Falta de acessibilidade às pessoas com deficiências; ausencia de ciclovias e ciclofaixas, de passarelas, faixas de pedestres e travessias elevadas; os diversos problemas do transporte público, como superlotação, tarifa, centralização do fluxo de pessoas; e o acelerado espraiamento de áreas urbanas em territórios rurais. Estes foram os principais problemas apontados no grupo de trabalho.
Outras preocupações também pautaram os debates e se tornaram propostas ao relatório do evento, tais como a urgência em:
- descentralizar o fluxo de ônibus e criar novas rotas periféricas;
- rever a legislação em relação à gestão pública, em aplicabilidade estadual;
- adequar equipamentos públicos de forma a garantir a acessibidade ao pedestre, às pessoas com necessidades especiais e ao ciclista, através de implantação de sinalização, faixas e calçadas adequadas;
- integrar modais de transporte através da garantia de acessibilidade dentro do transporte público; e
- incluir no processo de aprovação de novos loteamentos habitacionais a indicação do corredor de transporte público, contemplando rotas e pontos de paradas, e do projeto de calçada, de acordo com o detalhamento do poder público.
"As crianças saem da aula afoitas e, muitas vezes, correm em direção às ruas, o que já causou muitos transtornos. A faixa elevada é essencial", defende o secretário de organizações e relações públicas da Associação de Usuários de Transporte Coletivo de Ponta Grossa (AUTRANS) Luiz Carlos Gorchinski.
O engenheiro da autarquia de trânsito Gary Dvorecky alega que é preciso tomar cuidado com o espalhamento da urbanização em áreas rurais produtivas e que a legislação deve ser revista. E, por fim, a pertinência do evento ao município.
"É interessante a realização da conferência justamente no ano do Plano Diretor, para a voz da população ser ouvida e considerada", afirma Nisiane Madalozzo, arquiteta e urbanista.
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