Os principais problemas discutidos pelo grupo Habitação e Direito à Cidade (Eixo 4) incluem o grande número de pessoas em moradia irregular e a fila de espera por uma casa nos projetos Minha Casa, Minha Vida e Prolar.
Elisangela Freitas, participante da Central de Movimentos Populares (CMP), reclama da seleção dos moradores nos programas públicos. “Pessoas que realmente precisam não conseguem a casa, enquanto alguns que possuem apartamentos ou carro, e nem sempre precisam, conseguem", critica.
Participantes também reclamam de alguns vereadores, que apelam para práticas eleitorais, beneficiando determinadas famílias. Eduardo Dutra, representante da Caixa Federal, avaliou a situação: “Falta profissionalismo por parte do poder público". A venda dos imóveis, ainda que irregular, por alguns proprietários também foi levantada no debate.
Um dos pontos destacados envolve a localização dos condomínios, distante do cento da Cidade, o que dificulta a construção de infraestrutura adequada aos moradores e, ao mesmo tempo, afasta as famílias do acesso a serviços públicos essenciais.
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