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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 

Munchen Fest volta ao seu local de origem

 

Millena Lopata

 

A primeira Munchen Fest teve seu início no Parque Ambiental em 1990, com a ideia de promover a festa da cerveja original, que era produzida na cidade. A partir da segunda edição, foi transferida para o Centro de Eventos de Ponta Grossa, que foi construído especialmente para abrigar a festa e eventos de grande porte. A partir deste ano, a Prefeitura Municipal decidiu mudar a tradicional festa do “chope escuro” para seu local de origem, o Parque Ambiental.

Em 2018, o evento acontece de 15 a 18 de novembro, com a programação toda voltada para as bandas locais e regionais, com foco em preservar a cultura germânica e seus grupos folclóricos , bebidas e as comidas típicas.

Mas por outro lado, observamos uma estrutura que não é das melhores para receber uma festa com esse porte. Se perdem os shows nacionais de rock, sertanejo e pop que eram bem procurados pela população, assim podendo ocorrer um esvaziamento desse público que iria por conta desse tipo de atração.

O prefeito Marcelo Rangel, em um de seus pronunciamentos, afirmou que o (Parque Ambiental) pode ser acessado a pé, de táxi, ônibus ou carro de aplicativo”. Mas a questão é que o centro de eventos também pode ser acessado da mesma forma, além de possuir um estacionamento mais amplo e que não interfere, por exemplo, na entrada e na saída dos ônibus, já que que o Parque Ambiental fica em frente ao terminal central da cidade.

 

Clube de leituras A obra Olhos D’água reúne contos e conquistou o terceiro lugar no prêmio Jabuti em 2015.

Priscilla Pires

Lançado em 2014, Olhos d’agua retrata experiências de vida de mulheres negras de diferentes idades. Conceição Ernesto traz 15 contos de denúncia à violência urbana, à pobreza e à desigualdade social.

Ao lembrar-se da cor dos olhos da mãe, a autora redescobre as próprias memórias. Narra ainda outras histórias de mães, filhas, avós e amantes. Palavras que retratam a dor em forma de poesia.

Conceição não economiza na profundidade da escrita ao tratar temas como discriminação racial, de gênero e de classe. E ainda a fome, a miséria e a violência.

As obras da autora mesclam o lirismo e a crítica contrastados em temas fortes e polêmicos.

Entre os mais marcantes estão Ponciá Vicêncio (2003), Becos de memória (2006), Poemas da recordação e outros movimentos (2008) e Insubmissas lágrimas de mulheres (2011).

Livros que combinam poemas, sentimentos e narrativas potentes.

 

Grupo de Alimentação Inclusiva traz diversidade na culinária de Ponta Grossa

Renato Valenga

 


Cerca de 95% das alergias alimentares estão ligadas ao consumo de alimentos como o leite, ovo, e trigo. Pensando na alimentação inclusiva, o Grupo Luau Terra produz alimentos veganos e livres de contato com alimentos que causam as principais alergias.
O Luau Terra começou com a união de duas famílias que têm filhas alérgicas. Hoje, eles trabalham com os conceitos de economia solidária, sistema de organização que prega a autogestão, o cooperativismo e o trabalho justo.Os alimentos frescos atraem o paladar. A mistura de ingredientes - como o alho poró e o palmito ou o champignon com tomate - trazem um contraste interessante para os recheios das tortas. O pão sem glúten também é uma aposta que cai muito bem com patê de grão de bico também produzido pelo Luau.
O grupo tem um cardápio diverso. Entre os alimentos estão os bolos doces com cacau, tortas de palmito, alho poró e legumes e pães sem glúten, além de Gersal e sal de ervas. A variedade do cardápio é ampla e atrai os consumidores que buscam uma alimentação saudável e consumo consciente. Apesar do atendimento limitado, sem espaço físico para comercialização, o Luau Terra atende encomendas de diversos públicos através das redes sociais.

 

 

 
 
 

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Edição produzida pela turma A
 

 

 

 
Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.
 

Felipe Teodoro estreia com "Onde os pássaros cantam doentes"

Saori Honorato

Onde os pássaros cantam doentes é o livro de estreia de escritor ponta-grossense Felipe Teodoro. O compilado de 25 poemas trazem Ponta Grossa de maneira crua e realista e aborda temas como a vida de pessoas em situação de rua, o uso de drogas, a prostituição e a opressão policial.

Em vez de exaltar as belezas da cidade, o poeta oferece uma visão contrária e exalta o que ela tem de pior, a realidade crua e fria das ruas abandonadas. A visão pessimista que o poeta tem da cidade reflete sua angústia pessoal de uma sociedade conservadora e preconceituosa. Em seu livro, ele fala daquelas pessoas que “não refletem nas vitrines das lojas & templos sagrados”, as figuras invisíveis por quais passamos diariamente nas ruas da cidade sem notar.

O objetivo de sua escrita melancólica é clara: mostrar a vida dos excluídos e nos aproximar da dor do outro. O livro com certeza não será uma leitura fácil, mas o incômodo que os poemas suscitam nos leitores é necessária e obriga a percepção de uma realidade problemática que é constantemente ignorada. O livro Onde os pássaros cantam doentes será lançado pela Editora Fractal em evento no dia 7 de novembro, no Phono Pub.

 

Mário Sérgio de Melo lança "Coice de Mula"

Jessica Gradin

O professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa e membro da Academia de Letras dos Campos Gerais, Mário Sérgio de Melo, lançou na sexta-feira do dia 26 o seu oitavo livro, “Coice de mula” da Editora Estúdio Texto.
O destaque da obra está no nome do livro, “Coice de mula”, pois Não é um título que parece muito apropriado para poesia, mas revela que o livro contém certos poemas de impacto. O título é o nome de um poema que fala da percepção das pessoas sobre questões que se multiplicam após o impeachment. A proposta é deixar que o leitor reflita e conduza por si mesmo quais são as razões que poderiam estar subjacentes à obra.
O livro não tem um tema único, reúne poemas líricos e engajados, principalmente com relação ao momento social e político atual do Brasil.
Doutor em Geologia Sedimentar pela USP (Universidade de São Paulo) e com pós-doutorado em Geoprocessamento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mário Sérgio de Melo tem outras obras como Memórias Amazônicas, Gestação Cosmopolita, Poemecos, Poemas em Tempos de Penas e Sementes de Pirilampos.
Mário Sérgio de Melo nasceu em Votorantim, no estado de São Paulo, em 09 de março de 1952. É geólogo pelo Instituto de Geociências da USP e foi pesquisador do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas. É também é professor de geologia, solos e meio ambiente na UEPG.

 

"Terra e água" de Solange Leminski

Julio César Prado

A artista plástica paranaense Solange Leminski apresenta no seu mais recente trabalho, onze obras com tinta a óleo sobre tela, que remetem a observação de elementos da natureza, algo recorrente na sua carreira.
Solange Leminski usa como referência as belezas naturais dos campos gerais. Ao longo de vinte e cinco anos de carreira, a artista sempre trabalhou com as temáticas ambientais no Paraná.
Com o nome ‘Terra e Água’, a nova exposição da artista apresenta aspectos da arte abstrata, com traços que dão a sensação de movimento e suavidade.
Nesta exposição, a artista trabalha com o uso de cores claras como o azul e o branco para representar o deslocamento da água e cores mais escuras como o marrom e o preto que representam grutas, cavernas e o solo.
A exposição da artista Solange Leminski segue aberta ao público até o próximo sábado, no hall Conservatório Maestro Paulino,das 8h ao 12h, na rua Frederico Vagner, em Olarias. A entrada é gratuita.

 

"Amálgamas do sensível" reúne oito acadêmicas

Fernanda Wolf

Oito acadêmicas da UEPG trazem um debate sobre questões femininas em forma de arte. A exposição “Amálgamas do Sensível” faz parte de uma pesquisa chamada Processos Poéticos que procura trazer o objeto junto a um texto para explicar as técnicas e processos utilizados na produção artística.
As obras trazem reflexões diferentes sobre o corpo da mulher e suas atuações na sociedade. As artistas trazem diferentes estilos artísticos. Há vídeo, quadros, esculturas e fotografias. Dá para perceber e sentir muita delicadeza na representação feminina, e ao mesmo tempo muita força. Há representação do corpo real feminino, representação do parto, fragilidades, memórias familiares e também memória de mulheres torturadas durante a ditadura militar.
A visita à galeria é indicada para todos os públicos. A exposição acontece na Galeria de Arte da PROEX/UEPG e está aberta até 24 de novembro. A Proex funciona de segunda a sexta das 8h às 17h30. A entrada é franca.

 
EVENTOS NÃO-ARTÍSTICOS

Centro Cultural de Castrolanda recebe exposição sobre leite

Camila Zanardini

Com o tema Produção Leiteira em Castrolanda: Vida e Tradição, por meio da exposição o museu conta sobre a produção leiteira que faz parte da identidade da colônia holandesa, desde sua fundação em 1951 e que deu a cidade de Castro o título de Capital Nacional do Leite. A mostra tem por finalidade demonstrar as transformações pela qual passou a produção leiteira, em Castrolanda, ao logo dos anos.
“É muito importante para o Parque Histórico receber uma exposição do Centro Cultural Castrolanda, para ilustrar um pouco da história dessa comunidade irmã. Ações como esta ajudam a fortalecer os laços entre as instituições”, afirma Felipe Pedroso, coordenador cultural e historiador do Parque Histórico.
O ingresso para visitar o Parque Histórico é R$16,00.

 

Ponta Grossa e região comemoram cultura alemã

Marina Santos

As comemorações da cultura alemã acontecem em Ponta Grossa há cerca de 30 anos com a Munchen Fest, a festa nacional do chopp escuro. Em todo esse tempo em que marca as festividades de Ponta Grossa, a festa é conhecida pelos shows nacionais que traz para a cidade, o clássico desfile dos blocos na Avenida Vicente Machado e o concurso de Rainha da festa.
Este é o primeiro ano que a festividade acontecerá sem shows e em um local público, o Parque Ambiental, seguindo uma lógica parecida com a Oktober Fest de Blumenau, Santa Catarina.Diferente dos demais anos, em 2018 não terá venda de ingresso para a Munchen Fest.
Castro também traz em sua cultura a tradição alemã, mas diferente de Ponta Grossa, não fará uma festa apenas com atrações típicas da tradição. A Festa do Chopp trará como principal atração dupla Lucca e Mateus, diferente de Ponta Grossa, que apenas terá bandinhas tradicionais alemãs.
Tanto a Munchen Fest quanto a festa tradicional alemã de Castro, são conhecidas como festas do Chopp e por isso são tão populares entre os moradores da região.
A Munchen Fest acontecerá de 15 a 18 de novembro, mas as inscrições para o concurso de Rainha da festa encerram dia 6 de novembro às 18 horas. Em Castro a festa acontecerá no dia 3 de novembro no clube dos alemães e terá início às 22 horas, os ingressos estão à venda a partir de 25 reais.

 

Grupo pratica esgrima histórica

Rodrigo Charneski

Já imaginou como seria reviver os combates de armadura e espada dos cavaleiros medievais? Neste domingo, dia 2 de novembro, a equipe curitibana de esgrima histórica, Ordem do Grifo de Fogo oferece um workshop da modalidade espada e escudo. O esporte busca simular o combate medieval.
Os participantes usam armadura e armas de metal sem ponta ou fio, para garantir a segurança. O workshop será no barracão ao lado do buffet Janine, em Uvaranas às 14 horas. O custo é de 30 reais
Para aqueles que se interessarem, o grupo Pendragon oferece treinos de Swordplay, outra modalidade de lutas com espadas. Os treinos acontecem nos domingos às 14 horas na praça do Monteiro Lobato.

 

Excursão sai de PG para Festival Resistência Pirata

Gabriel Clarindo

A excursão Resistência Pirata sai de ponta grossa na sexta feira 02, para a cidade de Mauá da Serra, lá acontece o Festival Resistência Pirata. O festival visa fortalecer o cenário de música autoral no Estado, entre as atrações estão bandas como Stolen Byrds, Rede Mess.
O valor de 230 reais inclui a viagem e o ingresso do festival. Ainda há vagas. Mais informações em 999273642.

Veja como aproveitar o horário de verão

Amanda Santos

No horário de verão os relógios adiantam uma hora, para aproveitar melhor a luz do sol, embora sacrifique o nascimento do dia. A ideia original é de Benjamin Franklin no século 18, mas passou a ser adotada somente no início do século 20, durante a Guerra e se espalhou pelo mundo.
No Brasil, a medida de adiantar o relógio como forma de economizar energia durante os picos de horário, aproveitando o solstício, foi introduzida em 1932. Aqui em Ponta Grossa é comum com a chegada do horário de verão que as pessoas vão aos parques para aproveitar esse restinho de dia com luz do sol.
Se você for nas maiorias das praças daqui é comum encontrar pessoas tomando mate, praticando esportes, fazendo piqueniques ou simplesmente conversando com os amigos. No Parque Ambiental é bem comum ver as pessoas aproveitando o momento para convívio social.
A prática de esportes é a mais evidente, muitas pessoas vão ao parque para ficar “em forma” para o verão e as praias, enquanto outras simplesmente se sentem mais dispostas para praticar exercícios durante o calorzinho. Famílias saem nos espaços públicos também para tirar crianças e animais domésticos para passear e quebrar a rotina.
Embora algumas pessoas reclamem do atraso que isso provoca no relógio biológico, o horário de verão é bastante esperado pela maior parte da população, que não vê a hora de ter um tempo extra após o trabalho para fazer suas atividades num período diurno. Portanto, não esqueçam de adiantar os seus relógios no próximo domingo, assim vocês aproveitam o melhor que o verão pode proporcionar ao ar livre.

 

No dia de finados, túmulo de Corina Portugal é disputado

Lorena Panassolo

O túmulo de Corina Portugal é o mais procurado do cemitério São José, principalmente em finados. Com pedidos de ajuda e mensagens de agradecimento, a jovem carioca é considerada milagreira na região dos Campos Gerais.
A sepultura mais colorida do cemitério São José carrega várias placas de agradecimento, e é na época de finados que os pedidos aumentam. Várias flores enfeitam o local, mas é o retrato da carioca que se destaca em meio ao que a população deixa no local. O túmulo não é difícil de achar, justamente pés cores chamativas. Caso tenha dúvida, ao chegar no local há uma senhora que vende flores, que pode explicar onde fica.
Acusada de falsa traição pelo marido, em 1889, Corina Portugal foi assassinada brutalmente, com 32 facadas pelo esposo, o farmacêutico Alfredo Marques de Campos. Homem violento, gastava dinheiro com mulheres, bebidas e jogos, brigava com a esposa e a acusava de traição. A história, parece recente, vemos na mídia diariamente relatos parecidos e isso fez com que Corina se tornasse uma espécie de santa para a região dos Campos Gerais. São inúmeras as mulheres que vão até seu túmulo para pedir ajudar, fazer promessas, agradecer e rezar. PÉ: O corpo está no Cemitério São José, no centro da cidade. O local fica aberto de domingo a domingo das 7 às 18h.

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Edição produzida pela turma B
 






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Vestibular de Verão da UEPG cobra clássico de Machado de Assis

Fernanda Wolf

Dom Casmurro, de Machado de Assis, é considerado um dos grandes clássicos da literatura brasileira. É usado como referência desde cedo nas escolas e também objeto de estudo de pesquisadores. Os enigmas presentes no livro despertam a curiosidade mesmo após 118 anos de publicação.
Bentinho é o personagem central da história. O livro conta desde a infância do autor e a promessa feita à sua mãe de que iria para o seminário para se tornar padre. Porém, a paixão pela sua vizinha e amiga, Capitu, acaba deixando-o em dúvida sobre a vida de padre. Apesar disso, Bentinho vai para o seminário e conhece Escobar, que se torna seu amigo. Após alguns eventos, Bentinho começa a suspeitar que Capitu o traiu com Escobar – a dúvida, é o que sustenta o suspense do livro.
O sofrimento de Bentinho também se deve à constatação que seu filho com Capitu ‘seja a cara’ de Escobar.
Os capítulos são curtos, a leitura é dinâmica, e apesar de ter uma linguagem de época, não é tão complicada.
Afinal, você acha que Capitu, a menina de olhos oblíquos e dissimulados, cometeu adultério?
A prova do vestibular da UEPG acontece nos dias 9 e 10 de dezembro.

 
As belezas de Ponta Grossa
Marina Santos
Uma dica bacana para este feriado é visitar as cachoeiras da cidade. Em Ponta Grossa no Buraco do Padre você pode aproveitar uma água mais gelada e profunda, a trilha de acesso ao local possui acessibilidade para pessoas com deficiência física, tornando um passeio para todos.
Na cachoeira do Rio São Jorge, você pode realizar uma trilha para chegar até a cachoeira e admirar belas paisagens pelo trajeto em despenhadeiros. Embora possua uma água fria, o local permite acampar durante o final de semana na beira do rio São Jorge. Lembrando que a cachoeira e o rio ficam em lugares diferentes e que na cachoeira não é possível chegar de automóvel, apenas caminhando.
A Cachoeira da Mariquinha é localizada a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Ponta Grossa. Para chegar até a cachoeira o turista precisa fazer uma trilha e pode admirar a mata nativa e alguns arenitos presentes pelo trajeto. O local é ótimo para acampamentos .
É importante ressaltar que os meses de novembro, dezembro e janeiro são os que mais possuem casos de afogamento, portanto, os turistas devem ter cuidado.
Para poder aproveitar um passeio nas Cachoeiras, você vai gastar em média 15 reais por pessoa, para passar um dia inteiro e para acampar em média 25 reais. O horário de passeio é das 8 da manhã às 8 da noite.
 
 
O som de Araçá Mutema
Julio César Padro
 
A banda local composta pelo trio Felipe Bortoli (guitarra/violão ), Johnny Willian (baixo),Wlader Better (bateria), Aline Garabeli (piano e percussão) e a vocalista Mayã Campos apresenta um estilo latino com retoques de percussão brasileira.
O show aconteceu no Phono Pub, localizado na rua Balduíno Taques e iniciou próximo a meia noite com um grande sucesso brasileiro, a música Madalena de Elis Regina e logo animou o público do pub que acompanhou o show no espaço apertado do bar.
Com ritmo predominantemente latino, a banda mistura batidas que remetem a cumbia com uso de chocalho, pandeiro e violão e a cadência do samba, que dão ao show um tom dançante e permitem uma apresentação performática da vocalista Mayã Campos.
Apesar da característica rítmica da banda, faltou fôlego para a vocalista nas duas últimas músicas, ao fim da apresentação, devido a escolha de canções com mais de 5 min de duração acompanhadas durante todo o show pelo ritmo dançante da cantora.
O próximo show da banda Araçá Mutema será na chácara Caminho do Imperador, rua General Aldo Bonde, às 14h e o preço do ingresso custa 15 reais.
 
Coxinha vegetariana atrai público universitário
Gabriel Miguel

Para quem busca uma opção vegetariana de lanche na UEPG, às quintas feiras, a barraca da dona Helena serve coxinhas veganas.
A barraca é parte da feira da IESOL que acontece entre terças e quintas feiras no pátio do campus central. A coxinha é um boa opção pra quem busca um lanche sem carne e que mantenha a tradição do prato. Ela é bem frita e tem bastante recheio. A massa é feita de mandioca e o recheio é casca de banana com molho.
A coxinha é menor que uma coxinha de frango, mas pela composição, a sensação de satisfação é a mesma. O preço de 3,50 é o mesmo de uma coxinha de frango que pode ser encontrada nas lanchonetes em torno da universidade, mas que nem sempre estão frescas e saborosas quanto às da dona Helena.
A coxinha é bastante salgada e o recheio é carregado de tempero, o que é comum na culinária vegetariana, mas o que pode afastar algumas pessoas que preferem sentir o sabor do alimento.

Irati promove shows nacionais
Lorena Panassolo


Conhecida por suas festas com música eletrônica, sertanejo e funk, que são as principais atrações do fim de semana. Uma casa noturna em Irati começou a promover show diversificados e apostar no rock nacional, atraindo um novo público. Atrações como Humberto gessinger e roupa nova já se apresentaram na cidade. Nesta semana a banda confirmada é nenhum de nós com um show inédito no município.
Shows como estes são voltados para um público específico e não chega a lotar a casa, bom para quem quer apreciar o show. O local também não é grande, o que faz com que a interação com o público seja ainda maior.
A banda gaúcha foi fundado em 1986, em Porto Alegre por Sady Homrich e Carlos Stein. Com o mesmo estilo desde o começo da carreira, a banda de pop rock tem músicas que fazem sucesso até hoje, como astronauta de mármore, que já foi regravada na versão sertaneja por loubet, você vai lembrar de mim e Camila, Camila, música que trouxe o reconhecimento nacional da banda e ficou em terceira música mais tocadas nas paradas brasileiras em 1988.

 
 






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Crítica de Ponta

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Cabelo e Consciência Negra, identidade e afirmação através do trançado

 

No último dia 6, o projeto “Meu Cabelo, Minha identidade, Minha Raíz” ganhou o edital da Fundação de Cultura para execução de Expressão e Manifestação da Cultura Afro-brasileira, a fim de ocupar a semana da Consciência Negra (de 20 a 24 de novembro) com atividades culturais em Ponta Grossa. O projeto venceu em segundo lugar dentre os 11 que concorreram a essa categoria.

A proposta é de Temitope Aransiola Jane, nigeriana que mora no Brasil há 7 anos. Jane trabalha com tranças box braids - aquelas com cabelo sintético estilo rastafari;  dreads de lã, que são amarrações por todo o cabelo, dividido por mechas; e tranças nagô, aquela que é rente ao couro cabeludo.

Seu principal objetivo com o projeto é compartilhar a cultura africana com negros e brancos, mostrando como o cabelo constitui a identidade das pessoas negras. A atividade está prevista para acontecer de manhã e à tarde, de 20 a 24 de novembro com a execução de tranças nagô em formato de tiara, explicando um pouco do que essa trança significa e como a prática de trançar os cabelos é muito importante para os afrodescendentes. A Fundação Municipal de Cultura ainda não definiu o local onde a atividade vai acontecer. A programação da Semana da Consciência Negra e mais informações estão disponíveis no site da Fundação.

 

 

Por Debora Chacarski


 
 

Sentir é sucinto

Mas aqui nesse texto

eu só sinto

 

Bordinhão lança seu quinto livro de poesias em Ponta Grossa

 

Segundo o dicionário, ‘Sucinto’ quer dizer “Resumido. Em poucas palavras. Conciso”. E é isso o que Kleber Bordinhão trabalha no seu quinto livro “Sentir é sucinto”. O autor apresenta 91 haicais já conhecidos do seu público. ‘Haicai’ é um formato de poesia da cultura japonesa surgida no século XVI. É composto por três versos onde apresenta cinco, sete e cinco sílabas consecutivamente e busca na maioria das vezes retratar a natureza e o cotidiano.

As poesias do livro já foram publicadas nos quatro livros anteriores de Bordinhão,  “Distâncias do mínimo” de 2010, “Ano Néon” de 2013, “Fictícias” de 2014 e “Carta aos cortes” de 2018.

O livro está dividido em cinco partes. Na primeira parte, por exemplo, o autor trabalha com uma leitura do cotidiano. Já na segunda apresenta elementos naturais como a chuva, flores, animais e outros. A terceira parte pode ser considerada abstrata. A quarta trata de  sentimentos. E por fim, na quinta parte, os títulos dos 13 haicais fazem parte do texto que falam sobre amor. Além dos seus Haicais, Bordinhão traz pequenos textos de Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manoel de Barros, Clarice Lispector e Caetano Veloso.

A leitura é rápida e livre. Os 91 haicais conseguem contar uma história que envolve os dramas do cotidianos, os elementos da natureza e as emoções.

O livro está na pré-venda ao custo de R$35 e será lançado oficialmente no dia 21 de novembro às 19h30 no Phono Pub. No evento terá debate sobre o livro, e também autógrafos e conversa com o autor. A mediação será feita pelo jornalista e professor Rafael Schoenherr.

 

Por João Guilherme Castro

 

Fauna dos Campos Gerais é tema de exposição

 

Animais ameaçados de extinção fazem parte da mostra

   

Na Estação Arte, podemos encontrar um estilo de exposição diferente do usual. “A Fauna dos Campos Gerais” traz cerca de 20 peças que retratam o ambiente dos animais que vivem na região do Parque Nacional dos Campos Gerais.

O cenário da mostra traz os animais taxidermizados, que passam por processos de reconstrução de pele e estrutura para exposições e pesquisas. Para melhor ambientação, reproduz plantas que fazem parte da vegetação nativa. Entre as peças presentes na exposição, estão as espécies em extinção como tucanos e onça-pintada. Outros animais conhecidos presentes são o macaco bugio, tatus e esquilos.

O responsável para montar a exposição é o projeto Entre Campos: Educação e Ciência para Conservação do Instituto Federal do Paraná (IFPR), que realiza pesquisas científicas sobre a região e o Parque dos Campos Gerais. As peças que estão expostas na Estação Arte foram produzidas pela equipe do Museu de História Natural do Capão da Imbuia, de Curitiba. A curadoria desta exposição é dos zoólogos Janael Ricetti e Fabiana Rocha Mendes.

A exposição busca uma proximidade com os visitantes, as peças ficam a poucos metros, propondo este clima de familiaridade, de vizinhança. O sentimento de estar próximo a esta flora e fauna se concretiza também na localização dos animais em torno do cenário. Alguns aparecem camuflados entre os galhos das árvores, ou nas folhagens ao chão.

Anexo ao cenário, dois banners acrescentam informações sobre o Parque e os impactos causados pelo homem para esta fauna, como tráfico de animais, caça e exploração de recursos florestais. A exposição é pequena mas interessante para os curiosos com a vegetação e fauna da região.

Até o dia 30 de novembro a população pode visitar a exposição “A Fauna dos Campos Gerais”, na Estação Arte. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com entrada gratuita.

 

Por Barbara Popadiuk

 

Delas para elas

 

O Varal das Minas está na 9ª edição e tem objetivo de promover o consumo consciente e destacar o trabalho de mulheres

 

    Roupas, sapatos, acessórios, quadrinhos, dvds, cadernos, plantas, livros, carteiras e desenhos. É possível comprar todas essas coisas a um preço acessível no Varal das Minas. A iniciativa começou em março deste ano e desde então acontece uma exposição por mês no estacionamento ao lado do Restaurante Popular. Todas as marcas inscritas no projeto são de mulheres que vendem os produtos autorais e artesanais ou roupas e acessórios de brechó. Essa proposta viabiliza consumir produtos alternativos, que não são feitos em larga escala, e também promove o reaproveitamento de peças.

O Varal das Minas surgiu em março deste ano a partir do fotográfico “Nós por nós” que tinha como objetivo promover a imagem feminina e empoderar mulheres. Com a diminuição das atividades de fotografia, a idealizadora do varal, Ester Camargo, decidiu reunir mulheres para começar uma nova iniciativa com vendas e consumo consciente. Assim surgiu o Varal que promove o trabalho feminino e possibilita que mulheres se ajudem e troquem experiências.

As duas últimas edições do Varal das Minas não tiveram tanto público. O motivo pode ser a coincidência das datas com as eleições e com o ENEM. O Varal é montado no estacionamento ao lado do Restaurante Popular, no mesmo local onde acontece a feira do produtor, e permanece das 10h às 17h. A exposição se espalha por quase metade da estrutura coberta do estacionamento e ocupa os dois lados da rua com cerca de 35 empreendimentos.

 

Por Ana Istschuk

 

“Croquizeiros” desenham e registram a paisagem urbana de PG

 

O local escolhido para o registro no último fim de semana  foi o Bar Boteking

 

Um grupo de desenhistas, por profissão ou por hobbie, se encontra semanalmente em algum ponto de Ponta Grossa para desenhar aspectos da paisagem urbana. O trabalho pode ser feito em uma tela de pintura ou até em uma caderneta, o que importa é desenhar e participar. Cada artista tem o seu portfólio dos croquis, mostrando por onde já passou com o grupo. Os artistas se estabilizam da forma que acham melhor - em cadeiras de praia, no banquinho, ou até mesmo na calçada - e começam a desenhar. Os integrantes dos Croquis em Ponta Grossa muitas vezes desenham para deixar um registro da cidade, mas, principalmente, para praticar uma técnica de quem faz desenho, a observação.

Neste domingo o registro foi do bar Boteking, na rua Penteado de Almeida e teve a presença de seis desenhistas. Eles ficaram sentados na esquina em frente à Polícia Civil para desenhar a fachada do bar.

O grupo possui 12 participantes ativos. A ‘reunião’ dura em torno de duas horas e os desenhistas tiram fotos, ficam observando e desenhando o local enquanto conversam sobre o dia a dia. Todos os encontros são catalogados com fotos e assinaturas dos presentes.

          Os ‘croquizeiros’, como se chamam, começaram em 2015 a desenhar os prédios históricos e mais conhecidos da cidade. Inspirados pelo movimento ‘Urban Sketchers’, os desenhistas ponta-grossenses fizeram seu primeiro encontro em 9 de maio de 2015 na Locomotiva 250 junto à Casa da Memória. Eles publicam seus desenhos e fotos do encontro na página do facebook “Croquis Urbanos - Ponta Grossa”.

             Cidades que também possuem os “croquizeiros” são Curitiba, Maringá, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília, entre outras. Existe a comunidade Urban Sketchers Brasil, um blog online que reúne esse movimento no país todo.

 

Por Millena Villanueva

 

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Edição produzida pela turma C
 
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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

Cemitério Municipal São José em Ponta Grossa: uma opção de ponto turístico na cidade

 

Leticia Dovhy

 

Do que um lugar precisa para se tornar um ponto turístico?  Geralmente, as atrações turísticas são definidas pelo valor cultural, pela história e beleza. Aqui onde estou, o  Cemitério Municipal São José, localizado no centro de Ponta Grossa, já foi uma das sugestões para virar um ponto turístico da cidade.

A ideia pode até parecer estranha, mas esse cemitério revela características e  manifestações culturais de várias épocas. O passeio permite entender um pouco sobre a história e o desenvolvimento de Ponta Grossa. Se prestarmos atenção na distribuição espacial dos túmulos é possível  entender as relações sociais, culturais e religiosas

Transformar esse cemitério em um dos pontos turísticos, foi ideia da professora de turismo da UEPG Márcia Droppa. Ela reconhece a necessidade de observar esse local culturalmente:  a composição Social do cemitério, os detalhes arquitetônicos e as esculturas.

O cemitério é como se fosse um “museu” a céu aberto. Há túmulos e imagens que representam as diferentes formas de se encarar a morte, a melancolia à liberdade. Visitar um cemitério não se limita apenas a momentos de tristeza. Também pode servir como passeio educativo e turístico.

Cada conto aumenta um ponto

 

Seis contadores de história e o livro de suas próprias aventuras

 

Debora Chacarski

 

Relicário significa um baú de relíquias, e também dá o título ao livro de histórias infanto juvenis do grupo de contadores de história Conta Ponta Conta, aqui de Ponta Grossa mesmo. A idéia para escrever a obra nasceu na feira do livro deste ano e levou 9 meses até chegar na edição final. O lançamento aconteceu em outubro em um evento pedagógico. As histórias são curtas e de linguagem simples.  o foco são as lembranças de seus escritores e fantasias infantis. O livro mistura humor com a inocência de seus personagens, cada história é uma grande aventura no mundo da imaginação.

A obra começa com a curiosa história de Aparecida, uma gatinha abandonada ainda filhote, que ganha um lar aconchegante com a Alana. Depois nos deparamos com a sobremesa preferida da Ana Cláudia. João divide conosco um pouco de como é aconchegante ouvir Histórias do Coração. Kaory nos desafia a perceber que uma aventura pode estar em todo lugar. Patricia mostra como podemos superar os espinhos para viver no jardim e a última aventura fica por conta de Ana Luz e uma árvore de ameixas na casa da vizinha ranziza.

Além de contadores de história, os autores do livro possuem outras ocupações.  Alana Águida Berti, por exemplo é advogada e faz parte da Academia de Letras dos Campos Gerais. A autora ainda é artesã e poetisa. João Ágner  é licenciado em Letras pela UEPG e faz parte do grupo de teatro Paral’Elos’. Patrícia Fernanda da Silva é professora de ensino fundamental e já venceu o 5º Encontro de Narradores Locais.

As ilustrações do livro foram feitas pelo Eric Sponholz, que é conselheiro fiscal do Núcleo de Contadores de Histórias de Ponta Grossa e também faz parte do Conta Ponta Conta.

O livro foi produzido pela Editora e Livraria Estúdio Texto e pode ser comprado nas Livrarias Curitiba e com os contadores de histórias em suas apresentações pela cidade. O próximo encontro do grupo não tem data definida.

O bar dos torcedores

 

O Escritório Sport Bar existe há quase um ano na cidade e é uma boa opção para assistir a jogos e acompanhar outros esportes

 

Ana Istschuk

 

    Para quem gosta de acompanhar jogos em bares, o Escritório Sport Bar, localizado em Oficinas, é uma boa opção. O lugar tem várias tvs e em cada uma passa um esporte ou jogo diferente. O bar fica aberto todos os dias a partir das 17h. O interessante é que a programação vai além dos jogos de futebol, com campeonatos de surf, boxe, entre outras modalidades. E para acompanhar as partidas, o cliente tem um cardápio com opções variadas de entradas, porções, hambúrgueres, pratos e sobremesas. Mas o carro-chefe da casa é a porção big onion e a costelinha ao molho barbecue.

    A big onion é uma cebola inteira frita, cortada em tiras, aberta como uma flor que vem acompanhada de molho apimentado. O tempero da porção é equilibrado e a textura da cebola é crocante. Os pedaços são empanados o que faz o prato ter sabor do começo ao fim. O pedido demorou cerca de vinte minutos para chegar na mesa e o prato custa R$ 48.

    A costelinha de porco ao molho barbecue também é uma ótima pedida. O molho não é muito adocicado e vem salpicado de gergelim e cebolinha. A carne é bem temperada e combinada com o molho não fica seca. A porção vem acompanhada de batata frita e custa R$ 39.

Além de variadas opções de comida, o ambiente do bar é aconchegante. Tem área interna e externa num estilo rústico, com muita madeira e tijolo a vista. O atendimento também é bom e rápido, mas é preciso considerar que no momento da nossa visita, não haviam muitos clientes no local. Os dias mais frequentados são sexta e sábado, mas também tem uma movimentação considerável nos dias de jogos: quarta e domingo.

10 anos de um disco jurássico

 

A banda Cadillac Dinossauros faz show dia 5 de dezembro para celebrar primeira gravação da banda

 

Barbara Popadiuk

 

O  álbum leva o mesmo nome da banda,  “Cadillac Dinossauros”, e completa dez anos em 2018. Com dez músicas, a obra traz influências variadas que vão desde o rock clássico como AC/DC e Black  Sabbath ao rock alternativo atual como Royal Blood.

    Nesses dez anos de carreira, a banda já marcou presença em festivais nacionais, como  Psicodália e 1º Festival Resistência Pirata, mas também nos festivais regionais, como o Festival Universitário da Canção (fuc), Festival de Música de Ponta Grossa e diversas apresentações do Sexta às Seis.

    O segundo álbum da banda, “Fome”, de 2015, possui algumas faixas com influência do rock nacional dos anos 80, como a música: “Fora do Trilho” que  recentemente foi lançada em clipe para o Youtube. O disco ainda se aventura para referências no groove, soul e no reggae.

    O mais recente trabalho da banda é o terceiro do trio, “Pretobranco”, EP lançado no ano passado. A gravação foi concedida como prêmio do festival “Digital Music Experience” (DMX) de 2017. De longe, é o trabalho com maior qualidade de execução e gravação, o EP foi produzido na Toca do Bandido no Rio de Janeiro.

Além do conteúdo musical, o trio se preocupa em produzir peças como making offs, gravação de shows e, no fim de outubro, lançou o filme “pretobranco” com registros do momento de concepção e de gravação do último disco.

Os álbuns e singles lançados pela banda estão disponíveis para escutar nas plataformas digitais como Youtube, Soundcloud e Spotify. O próximo álbum está previsto para janeiro do ano que vem.

    O show de comemoração aos dez anos acontece no dia 05 de dezembro, no Centro de Cultura, às 20h. O valor do ingresso é R$10,00 e deve ser comprado diretamente na bilheteria no dia do evento.

Wander Wildner lança seu 11º álbum de estúdio em Ponta Grossa

 

Disco é leve mas não deixa de ser punk

 

Lucas Cabral

 

    Wander Wildner volta neste sábado para Ponta Grossa. O cantor lançou no começo do ano o disco “De gritar me cansei rouco e ao pensar no mundo eu me vi louco” e saiu do Rio Grande do Sul para uma turnê pelo Brasil.

    Wildner ficou conhecido por ser vocalista da banda punk gaúcha: “Os Replicantes”. Mas para quem busca o peso das guitarras e dos gritos do punk rock, é melhor procurar em outro lugar. Apesar da voz, da métrica e das letras que deixam claro o estilo de onde vem o cantor, o disco é bem mais leve.

    Mesmo assim a paixão pelo Punk está declarada em vários pontos do disco, especialmente na música “O mundo sem Joey”, uma espécie de ode a Joey Ramone.

O álbum traz à tona os motivos da definição Punk Brega, praticamente criada para Wander. O violão mais voltado para o folk e a guitarra limpa formam um instrumental mais simples e algumas músicas podem lembrar a sonoridade de bandas como Ira! e o, mais jovem, Jair Naves.

    Wildner não compôs nenhuma das músicas neste disco, diferentemente de seu lançamento anterior “A vida é uma toalha estendida no varal”, lançado em 2016, em que trazia músicas composições próprias e com parcerias. Outro diferencial do novo disco é que o lançamento aconteceu no youtube como uma espécie de álbum visual, onde vídeos ilustrativos acompanham todas as músicas.

As letras viscerais e a maneira suja de cantar, misturadas com o instrumental limpo, formam canções de intensidade inquestionável e grande qualidade. O show acontece no sábado, dia 10, na choperia Baviera. Os ingressos serão vendidos na hora por 20 reais.

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Edição produzida pela turma C