Foto: Erica Fernanda

No domingo, 27 de agosto, aconteceu a Primeira Marcha da Visibilidade Lésbica na Estação Saudade em Ponta Grossa. A manifestação teve oficina de cartazes, sorteios e apresentações culturais. A concentração e oficina de cartazes começaram na Praça dos Polacos, partindo então para a Estação Saudade, com apresentações de bandas e do público.

A marcha desceu pelas ruas da Vicente Machado com gritos de reivindicação da presença da mulher lésbica na sociedade. A movimentação teve como objetivo dar visibilidade a causa, mostrando que ela também deve ser discutida fora dos movimentos feministas e LGBT. A manifestação foi organizada pela Coletiva Sapataria com apoio da Associação Flor de Liz.
"Na nossa cidade não cabe preconceito", diz a integrante Márcia da Silva, que também participa da Associação Flor de Liz.Ela acrescenta afirmando que a marcha é importante para quebrar os estereótipos e a heteronormatividade da população.

 

Veja tambeḿ: Entrevista: Feministas discutem os desafios da comunidade lésbica em PG

 

Amanda Costa, uma das fundadoras da Sapataria, ressalta que o evento é importante para a visibilidade das mulheres lésbicas de Ponta Grossa e dentro do movimento feminista. "Nós somos muito invisíveis em todos os meios, então o objetivo é criar um espaço onde a mulher lésbica se sinta confortável em se assumir", relata Amanda.
Dentre as diversas atrações, a primeira apresentação foi do Grupo de Percussão da UEPG animando a todos com a Dança do coco. O grupo de percussão é um projeto de extensão do curso de Licenciatura em Música da UEPG. "A proposta do projeto é trazer os ritmos brasileiros, como também a prática em conjunto", conta Fátima Ribeiro, professora do grupo. O projeto é aberto ao público e as aulas acontecem às sextas-feiras na Central de Salas da UEPG, no Campus Uvaranas.

 

No Periódico você confere também:

26/08/17 - Ponta Grossa e TJ-Pr oficializam Patrulha Maria da Penha

24/08/17 - Agroleite aborda empoderamento do trabalho feminino no campo

09/08/17 - 'Mundo de Mulheres' e 'Fazendo Gênero' destacam direitos das mulheres