Segundo informações da Polícia Militar, o boletim de ocorrência foi registrado ontem (24) por volta das 20h30. No B.O., consta que a vítima chegava ao ponto de ônibus na Avenida Carlos Cavalcanti, no bairro de Uvaranas, quando foi abordada por dois indivíduos, sendo que um deles portava uma arma de fogo. Contudo, segundo amigos das vítimas, o assalto ocorreu dentro do campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Confira o relato da Tenente Natália, responsável pelas relações públicas do 1° Batalhão da Polícia Militar.
O jovem peruano de 28 anos Éric Navarro também estava no ponto de ônibus e se recusou a entregar o celular, o que teria motivado o disparo com a arma. Éric foi atingindo na região tórax, socorrido pelo SIATE e encaminhado para o Hospital Regional. Andrés Dávila, amigo da vitima, contou ao Periódico que Éric está consciente, respira sozinho, mas continua na UTI.
Éric é intercambista e está no Brasil desde março de 2016, cursando pós-graduação em Odontologia na UEPG.
Na mesma noite também foi registrada outra ocorrência de furto de celulares, e a polícia trabalha com a hipótese que os suspeitos são os mesmos do assalto que vitimou Éric, como afirma a Tenente Natália.
Polícia Civil
De acordo com a Polícia Civil, o assalto ocorreu dentro do Campus de Uvaranas, no ponto de ônibus próximo às piscinas do bloco F. O delegado Fernando Maurício Jasink, da Seção de Furtos e Roubos da 13ª Subdivisão, afirma que a Polícia está efetuando todas diretrizes com objetivo de apurar a ocorrência, porém, não pode oferecer detalhes para preservar o caráter sigiloso da investigação. Ouça o relato do delegado Fernando.
O delegado conta que na noite de ontem (24), houve a apreensão de dois adolescentes que foram identificados por um furto perto da região onde ocorreu o assalto a Éric. Por enquanto, os jovens são considerados suspeitos do caso.
Fernando ressalta a importância do registro do boletim de ocorrência para contabilização do número de assaltos no campus e colaboração com as investigações da Polícia Civil, que atua com um número insuficiente de policiais. “A Polícia Civil deve trabalhar muito daqui pra frente, considerando que temos um quadro de efetivos limitado”, afirma Fernando Maurício.
Por enquanto a reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa não procurou o Delegado.