveira e Marcelo Rangel. Exibido de segunda a sexta-feira, das 6:30 às 8:30 da manhã, com duração de aproximadamente 2 horas. A Rádio Mundi FM foi fundada em 1986 por Nilson de Oliveira, e conta com a participação dos filhos, o ex-prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel e o deputado federal Sandro Alex de Oliveira.
Logo do programa Nilson de Oliveira com transmissão pela rádio Mundi FM | Foto: Reprodução
O rádio jornal apresenta as primeiras notícias do dia, que foram destaques no município, na região e informações do mundo, que são comentadas rapidamente pelos locutores. Para a audiência que não tem tempo para acompanhar toda a programação, é feito um giro dos repórteres, onde se destacam as notícias do dia e o que vai ser apontado ao longo do jornal.
A partir dos principais jornais que circulam no Paraná e em todo o País, os locutores leem as manchetes, resumindo as informações que foram destacadas. Os telespectadores que assistem ao programa através do Facebook e pelo Youtube podem visualizar as imagens colocadas na tela quando o repórter apresenta os acontecimentos e também conferir os patrocinadores que ficam posicionados na barra inferior direita da tela.
Dividido em 4 blocos, o programa abre com as notícias hard news, até as 7:30 da manhã. A partir do segundo bloco seguem as notícias leves ou generalidades, e pode-se observar que os repórteres opinam sobre os informes e comentam os assuntos abordados ao longo da exibição, além de transmitir os comentários feitos pelo público através das redes sociais.
Por Larissa Godoi
Serviço:
Programa: Nilson de Oliveira
Transmissão: Rádio Mundi FM 99.3
Facebook: https://www.facebook.com/mundifm
Site da Rádio Mundi: https://mundifm.com.br/
Aluguel de bicicletas no Lago de Olarias reduz espaço de pedestre na calçada
Desde dezembro de 2020, o serviço de aluguel de bicicletas opera no Lago de Olarias, em Ponta Grossa. A empresa PG Triciclos e Bicicletas aluga os equipamentos recreativos para passeios individuais ou em família. O empreendimento funciona diariamente no Lago. De segunda à sexta a partir das 14 horas e nos finais de semana a partir das 9h30.
Foto: Reprodução/Facebook
O Lago de Olarias possui faixas separadas para pedestres e ciclistas. No entanto, há trechos em que ambas as faixas se encontram e se tornam mais estreitas. Isso faz com que pedestres e ciclistas tenham que disputar espaço nas calçadas, o que torna o tráfego de pessoas mais intenso e dificulta o distanciamento social. O caso se agrava quando os pedestres precisam se afastar para permitir a circulação dos triciclos.
O passeio de 30 minutos custa R$10 reais e o de uma hora custa R$15. Já o valor do passeio dos triciclos para a família com até 4 pessoas custa R$25. As bicicletas são equipadas com rastreador GPS a fim de evitar furtos. Portanto, a pedalada só pode ser feita ao redor do Lago. Os equipamentos são todos higienizados antes do uso.
Por Larissa Onorio
Serviço: PG Triciclos e Bicicletas
Local: Lago de Olarias, em frente ao deck
Preços: 30 minutos - R$ 10 | 1 hora - R$ 15 | Triciclos - R$ 25
Horários: Segunda a sexta-feira a partir das 14h | Sábado e domingo a partir das 9h30
Coxinha feita de mandioca oferece sabor diferenciado ao paladar do Pontagrossense
Uma loja com produtos derivados da mandioca, a AIPIM, foi inaugurada na cidade de Ponta Grossa em setembro de 2020. Mesmo recente, o espaço apresenta variedade na oferta de lanches. No cardápio, se encontram diversas opções de aperitivos, tanto em doces quanto de salgados.
A reportagem do Crítica de Ponta separou para análise a coxinha de mandioca com recheio de frango e requeijão. Muitas pessoas podem estranhar pelo nome, mas basta uma mordida para se encantar pelo sabor. O cliente pode escolher entre três sabores de recheio: frango e requeijão, carne moída e costela cremosa. O preço da coxinha é de R$ 7,00.
Foto: Reprodução/iFood
O diferencial mesmo está na massa, que é feita a base de mandioca (90% aipim e 10% farinha de trigo). Diferente do que geralmente pode-se encontrar na cidade, a coxinha de mandioca não vem pingando óleo. A massa é suficientemente seca e saborosa, e o recheio também é apetitoso. Caso a coxinha não seja a primeira opção do cliente, ele pode escolher entre outros pratos como por exemplo o pão de linguiça com mandioca. A loja AIPIM está presente no Facebook e no Instagram.
Nas redes, a loja recebe elogios por parte dos clientes que fazem questão de destacar o atendimento e a qualidade da comida. O pedido da reportagem foi feito pelo aplicativo digital iFood, e entregue dentro do prazo estimado. O lanche é apropriadamente embalado e chega do jeito que saiu da loja: quente e crocante. O pedido também pode ser retirado no estabelecimento, que fica na Rua Ermelino de Leão, 1949-B, bairro de Olarias, em Ponta Grossa.
Por Levi de Brito
Serviço: informações da loja AIPIM
Preço da coxinha de mandioca (unidade): R$ 7,00
Tempo de entrega: 35 a 45 minutos
Local: Rua Ermelino de Leão, 1949-B, Olarias, Ponta Grossa