Na sexta-feira (11), a equipe do Portal Periódico recebeu oito gestores municipais para uma entrevista coletiva. Participaram da atividade os secretários Paulo Barros (Meio Ambiente), Paulo Henrique Carbonar (Indústria, Comércio e Qualificação Profissional), Ary Lovato (Cidadania e Segurança Pública), Márcio Ferreira (Obras), Cláudio Grokovski (Finanças) e Robson Xavier da Silva (Saúde). Também estiveram presentes o procurador geral do município, Marcos Freitas, e a vice-prefeita Elizabeth Schmidt.
A coletiva durou aproximadamente duas horas e contou com a participação dos estudantes de todas as séries do curso Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Foram debatidos temas como a redução da área de proteção da Escarpa Devoniana, o aterro Botuquara, a segurança nos campi universitários, a TV Educativa, gastos públicos municipais, o programa "Mais Médicos", entre outros. Confira alguns destaques da entrevista.
Segurança: Para o secretário de Cidadania e Segurança Pública, Ary Lovato, as informações divulgadas na tarde de ontem por redes sociais sobre possível retaliação pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), são exageradas e não passam de boatos. Logo após a entrevista, a Polícia Militar chegou a fazer patrulha nas imediações e dentro do Campus Central. Sobre o Campus Uvaranas, o secretário acredita que as medidas de segurança devem ser discutidas e tomadas pela própria Universidade, já que a instituição é de âmbito estadual. "A UEPG tem metade do orçamento da Prefeitura de Ponta Grossa", afirmou.
Meio Ambiente: A Secretaria do Meio Ambiente de Ponta Grossa esteve ausente em reunião entre os gestores ambientais dos 12 municípios atingidos pelo Projeto de Lei 527/2016 - que prevê a redução da área de proteção ambiental da Escarpa Devoniana - promovida pelo deputado Rasca Rodrigues (PV) em 27 de junho na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Segundo o secretário Paulo Barros, a secretaria municipal não participou da reunião pois não foi informada em tempo hábil.
O secretário também respondeu a perguntas sobre a situação do Bosque Honório, em Oficinas, ameaçado por empreendimentos imobiliários. Segundo Barros, o bosque não se configura como área de preservação ambiental e "as árvores que estão em risco de extinção como embuia ficarão fora da área de corte, as árvores que estão dentro da área de corte estão velhas (...) e são possíveis de serem suprimidas, segundo a legislação ambiental".
Além desses temas, a coletiva de imprensa tratou de assuntos como LGBTfobia, participação da mulher na política municipal, transparência dos sindicatos, desemprego e infraestrutura urbana. Em breve você poderá conferir a entrevista com os gestores no Portal Periódico.