Crítica de Ponta no Rádio Logo

 

Crítica de Ponta

 

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você

 

 

 

cinema art

 

O empreendedorismo é a outra máscara que o capital utiliza para explorar

 



O desejo de inúmeras pessoas na atualidade é ‘‘ser o próprio patrão’’ e não ficar submetido à terceiros. De acordo com dados do Sebrae, 2021 foi o ano com a maior abertura de micro empresas no Brasil. Mas, a exploração do trabalho sempre existiu e ela apenas se intensificou e se apropriou da vontade de autonomia das pessoas. A ideologia neoliberal nas relações de trabalho são ilusórias, como se pode observar no documentário nacional Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes.
O longa-metragem mostra a realidade das fábricas caseiras de produção de jeans em Toritama, cidade no agreste pernambucano. As chamadas ‘facções de fundo de quintal’ são o negócio da maioria dos moradores da cidade, que trabalham incansáveis horas para poder ganhar dinheiro. O trabalho pode ir das 7h da manhã até às 10h da noite. Além do dinheiro recebido para sobreviver, a rotina de venda e confecção de jeans são para que os trabalhadores possam aproveitar o carnaval no litoral, em Recife, pois grande parte dos moradores da cidade saem na festa, esvaziando a cidade.

Cinema 1

 

Poster do documentário Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar produzido pela Netflix / Imagem: Divulgação

 

Muitas pessoas chegam a vender tudo o que têm para viajar no carnaval. Fica claro que "ser o próprio patrão" e "fazer os próprios horários" são falácias, pois trabalhar mais de 10h horas para somente ter férias durante os sete dias de carnaval, sem férias remuneradas, FGTS, INSS, e outros direitos, quais são, de fato, os benefícios? Os trabalhadores são vítimas do capitalismo, onde possuem o status de prestígio, mas que funcionam como ilusão para se trabalhar e produzir.
Para além da alienação do trabalhador no sistema, a realização de movimentos repetitivos e uma produção monótona dialoga com a perspectiva de apertar os parafusos de Tempos Modernos, de Charles Chaplin, um clássico do cinema mundial, que critica o capitalismo. Vale ressaltar que Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar possui uma produção com temática atual e próxima da vida de muitos brasileiros.
A realidade apresentada no documentário é de um trabalho incansável e ‘sem fim’ gerado na casa, onde as pessoas tentam atender às necessidades da sociedade de consumo. A alegria sincera no rosto das pessoas na sua única semana de diversão, durante o carnaval, em meio a todas as outras de monotonia e de trabalho intenso inquieta o telespectador: o capitalismo é mesmo selvagem!

 


Por Evelyn Paes

 

Serviço:
Documentário: Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
Direção: Marcelo Gomes
Duração: 83 minutos
Ano: 2019
Disponível em Streaming: Netflix

 


 gastronomia art

 

Top Brownies homenageia mulheres que venceram o câncer de mama com produção especial no “Outubro Rosa”

 


O “Outubro Rosa” é uma campanha nacional realizada no mês de outubro para conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama e a busca por um diagnóstico precoce caso detectada a doença. A campanha, feita no Brasil desde 2002, carrega um significado especial para Lucas Machado, criador da Top Brownies: a mãe, Josemare Machado, é uma das mais de 80 mil recuperadas do câncer de mama no Brasil no ano de 2017.
Desde então, a Top Brownies promove campanhas de apoio às ponta-grossenses que enfrentam a batalha contra a doença e compartilha a história de superação de Josemare com os clientes. Além disso, a doceria desenvolveu um brownie especial para a data, com recheio de chocolate belga e cobertura cor-de-rosa de Nesquik.

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Brownie especial de Outubro Rosa com chocolate belga e cobertura de Nesquik / Imagem: Reprodução Top Brownies

 

A reportagem do Crítica de Ponta pediu, através de entrega, o brownie do “Outubro Rosa” e o Top Gourmet, um kit composto por um brownie gourmet de ganache com marshmallows e dois brownies recheados, de creme de leite ninho e limão siciliano. O tempo estimado de entrega era de 50 minutos, chegando no endereço em 27.
A combinação de chocolate belga com o Nesquik no brownie do “Outubro Rosa” traz um contraste dos sabores de forma harmoniosa. No caso do brownie de ganache com marshmallow, o doce flambado no maçarico traz suavidade para a sobremesa. Já o brownie recheado de leite ninho, o mais vendido pela doceria, faz jus à fama que tem: é doce na medida certa. E o de limão siciliano apresenta um toque ácido que o diferencia dos demais. Uma dica é colocar os brownies no micro-ondas por 30 segundos para o recheio e a cobertura ganhar mais cremosidade.
A Top Brownies atende de segunda à sábado das 13h até às 20h. A doceria não possui atendimento presencial, aceita pedidos somente por delivery nos aplicativos Ifood e no site oficial da loja. O cardápio completo está disponível nas redes sociais da Top Brownies. O custo do brownie inicia no valor de R$ 7,90.

 


Por Manuela Roque

 

Serviço:
Redes sociais Top Brownies: https://www.instagram.com/top.brownies/
Site: https://topbrownies.com.br/
Pedidos via Ifood: https://www.ifood.com.br/delivery/ponta-grossa-pr/top-brownies-jardim-carvalho/917338dd-5791-46cc-993f-0844620fa42f?UTM_Medium=share
Atendimento: de segunda à sábado das 13h às 20h. Não possui atividade aos domingos.
Endereço: Rua Jacob Nadal, 70 - Jardim Carvalho, Ponta Grossa – PR.
Telefone: (42) 99819-9546
Preço: brownie a partir de R$ 7,90.

 


 

mídia regional art

 

Blog Do Johnny é uma opção de análise na política de PG

 

 

Com mais de 12 anos de trabalho, o Blog Do Johnny registra um histórico na cobertura política local de Ponta Grossa. O blog é uma referência regional de portal jornalístico independente, se diferenciando de outros portais locais por focar apenas em análises e notícias sobre política local.
O design visual do site possui como marca a cor azul, e apresenta as abas home, posts, autor, imagens, vídeos e contatos. Um atrativo é a coluna de ‘matérias mais lidas’, que destaca quatro textos, porém as matérias estão desatualizadas. A matéria mais lida (“Prefeitura quebrada, cidade abandonada e Rangel de malas prontas para cruzeiro no Caribe”) é de 2017.
Outra função interessante, mas infelizmente debilitada no site, é a coluna “arquivo”, em que o usuário pode escolher o mês e ano (a partir de 2016) para verificar as notícias da época. Mas, ao selecionar a data, a página não carrega.

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Capa do Blog Do Johnny no Facebook / Fonte: Divulgação

 

O blog está presente nas redes sociais Facebook, onde já acumula mais de 7 mil seguidores, com o slogan “A política como os políticos não quer que você veja”, e Twitter, com mais de 2 mil seguidores. As redes sociais são utilizadas como forma de divulgação das matérias do site.
É possível acompanhar o blog também no Instagram, porém a conta é privada. O blog tem uma conta no Youtube, mas a última atualização foi feita há 2 anos. O LinkedIn traz as principais informações sobre o blog e experiências da carreira do editor, Johnny Willian Soares.
Os textos presentes no site são simples e acessíveis para grande parte da população, que usa principalmente as redes sociais para se informar. As matérias, entretanto, não contam com a informação da autoria, não identificando se é apenas o próprio Johnny que escreve.

 

Por Yasmin Orlowski

 

Serviço:
Blog do Johnny - https://www.blogdojohnny.com.br/

 


 

mídia regional art

 

Um destaque na manhã televisiva dos Campos Gerais

 

 

O jornalismo diversional é comum, e erroneamente, considerado como um tipo menos nobre por conta da priorização de pautas focadas no entretenimento e não das chamadas notícias factuais (hard news). Contudo, tais programas sempre têm cartas na manga por possuirem uma atuação abrangente e pelo modo como tratam e fidelizam o público. O programa Destaque, da rede massa de TV, que vai ao ar de segunda à sexta, entre as 11 e 11h45 da manhã, é um dos bons exemplos que indicam como aproveitar essas estratégias editoriais.

Liderado pela apresentadora Priscila Koteski há três anos, o programa mostra um equilíbrio entre pautas leves e divertidas, como uma cachorrinha adotada pelos empregados de um posto em Francisco Beltrão (30/09) e quadros voltados à tecnologia e culinária, mas também traz pautas que flertam com factualidade, como a matéria que abordou o caso da ciclista assediada Andressa Lustosa no dia 29 de setembro, além de uma reportagem que trata da importância da fisioterapia pulmonar para ex-fumantes no dia 30 de setembro.

Credito Divulgação Rede Massa

 

Créditos: Divulgação Rede Massa

 

Ambos os tipos exibem o compromisso do programa com uma apuração jornalística profissional. Tal equilíbrio, contudo, não seria possível sem o trabalho de Koteski frente às câmeras. A apresentadora, que ostenta experiência através da dicção com posturas firmes e confiantes, traz ao programa a agilidade e o carisma necessários para que o trânsito entre matérias leves e as mais pesadas seja orgânico.
O programa é uma boa opção para os que preferem uma alternativa regional ao programa Encontro com Fátima Bernardes, atualmente com baixa audiência, no mesmo horário, pela TV Globo/RPC. O Destaque possui o que o público local pode apreciar: pautas variadas, uma apresentadora carismática e uma comunicação que faz com que todos que se dispõem a mandar mensagens ao programa se sintam acolhidos e representados.

 

 

Por Yuri A.F. Marcinik

 

Serviço:
Programa Destaque
Horário do programa: 11h às 11h45;
Canal: Rede Massa;
Canal no youtube: https://www.youtube.com/c/DestaquePontaGrossaeregi%C3%A3o/videos

 


 

 

literatura art

Livro explica mecanismos das falsas informações nas redes sociais

 

 

Em obra lançada em 2020, a premiada jornalista Patrícia Campos Mello apresenta os bastidores da apuração jornalística e como se construiu a rede de distribuição em massa de notícias falsas no Brasil, e que foi ponto focal na campanha para presidente de Jair Bolsonaro em 2018.
O principal mérito da obra é explicar como funcionam os mecanismos das práticas e como eles foram construídos, esclarecendo como governos espalhados pelo mundo fazem uso da estratégia que visa manipular a opinião pública a partir da disseminação em massa de fake news, conduzindo a obra de forma didática, mas sem deixar passar a gravidade e o impacto que o tema acarreta, da qual a própria jornalista foi vítima.
O populismo digital destacado pela autora nos governos de Donald Trump, nos Estados Unidos, e de Viktor Orbán, na Hungria, além do governo brasileiro, consiste na ato de políticos tentarem descredibilizar o jornalismo durante disputas eleitorais, com ataques a veículos de imprensa, visando destruir a credibilidade dos veículos junto à população, além da conhecida manipulação de opinião.
Campos Mello fala da necessidade dos usuários das redes sociais em geral, não apenas aqueles que seguem determinado político, perceberem que estão em um ambiente profissional, onde se busca o convencimento através de articulações e narrativas construídas, sejam elas verdadeiras ou não.

Divulgação Companhia das Letras

 

Divulgação Companhia das Letras

 

A autora ressalta a necessidade dos envolvidos no “jogo”, sejam os usuários, que muitas vezes pecam pela ingenuidade, mas que compartilham e são quem realmente destroem reputações e praticam o cyberbullying, e principalmente os políticos, que não se expõe tanto ao ponto de realizarem atos efetivos, como os seguidores, mas que estão por trás de todo o planejamento, escolhendo os alvos e direcionando os ataques, de entenderem a gravidade deste tipo de crime, e a autora apresenta um ponto pela visão de quem foi vítima, acusada falsamente e com a reputação atacada, sofrendo perseguição e ameaças através das redes.
Em agosto de 2021, o Presidente Jair Bolsonaro (PSL, hoje sem partido) foi incluído como investigado no inquérito que apura a divulgação de informações falsas, por determinação do ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

 

Por João Gabriel Vieira

 

Serviço:
Livro: A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital (Patrícia Campos Mello)
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2020
Páginas: 294

 


 

musica art

 

Banda Voraz lança novo single ‘Zen’

 


A Banda Voraz participa de programa televisivo em Ponta Grossa, no início de Outubro. Na apresentação, o grupo mostrou o mais recente trabalho. O novo single Zen da banda curitibana mostra a calmaria que uma companhia pode trazer e que passar o tempo ao lado de uma paixão é prazeroso. Com a colaboração de Renato Beltrão, a música acompanha o estilo reggae e foi reproduzida mais de 15 mil vezes.
“Vem e Me deixa tão zen” canta a banda ao mostrar a confiança e tranquilidade que estar apaixonado traz. A letra expressa sentimentos de paixão que muda a vida de uma pessoa e que agradece por estar acompanhado. “Mas quando chega nesse assunto do coração; Eu agradeço por você chegar na minha vida e mudar tudo”, diz a música.

Reprodução Spotify

 

A música busca mostrar a tranquilidade de estar apaixonado / Imagem: Repredução Spotify

 

Criada em 2015, a banda composta por quatro integrantes, Diogo Ferraz, João Ferraz, Renatto Pucky e Lucas Elion, possui variações no estilo musical de rock, reggae, rep, pop e funk com letras de autoria própria. No Spotify já são de mais de 51mil reproduções de suas músicas. No Deezer são mais de 900 fãs e no canal do YouTube são 2,6mil inscritos.
O álbum anterior, Seguindo em frente, foi lançado em 2020 e possui cinco músicas. A banda possui várias premiações: campeã do Festival Expomusic (2017), segunda colocada no concurso Midas, ficando à frente de mais de 500 bandas e no concurso Hard Rock de 2019 chegou na final. Voraz teve participações na RPC TV, RIC RECORD e em 4 de outubro participou do programa Destaque da Rede Massa de Ponta Grossa.

 


Por Leonardo Duarte

 

Serviço:

Música: Zen (2021)
Banda: Voraz
Disponível: Spotify e Deezer

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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você

 

 

 

cinema art

Cine Praça Boa leva filmes gratuitos ao público em PG

 

Durante uma semana, moradores de Ponta Grossa tiveram a oportunidade de assistir a filmes de forma gratuita através do projeto Cine Boa Praça. Uma das opções da programação é Alladin.
Lançado em maio de 2019 pelo streaming da Disney+, Aladdin é um live-action da animação que leva o mesmo nome. O filme conta a história de um jovem ladrão que vive de pequenos roubos no vilarejo onde vive, e um dia conhece a princesa Jasmine. Ao longo do filme, o jovem Aladdin encontra e esfrega a lâmpada mágica, e tem direito a três desejos concedidos pelo gênio, as escolhas que faz determinam as aventuras que vive.

Pôster divulgação do filme Aladdin. | Foto divulgação Disney


O filme foi exibido em Ponta Grossa pelo projeto Cine Boa Praça, que possui sessões em diversas cidades, e busca promover ações culturais que favorecem a democratização do acesso ao cinema através da exibição gratuita de filmes em praças de bairros.
No município, o cinema em drive-in aconteceu dos dias 14 e 19 de setembro, no Parque Lago de Olarias e no Centro Agropecuário. Além de Aladdin, trouxe outros filmes na programação, como: Scooby Doo, Dumbo, O Touro Ferdinando e Pé Pequeno. O projeto conta com apoio da Agência de Gestão, Planejamento e Captação em Incentivos Fiscais, Preta Portê Filmes, Zilor Energia e Alimentos, Instituto CCR, Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Lei de Incentivo à leitura, além de Rehau Unlimited Polymer Solutions, Coca-Cola, Turner, Lord e Video Camp.
Aladdin é uma animação leve e alegre, uma opção para assistir com a família. Mas, chega de spoiler, essa e outras produções você pode conferir na Disney+, que disponibiliza os filmes exibidos pelo projeto.
A equipe de reportagem do Crítica de Ponta entrou em contato com o projeto para saber as próximas agendas para a cidade, mas até a publicação não recebeu retorno.

 

Por Larissa Godoi

Serviço:
Filme: Aladdin
Disponível: Disney+
Direção: Guy Ritchie
Duração:2h 08 min
Ano: 2019


 

comportamento art

A pandemia não acabou!

 

Chega o fim de semana e as redes sociais se tornam um ambiente repugnante para quem ainda se preocupa com a pandemia. Seria até recomendável usar máscara para ver as postagens. São fotos e mais fotos de pessoas aglomeradas em bares, festas clandestinas e outros espaços onde os protocolos de segurança parecem não existir.
Em meio a essas publicações, também circulam mensagens de despedida, publicadas por famílias que perderam um ente querido para o vírus. Para quem vive o luto, é revoltante saber que outras pessoas vivem uma realidade paralela, onde a pandemia já não existe mais. Até 26 de setembro, mais de 38,6 mil paranaenses foram vítimas da doença, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.
Ainda segundo a SESA*, entre as cinco maiores cidades paranaenses, Maringá apresenta o maior índice de imunização, com 64% dos moradores vacinados com a segunda dose ou dose única. Em seguida, aparecem Cascavel (52%), Curitiba (47%) e Londrina (45%). Já Ponta Grossa registra apenas 38% da população com o ciclo de imunização completo.

Apenas 17 municípios registram mais de 60% da população imunizada com a segunda dose ou dose única | Mapa: Matheus Gaston


Mesmo com a aplicação da segunda dose a passos lentos e a confirmação do primeiro caso da variante delta, a Prefeitura de Ponta Grossa aposta na flexibilização de medidas restritivas. Em 17 de setembro, o município anunciou o fim do toque de recolher. Enquanto isso, o rolê do próximo fim de semana é a prioridade de pessoas que sequer receberam a segunda dose do imunizante.
Hoje, poucas pessoas mantêm um isolamento rigoroso, seja por necessidade de sair de casa, por indiferença com a pandemia ou pela falta de medidas mais restritivas. Para alguns, a vacina se tornou passaporte para aglomeração. Mas, não é bem assim! Mesmo com o avanço da vacinação, os especialistas reforçam a necessidade de manter os cuidados contra a Covid-19. Se for sair de casa: máscara no rosto, álcool gel na mão e distanciamento sempre!

*Dados atualizados até 25/09/2021, às 23h53

 

Por Matheus Gaston

Serviço:
Ranking de vacinação contra o coronavírus no Paraná
http://www.coronavirus.pr.gov.br/vacinacao-ranking


 

EXPOSICAO

 

Feira de artes visuais incentiva produção cultural na Cidade

Pintura realizada em feira organizada pela Fundação de Cultura de Ponta Grossa | Foto: Setor de Artes - Fundação de Cultura

 

Fundada pelo setor de Artes Visuais da Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa, a feira foi pensada para ser uma jogada permanente. Localizada na Sala Matteo Domenico Di Giorgio, na Estação Arte, a feira busca facilitar o acesso e a venda de artes na cidade. O projeto foi pensado para que as pessoas possam ter obras de valor acessível e contribuir com o trabalho de artistas locais.
A Fundação de Cultura tem disponibilizado espaços para sete artistas na Estação Arte, localizada junto ao Parque Ambiental da Cidade, na sala que homenageia o artista italiano Matteo Domenico Di Giorgio, de forma rotativa, o que é interessante pois sempre terá novidades de obras, artes e artistas diferentes para os espectadores. Os artesãos podem permanecer na feira para acompanhar as vendas ou até mesmo produzir no local.
A feira é um incentivo para divulgar o nome de PG, através das artes da cidade. A iniciativa valoriza a produção e circulação das obras, gerando venda para os artesãos, como forma de subsistência e apoio cultural. Ponta Grossa possui diversos artistas visuais que ficam espalhados em pontos de maior circulação de pessoas na cidade, como nos terminais e no calçadão. A partir de agora, os profissionais das artes têm um espaço específico de encontro e trabalho na Estação Arte.
E não para por aí! Além de fomentar a produção e comercialização dos produtos que valorizam a cultura da cidade e divulgam as artes e artesanatos, a Feira Permanente de Artes Visuais e os espaços públicos. A feira, que é realizada na Estação Arte de Ponta Grossa, transformou o local em um ambiente útil. Graças a feira, lá acontece o circulamento de pessoas, o que exige uma manutenção estrutural do local, o que garante visibilidade e apoio ao setor cultural de Ponta Grossa.

 

Por Tayna Lyra

Serviço:
Para artistas interessados em expor suas obras na feira, entrar em contato pelo telefone:
(42) 3220-1000 - ramal 2082
Estação Arte - Sala Matteo Domenico Di Giorgio


 

giros urbanos art

População pode voltar a sair em PG com passaporte da vacina

 

A cidade de Ponta Grossa também adere ao passaporte da vacina ao Covid-19. Expectativa é retomar atividades em estabelecimentos públicos, seguindo protocolos de segurança. O cartão de vacinação - que confirma a primeira ou segunda dose - é o passaporte, já adotado em diversas outras cidades do País.
Com ele, as pessoas devem comprovar que houve a vacinação completa (com dose única ou duas) para entrar em espaços abertos. As que ainda não se vacinaram só entram se apresentarem resultado de exame, realizado até dois dias antes com custo médio de R$150, comprovando que não tem o vírus da covid-19.
Os estabelecimentos devem manter apenas 50% de sua capacidade, assim como o cinema que deve manter 30% sem consumo de alimento e bebida no local. O não cumprimento do decreto prevê uma multa de R$10 mil, além de outra por R$20 mil pela interdição do estabelecimento por sete dias e R$1 mil para cada pessoa flagrada em festa clandestina.
Dados divulgados (em 24/09/2021) pela Fundação Municipal de Saúde mostram que Ponta Grossa atualmente tem 52.152 casos de covid-19 confirmados e 1.279 mortes registradas desde o início da pandemia.

Com passaporte da vacina pontagrossenses podem ter acesso à eventos pagos da cidade | Foto: Ana Moraes

 

A medida serve para dar segurança à população e aos estabelecimentos pontagrossenses que precisam continuar operando em meio a pandemia. Em tempos que é necessário entender a importância dos cuidados sanitários em um País que já perdeu mais de 594 mil vidas, o acesso ao entretenimento e a eventos públicos é importante , principalmente após dois anos presos em casa. Mas será que ainda é seguro para a volta?
Diariamente, pessoas saem e se aglomeram em muitos lugares da cidade, sem se preocupar com a atual situação da pandemia. O passaporte da vacina serve como um teste na cidade, já que o decreto publicado em 17/09/2021 vale até 4 de outubro. Apenas o tempo e a espera podem responder se a medida é correta ou ainda gera problemas na gestão da saúde pública A pandemia ainda não acabou e os cuidados devem ser mantidos.

Por Ana Paula Almeida

Serviço:
A carteira de vacinação (passaporte) deve ser apresentado no acesso a eventos públicos (reuniões, eventos, comemorações, assembleias, confraternizações, simpósios, seminários e congressos)
Valor do teste de covid-19: entre R$ 150,00 e R$ 200,00
Vacinação em Ponta Grossa: acompanhe as redes sociais da Prefeitura para saber a data e o local.


 

gastronomia art

 

Você conhece as tortas doces de Carambeí?

A torta Nutella Cereja é uma das opções em Carambeí | Foto: Divulgação do site Tortas Wolf

 

Cada vez mais o município de Carambeí fica conhecido como a “Cidade das Tortas”. Isso porque as tortas feitas na cidade se tornaram populares não só no município, mas também em regiões próximas, atraindo diversas pessoas. De origem holandesa, a receita possui história na cidade.
Foi em 1911 que os primeiros holandeses chegaram em Carambeí, trazendo com eles o gosto pela confeitaria. O consumo das tortas se tornou uma tradição, que passou de uma receita com simples ingredientes para novas criações de sabores, o que se tornou um marco na cidade e hoje atrai pessoas de diversas localidades do Estado.
A equipe de reportagem do Crítica de Ponta pediu, através de entrega, dois pedaços de torta. Uma do sabor “Nutella Cereja”, feita com brownie com creme de avelã, cereja em calda e creme de nata, e outra de “Nozes”, feita com massa de bolacha amanteigada, doce de leite, massa de pão de ló recheado com creme de doce de leite e nozes, coberta com nata e nozes trituradas. Ambas presentes no cardápio do estabelecimento Tortas Wolf. As tortas apresentam uma combinação entre os ingredientes, porém são bastante doces o que as torna enjoativas. Para quem não gosta de comidas adocicadas, um único pedaço seria suficiente.
O Tortas Wolf é um dos locais conhecidos na cidade pela culinária. O estabelecimento atende de segunda a sábado, das 9h às 20h, e aos domingos das 13h30 às 20h. O local conta com uma variedade de sabores no cardápio, que não só apresenta tortas, mas também bolos, cafés, chás, entre outros alimentos e bebidas. O atendimento ocorre presencialmente e também por delivery. O cardápio pode ser encontrado nas redes sociais do estabelecimento e um pedaço de torta custa a partir de R$12,80.

 

Por Deborah Kuki

Serviço:
Tortas Wolf: https://www.tortaswolf.com.br/
Atendimento: de segunda a sábado, das 9h às 20h e aos domingos das 13h30 às 20h
Média de preço: pedaço a partir de R$12,80
Local: Rua dos Lírios, 569 - Jardim Novo Horizonte, Carambeí - PR

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Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você

 

 

 

CINEMA

 

Uma dieta vegetal com aprovação científica e socialmente indicada

 

Textos e estudos sobre questões alimentares têm sido tema frequente de debate e discussão sobre saúde e bem-estar. Dietas vegetarianas e veganas, além do consumo de produtos de origem orgânica, ganham espaço entre os consumidores, além do respaldo científico com estudos recentes que comprovam a melhora na saúde e no desempenho esportivo para atletas de alto desempenho.
A proposta é do documentário The Game Changers, 2018, produzido e distribuído pela Netflix, que apresenta o tema pela perspectiva de James Wilks, um lutador de MMA (artes marciais mistas), que busca a dieta perfeita para obter o máximo desempenho. O documentário entrevista diversos atletas de alto rendimento, como halterofilistas, maratonistas, jogadores de futebol americano e boxeadores, todos adeptos da alimentação a base de vegetais. O vídeo apresenta também estudos e falas de especialistas, sugerindo que o consumo de proteína vegetal, ao invés de proteína de origem animal, reduz os riscos de doenças cardiovasculares, os índices de colesterol, além de reduzir o risco de câncer.

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Foto do documentário 'The Game Changers'. Imagem: Divulgação Netflix


Por apresentar e justificar a escolha por uma dieta com bases vegetais, o documentário enfatiza, de modo exagerado em alguns momentos, os feitos e ganhos do protagonista ao iniciar a dieta vegetariana. A passagem dos treinos com corda naval na academia exemplifica o ponto, já que mesmo tendo se recuperado de graves lesões nos dois joelhos e iniciado a dieta há pouco mais de três semanas, James bate um recorde de tempo do exercício, triplicando a marca anterior. A série apresenta discussões pertinentes, sempre calcadas em estudos e comprovações científicas. E é normal que, depois de assistir ao documentário, se pense em adotar a dieta à base de vegetais, mas, como o próprio documentário frisa no início, sempre deve-se buscar acompanhamento médico e, a partir daí, decidir a melhor composição alimentar para cada pessoa.
No Paraná, iniciativas do Governo Estadual prevêem que, até o ano de 2030, 100% das merendas escolares em instituições estaduais serão orgânicas. O decreto número 16.751/10 foi assinado pelo Governador do Estado no início do mês de setembro de 2021. O projeto prevê a substituição gradual para os alimentos orgânicos, até atingir a meta. Parte dos alimentos destinados ao projeto serão adquiridos de agricultores familiares com produção orgânica.

 

 

Por João Gabriel Vieira

 

Serviço:
Documentário The Game Changers
Ano de Lançamento: 2018
Direção: Louie Psihoyos
Disponível em Streaming: Netflix

 


 

GASTRONOMIA

 

Uma opção de bolo caseiro com recheio de brigadeiro em PG

 

O mês de setembro celebra o dia do brigadeiro (10/09), um produto que representa a confeitaria brasileira. E, em Ponta Grossa, o brigadeiro pode ser encontrado entre os ingredientes principais nas receitas da Doceria da Mari (Mariane Negrão, que passou a produzir e vender doces na cidade em 2012). O destaque da doceria são os recheios de brigadeiro dos bolos caseiros da Mari, que conquistou a clientela pela qualidade dos produtos.
Os sabores que os bolos caseiros recheados possuem são brigadeiro, cenoura, leite ninho com creme de avelã, prestígio, recheio de leite condensado cozido com cobertura de brigadeiro, dois amores, churros e morango. O bolo recheado possui 1kg e os valores variam de R$ 33 a R$ 38, dependendo do sabor escolhido. O bolo de brigadeiro e o bolo de cenoura são os que possuem o recheio e também a cobertura de brigadeiro, com uma massa saborosa e úmida.

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Bolo de brigadeiro da Doceria da Mari. Foto: Reprodução/Instagram


A microempresária disponibiliza, através do whatsapp e do instagram, os bolos caseiros que estão prontos para entrega. A doceira também faz bolos confeitados e artesanais, mas através de encomendas com um mínimo de quatro dias de antecedência.
Além dos bolos recheados, a doceria possui opções fit para aqueles que preferem uma versão leve, como o bolo de cenoura low carb (comida sem carboidrato). A doceria também possui pão de mel, bombom de morango, cuca, torta holandesa e porções menores de bolo vendidas em pote ou em bandeja.
Além do sabor, os doces da Mari são caseiros, o que se diferencia dos produtos industrializados vendidos nos mercados da Cidade. Os pedidos podem ser realizados pelo Instagram e Whatsapp da doceria e pelo aplicativo Ifood. O atendimento da doceria é das 8h às 19h.

 

 

Por Maria Eduarda Eurich

 

Serviço:
Doceria da Mari
Atendimento: 08h às 19h
Bolo caseiro brigadeiro: R$ 33
Telefone: 9 9909-7935
Endereço: José Joaquim da Maia 789, Ponta Grossa
Ifood:ifood.com.br/delivery/ponta-grossa-pr/doceria-da-mari-oficinas/541cfd9e-fbe2-4fe3-8577-e31de15e52a9

 


 

MIDIA REGIONAL

 

Estudante de Jornalismo cria webradio esportiva no Paraná

 

A rádio Paraná Esportiva surgiu em 8 de outubro de 2020 por iniciativa de Eduardo Machado, acadêmico do quarto ano de Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Quando se desligou da Rádio OFEC, Eduardo queria continuar narrando eventos esportivos e, acompanhado de outros colegas com o mesmo interesse, lançaram o projeto para manter as atividades no meio. O trabalho é voluntário e, segundo Machado, pretende dar oportunidade a quem não tem experiência com rádio, mas que tenha interesse em trabalhar no segmento.
O foco da rádio é cobrir o esporte paranaense em geral. Porém, devido à alta demanda, a maioria dos serviços prestados envolve futebol. “A proposta é cobrir o futebol paranaense, desde os times do interior aos da capital, para mostrar que um não tem mais relevância que o outro”, conta Machado.

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Logo da Rádio Paraná Esportiva. Fonte: Divulgação


Para um projeto com menos de um ano e criado do zero, a Rádio Paraná Esportiva já possui êxito e repercussão nas redes sociais, através das transmissões ao vivo e demais publicações. A página do Facebook já ultrapassa dois mil seguidores e, após parceria com a MS Web Rádio, a audiência também aumentou.
O projeto da rádio traz oportunidade aos alunos que se interessam pelo meio, onde vivem experiências que só teriam se trabalhassem em algum espaço profissional. Não há, na graduação em Jornalismo da UEPG, projeto de extensão focado em radiojornalismo. Com a Paraná Esportiva, a lacuna é preenchida e a comunidade pode desfrutar de um produto jornalístico independente e de qualidade.
Audaciosa e sem apadrinhamento, a rádio se diferencia por cobrir eventos fora do cenário ponta-grossense e, com isso, evita repetir produções já existentes na cidade. Criada e idealizada por quem ama o esporte e o radiojornalismo, a Rádio Paraná Esportiva tem o que é preciso para que um projeto dê certo: competência e dedicação.

 

 

Por Cássio Murilo

 

Serviço:
Rádio Paraná Esportiva
Contato: (43) 99642-3310
Facebook: https://www.facebook.com/ParanaEsportiva

 


 

EXPOSICAO

 

 

Grafite pode virar patrimônio cultural no Paraná, mas e a pichação?

 

O grafite pode virar patrimônio cultural no Paraná, devido ao projeto de lei 425/2021, protocolado pelo deputado Boca Aberta Jr. (PROS), que objetiva visibilizar e democratizar o grafite como arte no espaço público, desde que autorizada do responsável pelo patrimônio público ou privado. O projeto de lei também determina que os grafites não tenham informação publicitária, mensagens de cunho pornográfico, racista, preconceituoso, ilegal ou ofensivo a minorias, grupos religiosos, étnicos ou culturais.
Porém, o projeto fala unicamente sobre o grafite, deixando de lado a pichação, que é uma atividade considerada vandalismo. Há diferenças entre grafite e pichação. Segundo o dicionário Michaelis (2021), grafite é um desenho, que dá efeito de luz e sombra, já pichação são palavras com intuito de difamar. Para o senso comum, a população entende o grafite como desenhos, considerados belos e entendíveis, passando uma mensagem clara, já a pichação é apresentada como palavras sem significados, consideradas feias ou sujas e, portanto, uma poluição visual.

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Grafite no Painel da Arena Multiuso. Fonte: Graffiti Art PG


Em Ponta Grossa, a Lei Nº 11.768, de 22/05/2014 denominado Projeto Grafite, constitui a implantação de políticas educacionais e culturais, com a finalidade de inibir a prática de pichações no ambiente urbano e consequentemente a poluição visual, transformando os espaços públicos em locais para a prática do grafite como arte urbana.
Porém, não seriam as duas atividades diferentes formas de arte? Ou só é considerado arte aquilo que é belo? O dicionário dicio (2009) define arte como “aptidão para aplicar conhecimentos, usando talentos ou habilidades, na demonstração, uma ideia, um pensamento”. Mas, por que apenas o grafite é considerado uma forma de arte, enquanto a pichação como uma manifestação e expressão de jovens através de caligrafias não? Quem define o que é arte? Enquanto o grafite ganha cada vez mais espaço, a pichação continua cada vez mais discriminada, aumentando os preconceitos contra outra forma de expressão urbana.

 

 

Por Yasmin Orlowski

 

Serviço:
Projeto de lei 425/2021, disponível em https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/noticias/grafite-pode-se-tornar-cultura-a-ser-protegida-no-parana

 


 

exposição art

 

Os ‘sete orixás’ na versão artística de Celso Parubocz


Falar de sincretismo religioso na cultura brasileira é algo agridoce. Por um lado pragmático, o tema possui um histórico amargo por surgir na base da supressão de afro-religiões pela hegemonia judaico-cristã. Mas, por outro, o tema também desperta interpretações otimistas sobre como um potencial ecumênico funciona para unir crenças variadas e representar a universalidade da fé.
A mesma ambiguidade também descreve a exposição Os 7 Orixás, do artista pontagrossense Celso Parubocz, que está disponível na sala virtual do site da Fundação Municipal de Cultura. Infelizmente, a exposição pende para a primeira definição. O estilo de Parubocz é belo em peças individuais, mas inconsistente enquanto exposição e, por consequente, também como discurso pró-sincretismo.

Obra Oxalá

 

Obra Oxalá. Imagem: Exposição Os 7 Orixás


Se em telas como Oxalá, Oxum e Iansã os detalhes enchem os olhos por trazer iconografia e minimalismo juntos de forma harmônica para ilustrar a beleza particular dos ilustrados; algo conseguido com cores amenas e tons pretos marcados que lembram a técnica oriental do Sumiê, outras como Ogum e Oxóssi parecem pertencer a outra exposição com estilos simples e geometricamente desproporcional. Toda a finura dos detalhes das anteriores parece ter sido descartado sem motivo aparente.
A oportuna intenção de celebrar o sincretismo religioso de Parubocz, como é descrito nos textos complementares a cada obra, parece enfraquecida pela falta de consistência do projeto em sua totalidade. Se o artista não se compromete a criar algo uniforme que abrace a universalidade dos símbolos que aborda para celebrar a união de culturas, fica um pouco difícil e indigesto para o público despender-se do cinismo oriundo do histórico violento do sincretismo brasileiro e passar a acreditar na beleza da mensagem.

 

 

Por Yuri A.F. Marcinik

 

Serviço:
Link para a exposição:
https://www.flickr.com/photos/cultura-pg/albums/72157716669273081/with/50545042708/

 


 

LITERATURA

 

Escritor palmeirense reúne crônicas e contos em único livro

 

Através de 19 crônicas e oito contos, o livro O cronista que caiu no conto traz textos premiados e relatos da vida do autor para os eleitores. Rogério Lima é morador da cidade de Palmeira (PR), formado em letras pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 1986 e já trabalha há 40 anos, escrevendo textos para jornais, revistas e para rádio. Além deste livro, o autor tem outro livro, chamado O anarquista pimpão que conta o legado da Colônia Cecília no Brasil, a partir da vida do migrante italiano Andrea Giuseppe Agotani (1882 – 1944), que veio ao interior do Paraná, apostando no projeto da Colônia Cecília. O livro foi publicado no ano passado com o recurso da Lei Aldir Blanc.
As crônicas trabalham com vários temas, como o meio ambiente e a responsabilidade do ser humano na “sexta extinção”, a importância da preservação do patrimônio público da cidade em “O tombo da arquibancada”, a fome no Brasil em “Comida para quem precisa”, além de outros vários temas.

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Capa dos dois livros do escritor. Foto: Reprodução do Facebook/ Rogério Lima

 

Já nos contos, o livro traz histórias relacionadas à vida do autor como fatos que aconteceram na fazenda onde o pai morava em "Aparicio", histórias da colônia cecília em “Anarquista” e também traz a magia do circo, em meados do século XX, quando chegavam às cidades com apresentações e desfile de animais em "Respeitável público”.
Em relação aos textos, a escrita é simples e fácil para o leitor. É possível observar uma diversidade de temas e discussões interessantes através das crônicas e uma personalidade nos contos, como em “Hosana”, onde revela o nome de uma paixão juvenil. Além disso, através dos contos do autor é possível conhecer mais características da cidade de Palmeira, como o tropeirismo por exemplo.
Para quem tiver interesse em ler o livro, ele está disponível para comprar no Vagão, próximo a BR-151, em Palmeira, e disponível também na Biblioteca Pública Municipal Doutor Moisés Marcondes para os moradores da cidade.

 

 

Por Rafael Piotto

 

Serviço:
Livro: O cronista que caiu no conto (Rogério Lima)
Editora: Geraes Editora (Palmeira, PR)
Ano: 2020
Páginas: 118

 


 

GIROS URBANOS

 

Tours virtuais em museus são alternativa acessível, mas pouco utilizada por escolas em PG


Com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social, muitos museus paralisaram as atividades presenciais e passaram a realizar visitas guiadas das exposições em cartaz. Com o Museu Campos Gerais não foi diferente. Desde o segundo semestre de 2020, o espaço disponibiliza agendamentos online, com foco em ações educativas para grupos e escolas do município. No entanto, a procura ainda é modesta!
A inclusão de crianças em museus já foi discutida anteriormente pela organização do MCG com a Secretaria de Educação de Ponta Grossa para promover parcerias pedagógicas entre o espaço cultural e a Rede Municipal de Ensino. Mas a cidade ainda caminha a passos lentos na proposta. Ao longo da pandemia, o museu registrou apenas a realização de uma atividade com a rede de ensino particular Sepam, na qual profissionais conduziram um tour virtual para os alunos da exposição Múltiplo Leminski, em exibição atual no museu.

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Profissionais do Museu Campos Gerais realizam tours virtuais para escolas de PG durante a pandemia. Imagem: Museu Campos Gerais/ Divulgação


Contudo, a 15ª Primavera dos Museus, temporada nacional de eventos promovidos pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), realizada na cidade pelo MCG, também não possui programação para o público em idade escolar. Percebe-se que o incentivo carece de ambas as partes. De um lado, os alunos precisam ser estimulados em sala de aula a buscar referências culturais locais. De outro, é necessário criar atividades que integrem o grupo na rotina do museu. A união entre profissionais da educação e cultura é essencial para formar gerações que valorizem as produções de artistas da região.
A Primavera dos Museus traz como tema principal “Museus: Perdas e Recomeços”, uma reflexão sobre a importância dos espaços em momentos de infortúnios ao longo da história, mas que deixaram a missão de recomeço da sociedade. A programação completa de palestras e debates com pesquisadores e especialistas, bem como oficinas e mostras culturais está disponível no site do MCG. O evento é online e gratuito.

 

Por Manuela Roque

 

Serviço:
Acesse todos os encontros da 15ª Primavera dos Museus promovidos pelo Museu Campos Gerais em: https://www.youtube.com/channel/UC-19G-Rq3PwdcQx0Jtq_eew/featured
Site Museu Campos Gerais: https://www2.uepg.br/museu/
Agendamento para tours virtuais: museucamposgerais@uepg.br, informar perfil da turma, disponibilidade de horários e condições de acesso à internet.

Crítica de Ponta no Rádio Logo

 

Crítica de Ponta

 

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você

 

 

 

CINEMA

 

Um ‘João’ que não é de Deus

 

Você conhece alguma mulher vítima de abuso sexual? Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de dez mil mulheres sofreram estupro entre 2019 e 2020, no Paraná. O documentário João de Deus – Cura e Crime conta em detalhes algumas das centenas de relatos de mulheres que o médium abusou sexualmente.
A série documental foi lançada pela Netflix no final de agosto em quatro episódios, cada um abordando um tema diferente do caso de “João de Deus”, em ordem cronológica. O primeiro episódio, intitulado ‘O curador’, relata a ascensão da carreira do médium com os tratamentos espirituais que fazia na cidade de Abadiânia, no interior de Goiás, que o deixou famoso pelo mundo todo.

 

Pôster da série “João de Deus - Cura e Crime” da Netflix | Imagem: divulgação.


O segundo e terceiro episódio (‘O escândalo’ e ‘O processo’, respectivamente) expõem as histórias das vítimas dos estupros que aconteceram dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, local onde João operava os “milagres”. A série também mostra a ganância existente por trás dos trabalhos e o poder econômico exercido por ‘João de Deus’ em Abadiânia, onde qualquer comércio na cidade lhe pagava uma porcentagem dos lucros.
Por fim, o último episódio - ‘Justiça?’ - exibe os acontecimentos judiciais: a prisão do médium, a luta dos advogados para provar a inocência de João e para conseguir prisão domiciliar com a chegada da pandemia da Covid-19. Em suma, ‘João de Deus’ foi condenado a 64 anos de prisão por vários crimes, e contabilizando mais de 330 denúncias contra ele.
Para assistir o documentário é necessário ter estômago forte. Há cenas de cirurgias não convencionais, sem anestesia, que o médium operava nos fiéis, assim como depoimentos detalhados de abusos sexuais. Além disso, a produção também traz entrevistas de várias pessoas que acreditam plenamente na inocência do abusador: alguns amigos próximos, voluntários da Casa Dom Inácio de Loyola, e claro, advogados. Ao finalizar a série, a conclusão que se tira é de que ‘João de Deus’ não é de Deus.

 

Por Larissa Onorio

 

Serviço:
Documentário: João de Deus – Cura e Crime
Direção: Maurício Dias e Tatiana Villela
Duração: 4 episódios (50 minutos cada)
Produção: Grifa Filmes (São Paulo, 2021)
Disponível em Streaming: Netflix

 

MUSICA

 

Jamp celebra 11 anos com lançamento de DVD ao vivo Sol Invicto

 

A banda pontagrossense Jamp completa 11 anos de existência em 2021 e, para celebrar o tempo de palco, o grupo lança o primeiro DVD da carreira, com faixas inéditas e estreia de novo baterista: André Santos. Em 2020 a banda gravou cinco músicas autorais e uma cover no Boteco da Estação, começando o trabalho do DVD ao vivo.
O grupo dos eventos foi um dos setores mais prejudicados com a pandemia do novo Coronavírus. Foram aproximadamente dois anos longe dos palcos, em que a banda produziu novas músicas, arranjos diferentes às canções antigas e a preparação para o DVD ao vivo, e pouco a pouco retornando a rotina.

 

Banda Jamp no projeto ao vivo Boteco da Estação | Foto: Murilo Kruguer


Evitando a paralisação da banda, realizaram o lançamento do projeto ‘Jamp em casa’ uma apresentação ao vivo, onde cada integrante tocava na casa simultaneamente, uma versão um pouco mais intimista, sem efeitos ou qualquer ‘maquiagem’ nas músicas, com a participação de Miguel ngelo, gaiteiro do grupo Talagaço. Os trabalhos foram lançados no Instagram e YouTube. Recentemente, a banda lançou um single, droga natural, disponível no IGTV e YouTube da banda.
Para 2022, a expectativa é grande. A banda completa 11 anos de estrada e pretende comemorar da melhor maneira possível: com a gravação do DVD ao vivo. A banda aposta em uma nova roupagem na forma de tocar e compor. O DVD leva o título de Sol Invicto, que faz referência a banda passar por muitas adversidades no período de pandemia, e se mantendo invicta sem deixar o barco afundar. As gravações já iniciaram e o lançamento será em 2022, A banda promete um DVD com energia para tocar e trazer alegria ao público.

 

 

Por Marcella Panzarini

 

Serviço:
Música: Droga Natural
Duração: 2’37’’
Produção: Studio 137
Captação/Mixagem/Masterização: Estúdio
Banda: Pedro Marcello; Luan Teixeira; Itto Eleuterio; Limão.

Link Youtube: (1) JAMP - Droga Natural (Ao Vivo) - YouTube
Link Instagram: Jamp no Instagram: “Saiu nosso novo clipe! Se liga no som "Droga Natural" Ao Vivo no Boteco da Estação! Compartilhem e se inscrevam em nosso…”

 

MUSICA

 

FUC reverbera limita inscrições a compositores dos Campos Gerais

 

O Festival Universitário das Canções (FUC), realizado pela UEPG, implanta um formato experimental em 2021 intitulado “Programa FUC Reverbera”. O diferencial da edição, em relação aos anos anteriores, foi a abrangência do festival, que passa a ser exclusivo para compositores que fazem parte da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), deixando de fora inscrições de outros estados do País e também de outras regiões do Paraná.
Para artistas que já participaram do festival em outros anos, a decisão de direcionar a edição exclusivamente para compositores dos municípios dos Campos Gerais, por mais que se justifique pela viabilidade ou facilidade para realizar o festival, não era necessário. O FUC promoveu e foi palco de incontáveis artistas locais, sempre cumprindo com a proposta do evento. Permitir a presença de músicos de outros estados e regiões não ofuscaria a participação de artistas locais.

 

Banda Big Time Orquestra / 29º Festival Universitário da Canção | Foto: Lucas Feld


O modelo do festival, que teve uma fase de palestras e workshops, oportuniza a criação de um canal de discussão entre os músicos da cidade, o que não existia, até então. Para os músicos, os debates e diálogos a respeito da música são importantes e espera-se que continuem nas próximas edições, pois as iniciativas contribuem e enriquecem a formação e a pluralidade musical.
A edição (33°) não aconteceu em 2020 - presencial e tampouco on line - em função da pandemia do covid-19. Agora, o FUC recebeu 43 inscrições: 41 de artistas de Ponta Grossa, uma de Carambeí e outra de Tibagi.

 

 

Por Rafael Piotto

 

Serviço:
Evento: Apresentação das gravações das 10 canções selecionadas pelos júris.
Dia: 6 de Outubro de 2021
Formato: Online (Live)
Mais informações: https://www2.uepg.br/fuc/#section1

 

EXPOSICAO

 

Exposição Múltiplo Leminski conta com poesias Haikai

 

A exposição Múltiplo Leminski, em cartaz até dezembro em Ponta Grossa, conta com várias poesias Haikai, que são poemas japoneses curtos. As peças são as mais notadas porque dependem de certa harmonia na disposição das palavras para serem entendidas. Os poemas possuem tom irônico e, apesar de pequenos, conseguem transmitir sensibilidade, mistério e imaginação. A mostra está disponível para visitação no Museu Campos Gerais.
Algo que chama a atenção é a organização dos elementos no espaço do Museu. Os seguintes versos Haikai ilustram a porta que leva a área interna, que é restrita a funcionários: “Entro e saio dentro. E só ensaio”, indicando acesso ao ambiente, como se o artista fosse o único que pudesse entrar e sair da porta. A poesia sugere uma brincadeira!

 

A exposição virtual foi feita por meio de fotografias 360º produzidas pelo pontagrossense Celso Margraf | Reprodução MCG


Na mostra é possível observar outros aspectos que permitem entender a diversidade da vida do artista. Paulo Leminski já atuou como jornalista, escritor, professor e publicitário. Fotografias ilustram momentos do escritor em rodas com amigos, parceiros artistas e em circuitos culturais. A mostra destaca ainda alguns objetos que Leminski usava nos processos criativos, além de várias obras literárias autorais.
De acordo com o site do Museu, a exposição pode ser vista de terça a quinta-feira, às 9h30 e às 14h. Na sexta-feira, apenas o horário da tarde está disponível. E no sábado às 9h30, 13h30 e 15h30. A duração máxima de cada visita é de uma hora e meia (90 minutos) e precisa ser agendada previamente. Além da exposição no espaço físico, Múltiplo Leminski também pode ser vista no site do MCG por meio de fotografias 360º.

 

 

Por Ana Moraes

 

Serviço:
Título: Múltiplo Leminski, um mergulho na vida e obra de Paulo Leminski, um artista múltiplo.
Artista: Paulo Leminski.
Disponível: no Museu Campos Gerais, no Centro de Ponta Grossa/PR, até dezembro/2021.

 

GIROS URBANOS

 

Ponto Azul se torna Unidade Cultural em PG

 

Ponta Grossa conta com unidade cultural no centro. Com origem na década de 1950, o Ponto Azul de Ponta Grossa foi, por muitos anos, local de embarque e desembarque de coletivos urbanos da cidade. Atualmente, a Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Fundação Municipal de Cultura, mantém a Unidade Cultural do Ponto Azul. O local, que conta com exposições, oficinas, feiras e cursos, já pode receber a visita da população. A Unidade Cultural possui quatro salas de exposições, ateliê e também conta com dois painéis comemorativos dos artistas Douglas Mayer e Francalacci, que foram revitalizados e mantidos.
No final de agosto, o espaço sediou o lançamento do livro Pincéis da Superação da escritora e poeta Dione Navarro, que apresenta poemas da autora e telas do artista plástico Marcelo Schimaneski, que são a inspiração para a biografia do artista. A exposição, disponível para visita, conta com 21 obras de Schimaneski, que passou a pintar após sofrer um acidente e ficar tetraplegico.

 

Inauguração da Unidade Cultural do Ponto Azul, em 24 de agosto | Foto: Assessoria Prefeitura de PG


Cultura é conhecimento e a Unidade Cultural do Ponto Azul é um espaço acessível aos moradores da cidade. Mas o local não beneficia apenas a população, pois os artistas do município também ganham reconhecimento ao divulgar trabalhos na Unidade.
Inicialmente, o Ponto Azul era uma construção de dois pavimentos onde haviam outros estabelecimentos. Em volta, havia também uma cobertura, que abrigava os passageiros dos coletivos urbanos. Na década de 1970, o local foi demolido e em 2004 foi inaugurado o Memorial Ponto Azul, com um painel que remete à antiga identidade do local. O Ponto Azul se torna, então, uma importante referência da história de Ponta Grossa.

 

Por Deborah Kuki

 

Serviço:
Unidade Cultural do Ponto Azul
Local: Praça Barão do Rio Branco, Av. Bonifácio Villela - Centro, Ponta Grossa/PR

 

GASTRONOMIA

 

Pizza por R$15 se torna opção econômica em PG

 

Em uma rápida busca pela categoria de Pizzas no aplicativo Ifood, é possível encontrar uma variedade de restaurantes, mas também uma semelhança: o preço elevado. Uma pizza pequena na plataforma custa em média R$30, enquanto a grande e gigante custam em torno de R$50 e R$60, respectivamente.
No dia 10 de agosto, Pizza Para Você, conta com mais de 40 estabelecimentos no Paraná, inaugurou uma loja em Ponta Grossa. O diferencial da empresa está justamente no preço, pois a pizza grande (único tamanho oferecido) de um sabor custa R$15, enquanto a de dois sabores sai por R$ 20.
O cardápio conta com 16 sabores diferentes: 13 salgados, que variam entre calabresa, muçarela, tipos de bacon e frango, caipira, entre outros, além de três sabores doces (chocolate preto ou branco e dois amores). A Pizza Para Você funciona todos os dias das 18h às 22h30, e o cliente pode escolher retirar o produto no local ou receber em casa por meio do delivery.

 

Foto: Reprodução Facebook Pizza Para Você


A Pizza Para Você mantém conta ativa nas redes sociais, no Facebook com cerca de 26 mil curtidas e mais de 27 mil seguidores. No Instagram, a conta registra cerca de 16 mil seguidores. As quase 400 publicações são chamativas e, na maioria das vezes, destacam o preço e os diferentes sabores, utilizando também datas comemorativas e eventos para divulgação dos produtos, como dia dos pais, dia do rock e as Olimpíadas.
A equipe de reportagem do Crítica de Ponta fez o pedido de uma pizza metade bacon crocante e metade caipira, no valor de R$20. O tempo estimado para a retirada no balcão era de 20 a 40 minutos, ficando pronta com 29. Mesmo com o valor abaixo da média, a pizza não deixa a desejar em nenhum quesito: entregue ao cliente ainda quente, é saborosa, recheada e com massa de boa qualidade.
Além do sabor, a principal vantagem é o custo benefício, pois a pizza tem tamanho suficiente para servir uma pessoa, ou para pedir em maiores quantidades quando em família e amigos. A Pizza Para Você se torna uma opção, que cabe no bolso e pode matar a fome.

 

Por Gabriel Ryden

 

Serviço:
Pizza Para Você
Endereço: Av. Bonifácio Vilela, 345 – Centro. Ponta Grossa PR
Telefone: (42)3238-7508 / 99155-5527
Funcionamento: Todos os dias das 18h às 22h30
Delivery: https://deliverydireto.com.br/pizzaparavoce
Site: https://pizzaparavoce.com.br/

 

 

 

Crítica de Ponta no Rádio Logo

 

Crítica de Ponta

 

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você

 

 

 

CINEMA

 

Deu Positivo debate a luta, preconceito e o acolhimento de quem vive com HIV

 

 

Com três episódios (‘Conceito i=i’, ‘Sorofobia’ e ‘Rede de afeto’), a série documental Deu Positivo disponível desde agosto deste ano, na plataforma GloboPlay, mostra os preconceitos, acolhimento, solidariedade e os desafios de viver com HIV numa sociedade preconceituosa.
A intolerância sobre o assunto impacta nos números dos exames. Em 2020, foram realizados 16.647 testes rápidos em Ponta Grossa. Do total, 89 testaram positivo para HIV. Além da baixa adesão da população em realizar os exames gratuitos pelo SUS, os preconceitos desestimulam aqueles que estão em tratamento. Em 2020, 7.163 pessoas fizeram o acompanhamento médio. Até o primeiro semestre deste ano o número caiu 81% com 1.333 pessoas realizando o tratamento.

Reprodução Catálogo da série Deu Positivo da GloboPlay

Catálogo da série Deu Positivo da GloboPlay | Reprodução

 

Ser soropositivo é tão comum quanto pessoas que possuem asma, diabetes ou outras comorbidades. O motivo do tema ainda ser tão pouco comentado tem relações históricas, o que é expresso na série. Rotulada como ‘doença gay’, nos anos 1980, os traços preconceituosos ainda estão presentes quando as pessoas se envergonham de um diagnóstico, e escondem, por algum medo ou desinformação.
Ainda sem cura, o HIV tem tratamento o que impede a transmissibilidade da doença. A normalização do assunto não induz ninguém a se infectar com o vírus, mas o estímulo do debate de algo presente entre a população. Presente em Victor Bebiano, André Araújo, Emer Conatus, Gabriel Comicholi, Micaela Sirino e tantos outros. Viver com HIV não impede as pessoas de viver bem, de trabalhar, estudar e se relacionar. O que complica ou impede é a sorofobia.

 

 

Por Leonardo Duarte

 

Serviço:
Título da série: Deu Positivo
Lançamento: 01 de dezembro de 2020 (MTV). (No GloboPlay: agosto/2021)
Gênero: série documentário
Número de episódios: três. Tempo: 24min por episódio
Direção: Diogo Vianna
Roteiro: Otavio Chamorro, Humberto Giancristoforo e Mauro Paz
Elenco: Victor Bebiano, André Araújo e Emer Conatus
Locais de realizar testes rápido: Unidades de Saúde Básica ou no Serviço de Assistência Especializada: R. Joaquim Nabuco, 59, atrás do Shopping Palladium

 


 

exposição art

 

Exposição provoca reflexão existencial com pedras de Julia Ishida

 

 

A exposição virtual Estar-no-Mundo, de Julia Ishida, traz pedras representadas em pinturas a óleo e desenhos a carvão e grafite. No traçado e concepção, as pedras tentam trazer ao espectador uma reflexão acerca da própria existência. A experiência influenciou o título da mostra, disponível no site da Proex desde novembro de 2020.
Curador da exposição e professor do Departamento de Artes Visuais da UEPG, Nelson Silva Júnior destaca as sensações ao apreciar as obras. “O conjunto de obras, que nos remete ao conceito de ser e estar, ao conceito de espaço e lugar, do particular e do compartilhado. Ao representar a pedra, Ishida se representa e representa-nos”, conta o professor.

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Obra (em óleo sobre tela) presente na exposição Estar-no-mundo | Reprodução Exposição


Em obras de cores pouco saturadas, traços difusos e contraste evidente, a exposição ganha em sensibilidade enquanto apreciada ao som de Ameno, do conjunto Era, indicação sugerida logo ao início. Julia Ishida, que também foi professora da UEPG no Departamento de Artes Visuais, diz que as obras estimulam a integração do corpo e da mente, a fim de despertar a consciência do espectador.
Enquanto proposta, a exposição é bem sucedida e toca aos espectadores mais sensíveis. Porém, os mais céticos podem não estar abertos o suficiente para permitir uma reflexão e análise da própria existência. A ausência de cores vibrantes evita, também, qualquer distração que possa ocorrer durante a apreciação das obras. O formato online, infelizmente, limita a apresentação. As obras expostas em salas de meia luz com a música ao fundo causariam impacto ainda maior e, possivelmente, atingiria mais pessoas, caso o acesso fosse presencial.

 

 

Por Cássio Murilo

 

Serviço:
Exposição: Estar-no-mundo...
Artista: Julia Ishida
Curadoria: Adriana Rodrigues Suarez, Alberto Mikoski, Sandra Borsoi, Nelson Silva Junior.
Organização: Adriana Rodrigues Suarez e Alberto Mikoski.
Disponível em: https://www2.uepg.br/proex/exposicoes-virtuais/


 

GIROS URBANOS

 

Qual a importância do tombamento para a cultura da cidade?

 

 

O tombamento de um imóvel objetiva preservar o patrimônio histórico, cultural, artístico e arquitetônico. Os imóveis Casa dos Arabescos, localizada na rua General Carneiro, número 512, e Villa Branda, localizada na rua Sete de Setembro, número 435, foram as duas edificações discutidas na sessão pública de tombamento que aconteceu no dia 23. Na reunião, foi aprovado apenas o tombamento da casa Villa Branda, com 12 votos favoráveis e quatro votos contra. Para ser tombado, o imóvel deve receber mais de 70% dos votos a favor dos conselheiros presentes na reunião. A Casa dos Arabescos recebeu 11 votos favoráveis e cinco contra.
O imóvel não tombado, a Casa dos Arabescos, é uma residência do estilo neocolonial americano na cidade, com aspectos arquitetônicos representativos da época que foi construída, em meados de 1950. Com o objetivo de preservar o histórico, o tombamento também impede a descaracterização da edificação. Assim, sem o tombamento, a Casa dos Arabescos pode passar por qualquer alteração que o proprietário fizer.

Casa dos Arabescos

Fachada do imóvel Casa dos Arabescos, no Centro de PG | Créditos: Fundação Municipal de Cultura


É fundamental destacar a importância do tombamento para a cidade. O processo auxilia no reconhecimento do valor histórico das edificações culturais, para que ele seja transformado em patrimônio público. Um imóvel tombado conta história às pessoas que passam pelas ruas da cidade.
Um exemplo disso é a Mansão Villa Hilda, imóvel de 1920, que possui influências da arquitetura francesa neoclássica e art-nouveau. Com dois andares, o imóvel possui desenhos em cada cômodo, característica que encanta quem visita o local. A fachada do imóvel é grandiosa e possui uma arquitetura de época, fato que chama atenção, possibilitando que qualquer pontagrossense conheça ou que já tenha ouvido falar do casarão.

 

 

Por Evelyn Paes

 

Serviço:
Link da transmissão da sessão pública de tombamento: https://www.facebook.com/watch/live/?v=384653009764050&ref=watch_permalink


 

 TEATRO E DANCA

 

Festival regional de teatro tem outra versão do Véu de Noiva

 

 

A visão do dramaturgo Nelson Rodrigues sempre se debruçou às neuroses da classe média do eixo Rio-São Paulo do século XX. Suas personagens sempre foram movidas pela necessidade de domar, ou mesmo ocultar, facetas misteriosas e inconvenientes do espírito humano. Mas, invariavelmente, são levadas à ruína pelas mesmas facetas por não entenderem as causas e motivações, resultantes de moral e juízos de valores enraizados em preconceitos, tradições e mesquinharias.
A peça Véu de Noiva não é exceção. Permeado por temas como paranoia, culpa e vingança catalisados pela perspectiva não confiável, e desconfiada, da noiva do título; a obra oferece um potencial de horror psicológico inegável. Potencial este que é notado e aproveitado em partes pelo diretor Leo Chociai, na releitura de Véu de Noiva com o grupo de teatro Alfa Plus, apresentada no Festival de Teatro Prosiá de 2021 pelo Coletivo Cacareco.

Divulgação 1º Festival de teatro Proisiá

Coletivo Cacareco | Reprodução


Com métodos de edição desorientadores, o vídeo da apresentação cria uma atmosfera dispersiva que pede ao espectador que junte as partículas de informação e forme a própria versão do que se passa na peça. O efeito possui resultados dúbios.
Por um lado as performances propositalmente lacônicas de Isadora Machinski, Vítor Alexandre Mayer e Beatriz Marçal Wolochn funcionam no propósito da direção. Ancoradas no lirismo, as interpretações oferecem rostos neutros que induzem a percepção particular do público a formar vereditos personalizados sobre a moral e o papel de cada personagem dentro da peça.
Por outro lado, a montagem frenética transforma o esforço de Chociai em uma extravagância que não oferece muito mais que o choque ao espectador. Não há dúvidas que a condução empregada se alinha com o tom perturbador do texto original. Mas poderia servi-lo melhor caso fosse construída para acumular tensão e oferecer uma catarse emocional mais impactante e menos artificial. Algo que o próprio Nelson Rodrigues sempre foi hábil em manejar e oferecer ao público.

 

 

Por Yuri A.F. Marcinik

 

Serviço:
Link para a apresentação: https://fb.watch/7K7kJqCIOV/
Elenco: Isadora Machinski, Vítor Alexandre Mayer e Beatriz Marçal Wolochn.
Direção: Léo Chociai.
Produção: Grupo de Teatro Alfa Plus.


TEATRO E DANCA 

Peça teatral mostra simplicidade da vida no campo

 

 

Um passeio ao mundo rural. A peça teatral “A vida não é fácil, mas não precisa ser triste”, da Cia Artheiros (Cia de Dança Teatro e Circo) retrata com humor as dificuldades e simplicidades da vivência no campo. O grupo já é conhecido no cenário cultural de Ponta Grossa pela criação e manutenção do projeto Dança nos Bairros, que existe há 11 anos.
A obra começa com o único personagem e protagonista, o homem do campo (Paulinho Ferraz), desejando as boas-vindas ao telespectador. O rapaz do interior prontamente canta a música Do Fundo da Grota, do artista Baitaca, um som que também retrata a vida do homem no campo, como forma de relembrar a infância simples e humilde.

LEGENDA Pôster oficial da peça teatral A vida não é fácil mas não precisa ser difícil

Pôster oficial da peça teatral "A vida não é fácil mas não precisa ser difícil" | Reprodução


Em seguida, o personagem principal apresenta o local e os animais que vivem no campo. “Nem só de caminhonete e cantoria vive o homem do campo”, diz o protagonista, que também destaca a importância da família e de como os pais se conheceram. A peça mantém um clima de humor com piadas sobre o “jeitinho de ser brasileiro”.
A apresentação, que encerra destacando como o homem do campo se sentiu finalmente completo, traz uma reflexão de que, mesmo difícil, a vida no campo também é feliz graças à simplicidade, pois a vida na cidade cansa as pessoas rapidamente. “A vida na cidade passa muito rápido, não há tempo para viver e ser feliz”, afirma o personagem da peça.
A vida não é fácil, mas não precisa ser triste é uma peça oportuna para refletir sobre a atualidade e fez parte do Festival de Teatro Prosiá, uma iniciativa independente dos grupos culturais de Ponta Grossa, com organização do Coletivo Carcareco e apoio da Luneta Experiências Culturais. A peça foi transmitida ao vivo pelo Facebook do Coletivo Carcareco, no dia 25 de agosto.

 

 

Por Yasmin Orlowski

 

Serviço:
Peça: A vida não é fácil, mas não precisa ser triste
Produção: Cia Arteiros (Ponta Grossa)
Duração: 28 minutos
Disponível no Facebook do Coletivo Carcareco
Direção: Lex Hilgemberge
Técnica: Bya Paixão
Concepção: Paulinho Ferraz


 

 TEATRO E DANCA

 

Studio de dança de Irati aposta em aulas online na pandemia

 

 

Ainda que na pandemia, praticar exercícios como a dança faz bem não só para o corpo como também para a mente. O Studio de Dança Izabela Proceke, de Irati, realiza aulas de dança online como forma de manter as atividades nesse período. Assim, os alunos que não se sentirem seguros para ir até o espaço podem continuar a dançar em casa, longe de qualquer exposição ao coronavírus.
O estúdio oferta cinco estilos de dança sendo: Ballet Clássico, Hip Hop, Jazz, Dança do Ventre e Dança Livre. As aulas acontecem duas vezes por semana. Alunos a partir de cinco anos de idade podem se inscrever para as danças. O espaço conta com uma equipe de cinco professores e atualmente tem cerca de 70 alunos. As aulas online têm o custo de R$ 60,00 por mês e as aulas presenciais são R$120,00.

Antes da pandemia os alunos do estúdio participavam de concursos de dança todos os anos | Crédito: Arquivo SD Izabela Proceke

 

Há nove anos o Studio de Dança está no município de Irati e é o primeiro e único lugar totalmente voltado à dança. Localizado na Rua Coronel Emílio Gomes, 176 - 4° andar., o Studio foi criado pela dançarina Izabela Proceke, que dá nome ao estúdio.
O trabalho realizado no estúdio é relevante, uma vez que traz aos cidadãos do município a oportunidade de aprender diversos estilos diferentes de dança. Irati é uma cidade que representa inúmeras culturas, principalmente a polonesa e a ucraniana. Então, o espaço serve como incentivo à população para conhecer outras culturas na modalidade da dança. Por ter a opção online, o espaço mantém a proposta de divulgar formas de expressão e, melhor, com um preço acessível.

 

 

Por Ana Moraes

 

Serviço:
Matrículas pelo fone: (42) 99910-4081
Endereço: Rua Coronel Emílio Gomes, 176 - 4° andar (Irati - Pr)
Valores das aulas: Presencial R$120,00. Online R$ 60,00


 

 MIDIA REGIONAL

 

NCG News completa seis meses de atividade com colunas inéditas nos Campos Gerais

 

 

O NCG News, sigla de Nova Campos Gerais, é um veículo de notícias criado em março de 2021 com o intuito de trazer novidades jornalísticas nos Campos Gerais. O portal, que completa seis meses em setembro, é dividido em 12 editorias: Ponta Grossa, Policial, Covid-19, Esportes, Negócios, Social, Campos Gerais, Brasil, Opinião, Política, Entretenimento e Tech, além da categoria intitulada ‘Plantão’, em que é feita a cobertura 24 horas dos principais acontecimentos na região. O NCG News também pretende expandir para o formato radiofônico podcast ainda este mês, uma inovação aos mais atentos às tendências midiáticas.
O portal também está nas redes sociais (Instagram e Facebook) apenas para divulgação de conteúdo. Para conferir as notícias na íntegra, é necessário acessar o site. O portal não possui uma regularidade no tamanho das produções. O texto é de fácil entendimento e ganha corpo a depender da editoria. As imagens, em sua maioria, não são de autoria dos jornalistas do NCG News, trabalhando principalmente com reproduções. Seria interessante trazer mais materiais originais.

Logo do NCG News disponível nas redes sociais do portal | Reprodução


O diferencial do NCG News está nas colunas de entrevistas. Em Um de cada o convidado faz indicações em oito categorias (livro, filme, música, série, lugar, prato, frase e ícone ou inspiração pessoal) para o leitor expandir os horizontes culturais. Já em 5 perguntas o convidado conversa sobre trabalhos pelos Campos Gerais, desafios pessoais e profissionais. Em ambas percebe-se uma preocupação válida em trazer personalidades públicas com posicionamentos políticos e sociais variados, mostrando as mais diferentes opiniões.
Apesar de novo, o NCG News não fica atrás dos demais portais jornalísticos da região. No slogan se propõe a mostrar “aquilo que você espera e aquilo que você não espera” do jornalismo nos Campos Gerais. Ainda é cedo para saber se ele faz jus ao propósito, mas em um curto período de tempo trouxe algo raro nos espaços virtuais cada vez mais polarizados: a preocupação em ouvir ambos os lados da sociedade ponta-grossense.

 

 

Por Manuela Roque

 

Serviço:

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