A entrega das obras de reforma das guaritas da rodoviária, orçada em aproximadamente R$55 mil, foi adiada. A previsão inicial era 18 de dezembro, porém o mau tempo atrasou as obras, que serão entregues em 15 de janeiro de 2016.
De acordo com o gerente da rodoviária, Marcos Paulista, a cobertura da guarita deveria estar no projeto inicial, mas a burocracia dos órgãos e os trâmites longos para liberação da verba fizeram com que a obra começasse com atraso, prejudicando os funcionários que trabalham no local, observa Paulista. O principal transtorno causado pela obra é a falta de informação, uma vez que os ônibus não são anunciados quando entram na rodoviária. O anúncio acaba sendo feito pelas próprias empresas, na base do grito e em horários de fluxo intenso, o que, segundo algumas pessoas, traz transtornos aos passageiros.
Bruna França vivenciou esse problema. Na tarde dessa terça, 15, ficou aproximadamente duas horas esperando pela irmã e a maior dificuldade foi descobrir qual ônibus estava chegando. "A cada ônibus que chega, tenho que me aproximar para descobrir da onde veio". Para ela, além da falta de informação sobre os ônibus, o quadro de horários normalmente está desatualizado.
O encarregado de agência de transporte Edgar Taborda explica que as agências são cobradas pela falta de informação e que em horários de pico os embarques e desembarques são tumultuados. "Quando não há identificação do ônibus, a empresa pode ser autuada e a única solução encontrada é avisar os passageiros em tom de voz alto", acrescenta.
Outro problema com a reforma das guaritas é a falta de controle de velocidade dos ônibus. Antes das obras, os veículos eram obrigados a parar nas cancelas. Taborda comenta que a atenção na plataforma deve ser redobrada, pois o risco de acidentes, devido à velocidade, aumentou. Não há funcionários da administração para controlar a velocidade dos ônibus, mais uma “atribuição a cargo da empresa", completa o funcionário.
Mesmo com a previsão ampliada para a entrega da obra, a expectativa dos funcionários e dos passageiros é que ela seja concluída para as festas de final de ano, quando o fluxo de pessoas e ônibus dobra no local.