A ausência de infraestrutura e acessibilidade em Ponta Grossa é alvo de reclamações de pessoas que possuem dificuldades de locomoção. Calçadas desniveladas e em péssimas condições, prédios públicos e ônibus não adaptados são alguns obstáculos que os portadores de deficiência física enfrentam todos os dias.
Para a cadeirante Silmara dos Santos Assis, a cidade não está preparada para receber pessoas que possuem dificuldade de locomoção. “As calçadas têm obstáculos, rampas e degraus que dificultam a passagem. Na Rua Balduíno Taques, por exemplo, há rampas que deveriam facilitar o acesso, mas por serem diferentes dos padrões acabam dificultando”.
O Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência “Jamal Farjallah Bazzi”, localizado na Rua Benjamin Constant, também não dispõe de acessibilidade. Quando a pessoa desce do ônibus, enfrenta uma séria de dificuldades: não há rampas para acessar o calçada, que também em péssimas condições.
Segundo Rafael José Shwab, diretor de esportes da Associação Ponta-grossense de Emancipação para Deficientes (APEDEF), próximo ao terminal de Uvaranas há lugares que não existe calçadas e aonde há, estão em péssimas condições, com postes ou buracos que atrapalham a passagem. Quando chove a situação torna-se ainda mais complicada. Não há como transitar pelas calçadas, o que obriga os pedestres a dividirem a espaço com os carros. Ponta Grossa teria que mudar não só a questão do transporte público, mas tudo o que diz respeito à acessibilidade, já que é uma cidade que não pensa em pessoas com deficiência”, afirma Rafael José Shwab.