Protocolos de segurança foram definidos para as escolas, mas os responsáveis ainda se sentem inseguros

Ponta Grossa decretou lockdown entre 18 de março e 5 de abril de 2021 por conta do agravamento da pandemia de Covid-19 no município, que registra média de 200 casos diários neste mês. Por conta disso, as aulas presenciais foram, novamente, suspensas e voltaram para o sistema remoto por meio do programa Vem Aprender da TV Educativa. Em 22 de fevereiro de 2021, Ponta Grossa registrava uma média de 160 casos por dia, quando pais e mães voltaram a mandar seus filhos para as aulas presenciais no começo do ano letivo. Álcool, máscaras reutilizáveis, tapetes sanitizantes e termômetros digitais foram distribuídos nas 152 escolas do município. Cerca de 9 mil alunos voltaram presencialmente; cada escola operando apenas com 35% de sua capacidade.

INFOALTERADO correto 23 março 1

Com colapso da saúde, as aulas voltaram para formato on-line sem previsão de ocorrer no modelo híbrido

As aulas presenciais foram prorrogadas em 10 de março, com agravamento da pandemia no estado e município - Foto: Arquivo Periódico
As aulas presenciais foram prorrogadas em 10 de março, com agravamento da pandemia no estado e município - Foto: Agência Brasil 

Trabalhadores consideram retorno ao ensino presencial durante a pandemia uma "ameaça à vida"

Diante da decisão do governo estadual de retomar as atividades presenciais nas escolas públicas ainda em plena pandemia de coronavírus, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP Sindicato) anunciou greve para o dia 1° de março. "A greve é a última ferramenta que uma categoria tem para dar visibilidade à sua causa", afirma Tércio Nascimento, presidente do núcleo regional da entidade sindical para a região dos Campos Gerais, destacando a falta de disposição do governo em dialogar com os servidores.

 

Sindicato alerta para o risco de contaminação pelo coronavírus se houver o retorno das aulas. Foto: Jornalismo UEPG/Banco de dados

Dificuldades de concentração, ansiedade, stress, problemas técnicos e necessidades financeiras são alguns dos motivos que ocasionam desistências e trancamentos de cursos

A Universidade Estadual de Ponta Grossa continuará no ensino remoto até abril de 2021. Foto: Marcus Benedetti

O ano de 2020 tem sido bastante complicado para a comunidade universitária. Por conta da pandemia do novo coronavírus, com início em março, as aulas presenciais tiveram de ser suspensas, e o modelo adotado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi a continuidade do ano letivo em ensino remoto. Porém, apesar de ser o mais viável para o momento, esse modelo trouxe diversos problemas para os estudantes.

Corredor do Colégio Ana Divanir Boratto | Foto: Portal Periódico


Em Ponta Grossa, o Colégio Estadual Ana Divanir Boratto não possui a estrutura adequada para comportar os 546 estudantes matriculados na instituição atualmente. A escola iniciou suas atividades em 2002 de modo provisório, para suprir a necessidade educacional do bairro Chapada. No entanto, não houve investimento no local que acompanhasse o crescimento habitacional da região. Hoje, o colégio possui apenas seis salas de aula e banheiros em locais improvisados.