Movimento Estudantil vai a Câmara de Vereadores e Prefeitura, repudia prisão de aluno da UEPG e obtem liberação do Cartão Estudante no trasporte coletivo

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O Movimento “Libera Meu Cartão” surge após a Viação Campos Gerais restringir o uso do Cartão Estudante, que isenta alunos em 50% do valor de tarifa, e o Passe Livre ao ínicio do ano letivo. Estudantes da UEPG, UTFPR e secundaristas formam o “Movimento Estudantil Independente”, como defendido por Raphaela Pacheco, acadêmica de Engenharia Química na UTFPR, durante a sessão ordinária da Câmara de Municipal de Ponta Grossa no dia 21/05.

 

Cerca de 40 pessoas são deixadas do lado de fora, apenas cinco adentram o gabinete para conversar com assessores. Rangel não dá as caras, mas a Prefeitura formula às pressas o Decreto nº 11.420, que altera a Lei 7,018/2002. O documento entregue aos protestantes cita erroneamente o ano de aprovação da lei, diz ser de 2004, erro corrigido no Diário Oficial do dia seguinte. A alteração concede apenas a estudantes do ensino superior o direito de uso irrestríto da meia tarifa no transporte Coletivo.

Repúdio

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Os estudantes presentes na manifestação também repudiaram a repressão contra o estudante de História Wagner Sousa no último dia 19. O aluno foi abordado por quatro políciais à paisana e sofreu escoriações no braço. Após o ocorrido, ele foi levado ao Instituto de Identificação da Polícia Civíl. Wagner também teve o contrato de dois anos de duração rescindido depois de dois meses de prestação de serviços. De acordo com a diretora do arquivo, Renata Morais, Wagner fazia um bom trabalho. Mas eram “ordens do gabinete”.

O advogado do Sindicato dos Docentes da UEPG, Adriano Quost, defende Wagner. Segundo Adriano, os estagiários não possuem as mesmas garantias que concursados, e a administração pode rescindir contratos como este a qualquer momento. “Mas trata-se de um ato político, não há como provar. O Sindicato se posicionará contra a demisão”, afirma. De acordo com o advogado, há audiência marcada para o dia 16/06, onde deve ser proposto um acordo entre as partes. Se aceito, Wagner não terá antecedentes criminais.

 

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