Katia Fuji afirma que: 'o trabalho da mulher no processo produtivo nunca teve uma divisão' - Foto Marina Cella

Com a crise econômica vivenciada no país, as famílias que incorporam a agricultura em seu cotidiano são as que, de acordo com o presidente da Associação Solidária da Agricultura Ecológica de Ponta Grossa (Asaeco), Antonio Ostrufk, menos sofrem com prejuízos econômicos, já que não há tanta dependência do mercado econômico para sua subsistência e sustento financeiro.


O presidente da Asaeco destaca também que principalmente no meio urbano,  está aumentando a representatividade da mulher como multiplicadora da agricultura familiar, pois produzem no quintal de suas casas e divulgam em seu meio social.

“Às vezes elas têm maridos que trabalham fora, como motoristas, e usam isso [a agricultura familiar] para ganhar um dinheiro extra para sustentar a família enquanto eles não voltam”, expõe. Em resumo, funciona como uma maneira de adquirirem certa independência financeira.

Para a produtora familiar do pré-assentamento Emiliano Zapata, Katia Fuji, “o trabalho da mulher no processo produtivo [do pré-assentamento] nunca teve uma divisão”, como por exemplo, a mulher trabalhar cuidando da vida doméstica, enquanto o homem busca o sustento fora de casa ou executa o trabalho braçal da agricultura. Ela comenta que há poucas mulheres que operam trator, mas não é uma divisão pré-estabelecida.

Katia comenta também que, no trabalho do pré-assentamento, “é tudo quase no automático”, as pessoas vão se envolvendo naturalmente no trabalho da agricultura familiar e da agroecologia para o próprio sustento do meio.

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