Na quinta-feira (14) os trabalhadores retomaram as atividades após greve mesmo sem acordo com a Prefeitura. Na quarta-feira, frente à baixa adesão, os servidores tentaram fazer um novo acordo com o governo. “A nova proposta pede reajuste salarial a partir de julho e o não desconto dos dias paralisados, além da criação de um limite aos cargos comissionados na Prefeitura”, explica Nathasja Rotter. A proposta foi recusada pelo Prefeito.

Os servidores municipais de Ponta Grossa tentam dialogar, sem sucesso, com a administração da Prefeitura para negociar a reposição salarial da data base do reajuste salarial, que venceu no mês de Maio. Com a demora na negociação, os servidores decidiram paralisar os trabalhos na segunda-feira, 11/06.

A proposta inicial foi apresentada em 12 de Abril, na assembleia da categoria. “A primeira proposta dos servidores foi a reposição da inflação de 2,64% e um pedido de aumento salarial de 2,36%”, conta Nathasja Rotter, assessora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa. Cerca de um mês depois, o Prefeito respondeu que só daria a reposição integral da inflação em setembro ou um aumento de 5% no auxílio alimentação sobre o piso salarial dos servidores. “Os trabalhadores não aceitaram a proposta, por considerar injusta”, lembra a assessora de imprensa. A segunda assembleia da categoria, na quarta-feira, 6/06, aprovou greve a partir do dia 11. Dos trabalhadores consultados, cerca de 70% votaram pela aprovação da greve.

“O ataque aos direitos dos trabalhadores acontece em todas as áreas e está se agravando cada vez mais”, avalia a jornalista Luciane Justus, assessora do Sindicato dos Docentes da UEPG, destacando a importância de apoiar o movimento.

Uma nova assembléia acontece na terça-feira, 19/06, às 17:30 horas, em frente ao prédio da Prefeitura de PG.

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