Crítica de Ponta
Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você
Um descaso com a obra de arte a céu aberto em Ponta Grossa
Azulejos quebrados no chão, pichação e sujeira nos murais são alguns problemas encontrados no Memorial do Tropeirismo | Foto: Manuela Roque.
O Memorial do Tropeirismo, localizado na rotatória da Rua Silva Jardim, é um dos marcos da cidade de Ponta Grossa. A obra, de autoria do artista plástico ponta-grossense Douglas Mayer, homenageia a rota dos tropeiros, a qual deu início à fundação do município. Por se tratar de uma produção a céu aberto, a obra carece de cuidados há anos pelo poder público.
Inaugurado em 2003, o Memorial do Tropeirismo é composto por quatro murais com pinturas em cerâmica nos tons de azul e uma escultura de cimento, que engloba um totem vertical com desenhos em alto relevo e uma estátua de aço de um tropeiro, apontando na direção do morro que originou a cidade, onde atualmente se encontra a Catedral Sant’Ana.
Talvez, poucos moradores percebam a obra na correria do dia a dia. Já os mais corajosos, que se atrevem a atravessar a rotatória movimentada para vê-la de perto, encontram um memorial destruído pelo descuido, tempo e pela própria população.
A pilha de azulejos quebrados e caídos no interior da obra e uma pichação no desenho de um dos tropeiros são os primeiros aspectos que chamam a atenção. O Memorial também teve uma placa de cobre furtada, ficando apenas o buraco que a mesma ocupava no totem vertical. A natureza também domina o espaço: além do limo e da sujeira acumulada nos murais, o cuidado com a jardinagem do local é precário.
Além da falta de manutenção, a inacessibilidade ao Memorial é outro empecilho. A rotatória não possui uma faixa de pedestres para acesso à obra. Quem quiser ver com calma deve passar correndo pela rua. E para chegar até a escultura, é preciso enfrentar um trajeto de pedras, pois não há escadas ou rampas.
O descaso do poder público local com o Memorial do Tropeirismo gera certas questões. Por que as produções artísticas a céu aberto em Ponta Grossa carecem tanto de cuidados? Até quando monumentos como este ficarão à mercê do tempo, da falta de manutenção e da dificuldade de acesso? E quando será dado o primeiro passo para preservar uma obra que se aproxima do vigésimo aniversário? São muitas perguntas sem respostas e, mesmo assim, a imponência do monumento mostra que se trata de uma obra que, a cada dia que passa, perde um pouco da beleza original, mas nunca a importância.
Por Manuela Roque
Serviço:
Título: Memorial do Tropeirismo.
Artista: Douglas Mayer.
Ano de instalação: 2003.
Endereço: Rua Silva Jardim, Centro – Ponta Grossa.
Kpop: Cultura coreana é a nova febre entre jovens pontagrossenses
Grupo musical de K-pop "Blackpink" | Foto: Reprodução.
Um movimento musical coreano ganha adeptos em Ponta Grossa. O k-pop, a música pop coreana, já não se limita ao mundo musical, pois se caracteriza como uma atitude e um estilo de vida. A cultura oriental vinda da Coreia do Sul, que inicialmente ganhou destaque do outro lado do globo, hoje domina praticamente o mundo todo.
Além das músicas, os fãs do estilo copiam os asiáticos nas vestimentas, estilo, moda e comportamento. Os fãs se inspiram nos idols que, na maioria das vezes, são integrantes dos grupos de k-pop. Alguns dos grupos famosos do mundo são BTS, Blackpink, Twice e Exo.
Os grupos coreanos possuem grandes acessos e visualizações nos trends, são bandas que chegam a ter bilhões de acessos como o clipe de “DDU-DU DDU-DU” de Blackpink. O MV, assim chamado os clipes pelos kpoppers, é o mais assistido do girlgroup, com 1,8 bi de reproduções no youtube.
Os fãs denominados kpoppers baseiam o estilo pelo visual dos idols. O que é utilizado em shows e clipes são altamente buscados nas lojas. João Vinicius, 21 anos, é fã do gênero desde 2015 e conta que todas as vezes que a banda favorita (Exo) lança clipe e o idol Sehun utiliza, por exemplo, uma calça estilo cargo, ele busca nas lojas da cidade um modelo parecido.
O gênero existe desde 1992 na Coreia, mas no Brasil chegou em 2013 com Gangnam Style do Psy. Joanna dos Santos, 22 anos, é fã do gênero desde 2009, conta que gostar de kpop sempre foi normal. “Escutava desde nova, o que foi um boom nos últimos anos foi apenas uma novidade no cenário da música ocidental”, explica.
Joanna ressalta o motivo de gostar do gênero: "é como o mundo pop da música norte-americana, mas o k-pop entrega uma história com grupos que vão além de ouvir a música”. A fã comenta também sobre as características que esses artistas entregam, o que mais encanta Joanna é a parte artística, as inovações nos conceitos de álbuns e performances.
Em Ponta Grossa pode-se identificar características do movimento kpop pelas ruas, por meio dos visuais, com adornos como meia calça arrastão ou rasgadas, luvas curtas, penteados como dois coques na cabeça e roupas na cor pastel.
A cidade já recebeu eventos privados dedicados ao k-pop. No entanto, jovens que se encontram para treinar coreografias, conversar sobre as bandas favoritas marcam encontros no Parque Ambiental através das redes sociais e amigos. Os encontros não possuem periodicidade e, até início de março, não houve nenhum encontro em 2022.
Por Maria Eduarda Eurich
Serviço:
Gênero musical e movimento cultural: Kpop
Origem: Coreia do Sul
Expressões em PG: hábitos, vestes e música.
Comunidade exclusiva sobre K-pop: https://aminoapps.com/c/kpoppt/home/
Soda italiana é opção de bebida em cafés de PG
Bebida original italiana faz sucesso em cafés de Ponta Grossa | Foto: Duckbill.
Existem várias comidas e bebidas típicas nos cardápios brasileiros que são de origem estrangeira, alguns pratos são cópias adaptadas e outras são idênticas. Esse é o caso da soda italiana, bebida de origem italiana, feita com água gaseificada e xarope com sabor. Segundo o portal Italianismo, uma invenção de italianos na américa. A bebida foi uma alternativa para aliviar o calor da cidade de São Francisco, na califórnia.
A reportagem do Crítica de Ponta, experimentou a soda de três cafés, o Duckbill, Café Ferrara e Tortas Wolf. Os três estabelecimentos atendem pelo aplicativo e em lugar físico. O diferencial entre eles é o valor e os sabores. Segundo os representantes do estabelecimento o sabor mais pedido é o de Maçã Verde, sabor que foi experimentado.
Em relação ao gosto, é literalmente uma água com gás, com o gosto da fruta. É refrescante por ser gelado e suave se comparado com o refrigerante, que tem outros vários ingredientes artificiais. Único ponto é que, por ter gás, precisa ser consumido rápido, como as demais bebidas.
Os sabores encontrados foram Pêssego, Tangerina, Cranberry, Morango, Framboesa, Jabuticaba, Lichia, Maracujá, Morango, Limão Cravo e Siciliano, kiwi e frutas vermelhas. Em relação ao valor, eles vão de R$9,00 a R$17,00, geralmente em 300 ml.
Em Ponta Grossa a soda pode ser encontrada tanto no Ifood, como em outros sete estabelecimentos e também em comércios presenciais. Pode ser uma opção para acompanhar outros pratos.
Por Rafael Piotto
Serviço:
DuckBill
Rua Doutor Paula Xavier, 1275 - Centro de Ponta Grossa.
Tortas Wolf
Rua Theodoro Rosas, 1074 - Centro
Ferrara
Rua Santos Dumont, 945 - Centro
Banda ponta-grossense Castanheira lança primeiro disco: ‘Tô por Aí’!
Capa do álbum "Tô por Aí!" | Foto: Banda Castanheira.
O álbum Tô por Aí, com cinco músicas autorais da banda Castanheira, retrata os anseios da juventude em conquistar a própria liberdade, viajar, conhecer lugares novos e se aventurar no amor. As cinco músicas do EP se encaixam ao estilo musical reggae e possuem uma vibe praiana, recheadas de instrumentos musicais, melodias suaves, lentas e dançantes.
E, por falar em praiana, esta é uma referência que não falta no álbum! A praia é citada em três das cinco músicas, inclusive na capa do EP, retratando o amor da banda pelo litoral. Tô por Aí está disponível nas plataformas digitais desde fevereiro/22 e o lançamento oficial acontece em março, no bar CBGBar.
A primeira canção intitulada “Sexta-feira” fala da vontade de se mudar e viver em outro lugar, principalmente no mar e relaxar com o amor, “Correnteza” também segue a linha romântica. Já a música “To Por Aí”, mesmo título de EP, fala sobre uma pessoa jovem e livre, que luta para construir um futuro, mas sem esquecer das suas raízes. Já as músicas “Não vai” e “Outro lugar” retratam algumas das crises da juventude, em que você se vê repleto de mudanças com problemas, saudades... vivendo constantemente em uma montanha russa de emoções e de vontade de viver, onde “tudo muda quando você decide mudar”.
A banda Castanheira é formada por Matheus Dallas (vocal e violão), Gabriel Padilha (baixo), David Vulcanis (guitarra), Bruno Willian (percussão) e Patrick Vasconcelos (bateria). Eles formaram a banda em 2021, numa brincadeira durante o encontro entre amigos que se reuniam para tocar por pura diversão no CBGBar.
Por Yasmin Orlowski
Serviço:
Álbum: ‘Tô por Aí’
Artista: Castanheira
Produção autoral independente. Ponta Grossa, 2022.
Disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_mAIozk2KwE_TMT4kc0uF4SJS1Ci_nyTmA
Balaclava se torna tendência de moda na pandemia, mas que nem todos conseguem usar
Balaclava, gorro feito de lã que cobre a área do rosto é uma das principais tendências de moda para 2022 | Foto: Manuela Roque.
Entre os mais antenados nas semanas internacionais de moda, a reinvenção de um acessório do século XIX chama a atenção: a Balaclava, uma espécie de gorro, geralmente feito de lã ou crochê, que cobre toda a área do rosto, deixando apenas os olhos à mostra.
Historicamente, a Balaclava está relacionada à cidade ucraniana de mesmo nome, palco de diversas batalhas durante a Guerra da Crimeia, onde tropas britânicas e irlandesas usaram o acessório para lutar contra os russos no inverno. Anos depois, manifestantes separatistas pró-Rússia no Leste Europeu se apropriaram do gorro, que até pouco tempo atrás, era relacionado a um comportamento ameaçador.
Com a chegada da pandemia, a Balaclava ganha outro significado e passa a ser vista como um acessório que disfarça as máscaras usadas contra a Covid-19. A peça também se torna uma das principais tendências de passarela e é composta por adereços, como pedrarias, orelhas de bichinhos e logomarcas de grifes.
Contudo, a popularização da Balaclava vem gerando debates sobre estereótipos raciais e religiosos nas redes sociais. Ativistas do movimento negro alegam que, quando usado por pessoas negras, o gorro é associado à criminalidade e pode ocasionar situações de racismo. Internautas também fizeram comparações entre ela e o hijab, veste usada por mulheres muçulmanas que cobre todo o rosto. Enquanto a Balaclava é considerada um acessório prático e estiloso, o hijab é visto de maneira preconceituosa.
Aos poucos, a Balaclava também está caindo no gosto dos jovens ponta-grossenses. Nas ruas, ela já é vista, mas de forma tímida. Afinal, o acessório ainda causa polêmica. Artesãs da cidade também já expõem alguns modelos para venda, mas a procura é pequena, pois nem todas as pessoas podem usar a peça com tranquilidade nas ruas. Vale questionar se o mundo da moda realmente é inclusivo ou se ainda continua reproduzindo tendências e recriando peças segregadoras.
Por Manuela Roque
Serviço:
Dicas de como usar a Balaclava: https://stealthelook.com.br/balaclava-a-tendencia-de-inverno-polemica-que-esta-fazendo-a-cabeca-das-fashionistas/
Confira em detalhes as polêmicas por trás da Balaclava: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/balaclava-na-moda-entenda-a-polemica-sobre-o-acessorio-de-vestuario
Killing Eve e a problemática da popularidade dos Serial Killers
Pôster oficial de divulgação da série Killing Eve | Foto; Globoplay
A série televisiva britânica Killing Eve teve a estreia da quarta temporada em fevereiro deste ano. A trama, que gira em torno dos encontros e desencontros entre a assassina em série Villanelle e a espiã do governo britânico Eve Polastri, retrata a crescente popularidade de pessoas que cometem crimes brutais.
Entre os tópicos discutidos na quarta temporada está o mistério sobre quem são os 12 membros da organização secreta envolvida no financiamento dos assassinatos ocorridos na série. A série também trabalha a crise de identidade de Villanelle, em que a personagem mostra vontade de mudar de vida, buscando respostas na religião e na terapia. Enquanto isso, Eve investiga a organização secreta, ao mesmo tempo em que luta contra o sentimento que nutre pela assassina.
A trama se desenrola de forma lenta, porém atrativa. O interessante é que a personagem Villanelle é rotulada diversas vezes como psicopata, por possuir características como não sentir empatia ou remorso, ser calculista e sentir-se vazia. Mesmo que Villanelle seja a vilã da trama, o carisma, humor, sedução e sarcasmo da personagem fazem com que os telespectadores torçam por ela e se comovam com a história. Outra série que traz personagens psicopatas que cativam o público é You, da Netflix, lançada em 2018. O suspense psicológico tem como protagonista Joe, um stalker assassino que, pelo charme e obsessão, conquista diversos fãs.
Um aspecto que ganha destaque na mídia é o crescimento de “adoração” por serial killers, que chegam até a virar ícones da cultura pop, roubando a cena em diversos filmes, séries e livros. Um exemplo de conteúdo produzido em Ponta Grossa sobre o assunto é o canal “Jaqueline Guerreiro”, centrado em narrações de casos criminais e que já soma mais de 3 milhões de inscritos.
Porém, uma das discussões que permeiam o fascínio por serial killers é quando a simples curiosidade vira fanatismo. Um pouco mais longe, nos Estados Unidos, existe um site em que você pode comprar itens reais pertencentes a assassinos em série. Voltando ao Brasil, pode-se citar como exemplo Suzane Von Richthofen, que ganhou visibilidade após o lançamento do filme A menina que matou os pais” e O Menino que matou os meus pais. A assassina possui diversos fãs clube no twitter, e ganhou até tatuagem de fã! A principal pergunta aqui é: até onde o fascínio deixa de ser saudável?
Por Yasmin Orlowski
Serviço:
Série: Killing Eve
Lançamento: Fevereiro de 2022 (Brasil)
Emissora: BBC America
Gênero: Drama/Suspense
Temporadas: 4
Duração: Aproximadamente 50 minutos cada episódio (8 ep.)
Ano: 2018/2022
Disponível em Streaming: Globoplay
Culinária oriental conquista adeptos em Ponta Grossa
Peças de sushi Orientali no cardápio de restaurantes da Cidade | Foto: Maria Eduarda Eurich
Para quem aprecia a culinária oriental, Ponta Grossa possui mais de 30 opções de restaurantes que servem sushi. Um dos estabelecimentos que oferecem comida japonesa e também comida chinesa é a franquia Orientali. O restaurante possui três lojas na cidade, uma localizada no Shopping Palladium, outra no Shopping Total e a terceira no mercado Muffato do bairro Uvaranas. O restaurante trabalha com buffet, que custa R$89,90 o quilo/livre nos shoppings. No mercado, o livre custa R$54,90 por pessoa e o buffet por quilo R$69,90.
A pista de comidas conta com diversas opções, as que ganham destaque são niguiri, um bolinho de arroz com salmão por cima, temaki, um cone de alga com arroz e recheio de salmão e cream cheese. O hossomaki é o sushi enrolado em alga e arroz com diversos recheios como salmão, pepino, kani, etc. O uramaki sushi enrolado ao contrário, diferente do hossomaki, é a alga colocada por dentro e o arroz por fora. Outra opção é o sushi hot roll, uma criação brasileira, que é conhecida como sushi frito, empanado com alga frita e farinha panko. Outro diferencial são os sushis doces, o de morango com goiabada traz um sabor leve e diferenciado com a mistura de arroz e alga.
O restaurante Orientali escolhido para avaliação foi o da praça de alimentação do Shopping Palladium. O serviço é eficiente, a pista de sushi apresenta as comidas de maneira organizada por categorias gastronômicas orientais, sem filas para escolher as peças com calma. Além dos sushis são servidos também itens da culinária chinesa como o yakissoba e guioza, além de pratos da culinária brasileira, como camarão à milanesa.
O valor de R$ 89,90 em um buffet não é acessível para o padrão socioeconômico da maioria da população da Cidade, mas considera-se um cardápio vasto com opções de frutos do mar, um item caro da culinária. O horário de atendimento varia de acordo com as unidades, nos shoppings o horário de funcionamento é das 11h às 21h. No mercado Muffato, em Uvaranas, o atendimento é das 11h15 às 20h45. Para quem prefere pedir para entrega, o restaurante também está no iFood .
Por Maria Eduarda Eurich
Serviço:
Unidades: Orientali - Shopping Palladium, Shopping Total e Muffato Uvaranas
Endereço: Ermelino de Leão, 703 / Av. Dom Pedro II, 350 / Vicente Sposito, 205
Instagram: @orientalipg
Telefone: 42 98870-2023
iFood: www.ifood.com.br/delivery/ponta-grossa-pr/orientali-shopping-total-nova-russia/d952ba50-e840-40cc-bff0-3eaeb48d257e
Jornalismo especializado em agronegócio fomenta formas de manejo sustentáveis
As notícias do portal abrangem agricultura, pecuária bovina e suínos | Imagem: Reprodução do site
O site DigitalAgro oferece notícias diversificadas relacionadas ao agro, com um foco maior nas áreas de inovação dentro da agricultura. Na busca de parâmetros ligados à produtividade, sustentabilidade e consumo consciente do meio ambiente, o site é alimentado pela área de estratégia e inovação da Cooperativa Agroindustrial Frísia, em Carambeí.
O principal espaço de informação do site para quem consome notícias ligadas ao agronegócio é a aba News. Na plataforma é possível acessar as mais diversificadas notícias, ligadas às formas de trabalho nas lavouras, tendências, e outras notícias que impactam no mercado, como por exemplo, os atuais conflitos entre Ucrânia e Rússia e as consequências na economia.
Em relação aos textos, o site segue um formato predominante de notícias, poucos materiais são reportagens. Já a linguagem do texto, carrega termos característicos de quem está inserido no agro, outros públicos podem ter um pouco mais de dificuldade na leitura, mas nada que impeça o consumo das matérias.
No site, existe também o espaço nomeado como Connection, focado em selecionar ideias e startups que possam colaborar com novas formas de plantar, colher, produzir e distribuir os alimentos. Além da produção de notícias, o portal realiza um evento anual focado em inovação. Nos anos anteriores, por conta da pandemia, o evento foi online, mas para 2022 já está sendo planejado com realização presencial ao mês de Julho.
Interessados podem conferir as notícias tanto no site, como acompanhar por meio da plataforma do Instagram. Se preferir receber notícias semanais, é possível se inscrever na newsletter ‘Café com inovação’, que veicula com conteúdos inéditos semanais pelo email.
Por Rafael Piotto
Serviço:
https://digitalagro.com.br/
Instagram: @Soudigitalagro
Escritoras pontagrossenses lançam coletiva infantil
Coletânea Memórias Afetivas por Alessandra Perrinchelli Bucholdz e Sofia Pirroncello Cavalheiro | Foto: Maria Eduarda Eurich
A coleção de livros infantis Memórias Afetivas, da autoria de Alessandra Perrinchelli Bucholdz e Sonia Pirroncello Cavalheiro, traz cinco histórias baseadas em fatos reais com memórias de diversas infâncias relacionadas com a vida das escritoras. A coleção foi ilustrada pelo artista pontagrossense Élio Chaves.
Fazem parte da coletânea os livros Coisas de Sofia, Reinações de vô Tonico, Um aniversário especial, A lata de cortar cabelo e Brunices - história do pensamento infantil. A proposta dos livros é interessante, pois as histórias são escritas de uma maneira que o leitor se identifica com alguma situação descrita, despertando memórias experiências.
Outro ponto a destacar é a interatividade que os livros trazem, além da história e imagens ao decorrer de cada narrativa, as páginas contêm um QR Code, que leva o leitor a fotos, dados, receita, gifs, músicas, documentos, depoimentos e outras informações das histórias dos personagens. Todos os livros da coletânea possuem como medida de acessibilidade audiolivros, que são acessados também por QR Code.
Mesmo inéditos, os livros já agrupam premiações. Reinações de vô Tonico e A lata de cortar cabelo venceram o prêmio Outras Palavras de literatura infantil no Paraná. Um aniversário especial ganhou o prêmio “Leia Mais MS” da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul e o livro Coisas de Sofias foi selecionado no edital “Cultura feita em Casa”, do estado do Paraná.
O projeto recebeu apoios da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura (PROMIFIC) e todos com produção da ABC Projetos Culturais.
Por Maria Eduarda Eurich
Serviço:
Coleção: Memórias Afetivas
Livros individuais: R$ 20,00 cada. Cinco livros: R$ 90,00.
Ponta Grossa: ABC Projetos Culturais, 2021.
Autoria: Alessandra Perrinchelli Bucholdz e Sonia Pirroncello Cavalheiro
Ilustração: Élio Chaves