Devido à pandemia, cerca de 84% dos alunos em fase de alfabetização estão tendo aulas remotas no Brasil.  O afastamento das salas de aula dificulta o processo de ensino e aprendizagem da linguagem escrita. Alunos, pais e professores enfrentam esse desafio desde março de 2020.

 

Ficha técnica

Reportagem: Valéria Laroca

Publicação: Ana Moraes

Supervisão: Cíntia Xavier & Maurício Liesen

Somente quatro cursos de pós-graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) aderiram ao programa de ações afirmativas da instituição que determina cotas para novos estudantes de mestrado e doutorado: Educação, Estudos da Linguagem, Jornalismo e Física. As vagas são destinadas para candidatos autodeclarados negros, pardos e indígenas (10%), transexuais (5%) e com deficiências (5%).

 

 

Ficha técnica

Repórter e editor: Tamires Limurci

Publicação: Larissa Godoi

Supervisão: Cíntia Xavier, Marcos Zibordi e Maurício Liesen

A queda na quantidade de matrículas no ensino infantil em Ponta Grossa acontece desde o início da pandemia, de acordo com dados do IBGE. A diminuição também se deu em âmbito nacional. O setor privado foi o mais prejudicado.

 

 

Ficha técnica:
Repórter e editor: Vinicius Sampaio
Publicação: Larissa Onorio
Supervisão: Cíntia Xavier, Marcos Zibordi e Maurício Liesen

Instituição autorizou flexibilização do ensino remoto, com o início das aulas programadas para o final do mês de setembro. As disciplinas terão limite de vagas presenciais, conforme a capacidade das salas de aula.

 

 

Ficha técnica
Reportagem: Diego Chila
Publicação: João Gabriel Vieira
Supervisão: Cíntia Xavier e Maurício Liesen

Aumento em escolas de Ponta Grossa chega a 200%

 

O isolamento social permitiu que grande parte da população tivesse maior flexibilização de horários e que houvesse migração ao home-office. Essa nova realidade fez com que muitas pessoas se matriculassem em cursos de idiomas durante a pandemia visando uma maior qualificação profissional, principalmente na língua mais procurada do mundo, o inglês.

Dados da rede de ensino de idiomas online Duolingo apontam um crescimento de 23% no número de alunos nos meses de março e abril de 2020, os primeiros da quarentena. As pesquisas ressaltam que 61% dos alunos listados aprendem inglês, sendo o idioma mais estudado no Brasil, seguido do espanhol e francês.

Jéssica de Andrade, gerente comercial de uma escola de idiomas em Ponta Grossa, confirma a procura por cursos como forma de se colocar ou se realocar no mercado. “As pessoas já entendem que precisam estar prontas para o mercado de trabalho pós-pandemia e este é o momento para se preparar para as melhores oportunidades’’, afirma. Para ela, a mentalidade em relação à necessidade de aprender uma nova língua está mudando, principalmente no nível profissional, e o inglês está se tornando essencial.

Iago Claro e Silva conta que houve um crescimento de 200% no número de matriculados da escola que dirige. Segundo ele, houve busca por aulas remotas, principalmente para adultos. “A pandemia deu a chance de enxergar novas oportunidades, o que consideramos extremamente positivo para nosso crescimento exponencial a cada mês”.

A médica Ana Paula Fernandes é uma dessas pessoas que iniciou o curso de inglês no último trimestre de 2020. A motivação, segundo ela, foi a necessidade profissional, pois o idioma é muito exigido tanto na leitura de artigos quanto na escuta de aulas e congressos. “Não é agradável ouvir aulas em tradução simultânea, gostaria de conseguir entender sem precisar recorrer a esse dispositivo’’, explica. Ana Paula afirma ainda que seu desempenho não foi afetado por conta das limitações do momento, e mesmo com aulas remotas, conseguiu se adaptar às restrições.

 

Isadora Ricardo

Crédito: Isadora Ricardo

 

Ficha técnica

Repórter: Isadora Ricardo

Editor de texto: Cassiana Tozati

Publicação: Larissa Onorio

Supervisão Foca Livre: Prof. Jeferson Bertolini, Rafael Kondlatsch e Muriel Emídio Amaral.

Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen