Confira o comentário em video de Robson Soares, e logo em seguida a versão em texto.
Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que 50% dos profissionais da saúde atuantes no combate à Covid-19 sofrem com cargas de trabalho excessivas atribuídas durante a pandemia. As jornadas superam as convencionais 40 horas semanais. A mesma pesquisa indica que 95% dos trabalhadores tiveram alterações significativas tanto na profissão quanto na vida pessoal durante a pandemia
Toda essa sobrecarga traz sequelas psicológicas e comportamentais para os profissionais da linha de frente do atendimento à doença. Perturbações no sono, oscilações de humor, estresse, dificuldades de concentração e perda de satisfação com a própria carreira são algumas das queixas mais frequentes relatadas pelos profissionais na pesquisa.
Todo esse problema reforça a importância de ações mais efetivas do poder público no enfrentamento da Covid-19. Medidas de prevenção que diminuam o ritmo da infecção podem ajudar a desafogar o atendimento hospitalar, de modo a evitar o colapso e contribuir para o bem-estar dos profissionais de saúde. Até agora, ao longo desse um ano de pandemia, Ponta Grossa contou com apenas dois isolamentos sociais mais rígidos.
A crise do sistema de saúde exige que o poder público, não somente da instância Municipal, mas também da administração Estadual e Federal, assuma o papel mais efetivo no controle de ações para evitar a infecção. Vacinar a população e impedir a circulação do vírus são caminhos eficientes tanto para desafogar o estresse do sistema de saúde quanto para evitar mortes desnecessárias de milhões de brasileiros.
Ficha Técnica
Repórter: Robson Soares
Publicação: Kauana Neitzel
Supervisão: Manoel Moabis