Após extinção do Centro de Atenção à saúde (CAS), os atendimentos se tornaram precários. Foto - Andressa Zanffalon

Segundo as funcionárias do local, a principal reclamação dos pacientes é em relação ao tempo de espera para a consulta. A instituição de saúde principal agrega duas unidades de saúde e o SAMU, o que dificultou o trabalho dos médicos e enfermeiros no momento de transição do CAS para Unidade Básica de Saúde.


 
Segundo a paciente Luzia Rosa de Oliveira, as pessoas ficam bastante tempo esperando e reclama: “cheguei antes das 14h e fui atendida perto das 16h”. Luzia também comenta que, com a extinção do CAS, é preciso ir até o local para “pegar receitas e para conseguir remédios tem que ser no dia marcado”. Outra paciente Fabiane Freitas, diarista, também reclama do modo de funcionamento da unidade de saúde: “Se não pegar o remédio no dia, os funcionários não entregam mais. Não entendo o motivo de tirarem o CAS da cidade”.

Segundo a agente comunitária do bairro, Marcia Silva, a mudança no modo de atuação entre as duas instituições de saúde fez com que muitos parassem de frequentar o local. Segundo a técnica em Saúde Bucal, Paula Mello, o CAS do Nova Rússia foi um dos últimos a serem fechados na cidade. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa não informou a razão da extinção dos CAS. O Centro de Atenção à Saúde funcionou no bairro até junho de 2015, ao lado do Terminal Nova Rússia, onde hoje funciona a Unidade Básica de Saúde Enfermeiro Romulo Pazinato.

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