​“É preciso pensar processos de preservação que incluam a população, não que a afastem ainda mais.”, critica Cesar Saad, um dos participantes do eixo temático Patrimônio, Cultura e Turismo na 6ª Conferência da Cidade de Ponta Grossa. "Estas questões devem nortear a formulação do Plano Diretor da cidade, que está em elaboração, aos próximos 10 anos", completa Saad.

 

Um dos problemas mais discutidos no evento foi o tombamento de patrimônios – materiais, imateriais e ambientais. A centralização e desvalorização da cultura, que provocam exclusão de bairros e periferias que não possuem espaços de lazer, também entrou em pauta.

Cinco propostas foram elencadas para solucionar os principais problemas citados:

  1. educação patrimonial a fim de conscientizar a comunidade da importância da preservação memória da história da cidade;
  2. restringir a expansão urbana para garantir o acesso aos serviços constituintes da cidadania;
  3. democratização, por meio de eleições, dos integrantes dos conselhos estaduais;
  4. valorização e descentralização dos espaços culturais; e
  5. criação de projetos de ecoturismo.

 

Segundo o estudante de geografia Rodrimar Paes, é necessária a democratização da informação. “A partir do momento que você desperta o sentimento de pertencimento, o indivíduo passa a pensar a comunidade e cuidar da sua cidade.”, comenta o estudante.

 

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