“A participação da população na Conferência Municipal de Saúde de Ponta Grossa garante a democracia”. Esta é a avaliação do conselheiro municipal de saúde, Leandro Dias. Em 2018, a Conferência ocorre nos dias 7 e 8 de Dezembro com o tema “Democracia e saúde: luta e resistência em defesa do SUS”.

Para Dias, a participação das pessoas através dos movimentos sociais nas funções de conselheiros é um avanço na gestão pública dos recursos, que antes era centralizada. Para ser conselheiro é preciso participar de ao menos uma das pré conferências realizadas desde Setembro. São ao todo 12 representantes civis que tem o dever de fiscalizar e questionar os conselheiros governamentais.


De acordo com Leandro Dias, a falta de participação das pessoas está relacionado à política brasileira. “O desinteresse está ligadoà falta de credibilidade que a população tem com a política e os políticos”, afirma. Segundo ele, a divulgação é pequena, mas os conselheiros e os movimentos participantes tentam incentivar a população para a participação da Conferência. “Quanto maior a presença da população mais força teremos para discutir no Conselho”, explica Dias.


“Participar da Conferência é uma oportunidade de votar para o que consideramos o melhor para a população”, explica Genecilda Gotardo, agricultora e ex-participante do Conselho Municipal de Saúde . A conselheira ressalta que a conferência é aberta para a população e todas as pessoas têm voz ativa para opinar.A servidora pública Taís Ferreira avalia que, ao participar da conferência, a população toma conhecimento das políticas e da aplicação do dinheiro público na saúde. “É importante opinar e ter o poder de voto nas decisões tomadas com nosso dinheiro na área da saúde”, diz.


As pré-conferências acontecem em diversos bairros da cidade como estratégia para acolher o maior número de participantes ao processo, que é de interesse da maioria da população.

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