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- Produção: Camila Zanardini, Lorena Panassolo
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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A pesquisadora Luciane Panke da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez o pré-lançamento de seu livro “Campanhas eleitorais para mulheres” durante o painel "Gênero, política e movimentos sociais". O livro discute os aspectos fundamentais que a participação das mulheres impacta na política e suas dificuldades para ingressarem na política.
"A pesquisa inicial pretendia trabalhar com apenas três mulheres, mas no final acabou sendo 20", relembra Panke. O livro faz um estudo de 21 campanhas do ano 2000 a 2010, em que foram entrevistas mulheres de mais de 15 países diferentes por Luciane Panke.
A obra trata da temática de gênero e política, e faz um levantamento da situação na América Latina. O livro é resultado de um pós-doutorado em Comunicação de Luciane e é inspirado em outra obra de tema parecido da palestrante. Confira um trecho da entrevista realizada com a palestrante, Luciane Panke:
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- Produção: Ana Cláudia Pereira e Bruna Alexandrino
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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No Dia Internacional da Mulher acontece também o 5° Colóquio Mulher e Sociedade na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Acompanhe os destaques da primeira manhã na reportagem realizada pelas repórteres Bruna Alexandirno e Ana Cláudia Pereira:
Os principais destaques da manhã também podem ser conferidos pelo boletim em áudio, realizado pela aluna Ana Luisa Vaghetti:
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- Produção: Jean Borg
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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Foto: WIllian Clarindo
Mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marcaram presença no 5° colóquio da Mulher e Sociedade no Grande Auditório da UEPG, nesta quarta, 8 de março, para exaltar a luta das mulheres na sociedade. Após um breve discurso Genecilda Gotardo, representante do MST no evento, convocou todos os presentes para uma marcha pela cidade pelo Dia Internacional das Mulheres.
Membros da Brigada Emiliano Zapata, composta principalmente por mulheres do MST, compareceram no Grande Auditório com bandeiras exaltando figuras de mulheres que batalharam por igualdade de gênero. Genecilda Gotardo relembrou aos presentes no ato que “sem feminismo não há socialismo” e que homens e mulheres devem unir forças para combater o machismo. Durante o ato, Genecilda Gotardo criticou as recentes políticas na Previdência do Presidente Michel Temer, que prejudicarão as trabalhadoras rurais.
Confira o que disse Genecilda sobre os impactos da política na Previdência:
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- Produção: Julio César Prado
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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A mídia ainda reproduz esteriótipos de uma feminilidade tradicional. Esta é a conclusão da doutora em Comunicação e estudiosa em gênero e mídia, Ana Carolina Escosteguy, palestrante que abriu o 5 colóquio Mulher e Sociedade.
A palestra teve como tema “Mídia e Gênero: a prática política dos feminismos no contexto brasileiro contemporâneo”.
A professora argumenta que a mídia esvazia o sentido de haver “novas” mulheres brasileiras, que são poderosas e bem sucedidas, quando deixa de contextualizar lutas históricas do movimento feminista no Brasil. Os movimentos de mulheres trabalham justamente para evidenciar ações da mídia que expressam preconceitos e desrespeito.
Outro argumento de Escosteguy é que o apagamento do feminismo exige da pesquisa sobre mídia e gênero um esforço para evidenciar as representações das mulheres. Ouça áudio da palestrante:
Confira também mais imagens da palestra de Ana Carolina Escosteguy:
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- Produção: Gabriel Miguel
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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Uma mística em defesa da vida marcou o Dia Internacional da Mulher, na manhã desta quarta, 8 de março, no Campus Central da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Cerca de 80 trabalhadoras rurais ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encenaram a luta das mulheres do campo com música, perfomance e bandeiras a partir de imagens de vítimas da violência (Olga Benário, Irmã Dorothy, Margarida Alves e Pagu). O ato foi realizado na abertura do 5º Colóquio Mulher e Sociedade, que aconteceu no Grande Auditório da UEPG, organizado pelo Mestrado em Jornalismo da UEPG e Grupo de Estudos Jornalismo e Gênero.
Uma das responsáveis pela manifestação, Genicilda Gotardo, representante do MST na região, que também integra a Brigada Emiliano Zapata, destacou a luta feminina nos movimentos sociais no País. “Aumentamos o número de mulheres nas lutas em defesa de melhores condições de vida e trabalho, passando de 20% pra 45% de participantes”, explica.
Adriana Gomes, que também participou da manifestação, lembrou que as mulheres precisam se organizar para garantir condições de igualdade e defender os direitos sociais. A Dona Maria de Lima, 64 anos, que integra o MST desde 1988, justifica a dificuldade de organização da mulher pela dupla jornada de trabalho.
Ao final do evento, Genecilda Gotardo, convidou os participantes do Colóquio a lutar contra o desmonte da Previdência Pública, que o governo Temer (PMDB) pretende aprovar sem debate com a população. “Se aprovarem esta reforma, as mulheres rurais serão diretamente prejudicadas no acesso à aposentadoria”. A partir de 11h, acontece a Marcha das Mulheres, saindo da Praça Barão de Guaraúna (na Igreja dos Polacos), no Centro de Ponta Grossa.
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- Produção: Felipe Pontes e Stefhani Romanhuk
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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Marcha Mundial das Mulheres de Ponta Grossa acontece a partir das 11h deste dia 8 de março. A concentração ocorre na Praça Barão de Guaraúna, em frente à Igreja dos Polacos, com caminhada até a sede do INSS, onde será realizado almoço coletivo como forma de protesto à Reforma da Previdência. Posteriormente, a Marcha segue à Câmara Municipal para acompanhar a sessão.
Por fim, o movimento volta a se reunir na Praça Barão de Guaraúna, quando segue a manifestação em direção ao Terminal Central de transporte coletivo. Cerca de mil mulheres de vários movimentos da cidade são esperadas para o Ato. De acordo com Adriana Gomes, coordenadora regional do coletivo de mulheres do MST, ao menos seis ônibus são esperados para o movimento.
Deste coletivo, cerca de 80 delas participam do Colóquio Mulher e Sociedade, no Campus Central da UEPG, desde às 9h. A expectativa é de que o público do evento integre a concentração, com possível caminhada até a Praça. O evento faz parte de atividades em todo o mundo pela celebração do Dia Internacional da Mulher. Os atos no Brasil enfatizam a luta contra a Reforma da Previdência.
Programação:
11h: Concentração na Praça Barão de Guaraúna (Igreja dos Polacos);
11:10h: Início da Marcha rumo ao INSS (rua Marques do Paraná, 799 - Ronda);
12:00h: Almoço coletivo em frente ao INSS;
14:00h: Marcha se concentra na Câmara Municipal;
17:00h: União com a Marcha chamada pela APP e caminhada até Terminal Central de Ônibus;
18:00h: Festa e encerramento da Marcha, com intervenções culturais, no Parque Ambiental;
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- Produção: Saori Horonato
- Categoria: Dia Internacional da Mulher
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Ao lado da porta do Grande Auditório da UEPG Central, acontece a exposição “Dados Vermelhos”. O trabalho fotográfico retrata 10 mulheres que ilustram estatísticas relacionadas à violência contra a mulher. Feita pelas jornalistas Elaine Schmitt e Marcia Boroski, a exposição foi aberta no dia 11 de agosto do ano passado e desde então passou pelo Centro de Cultura e pela rodoviária de Ponta Grossa, além da cidade de União da Vitória. Entre as mulheres retratadas, encontram-se figuras culturais marcantes envolvidas nas pesquisas de gênero feitas pelas jornalistas.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher neste 8 de Março, acontece na Biblioteca Central da UEPG a exposição de uma seleção de livros escritos por mulheres. Segundo a diretora Maria Lucia Madruga, a ação visa incentivar a leitura de livros feitos por autoras mulheres, grupo que representa minoria no cenário literário mundial.
A seleção dos livros foi feita pelos bibliotecários Aline Nigelski, Jeverson Nascimento e Maria Elaine Kempa e foca em autoras tais como Jane Austen, Maria Amelia de Almeida Teles, Carolina Maria de Jesus, entre outros nomes.
A estudante de Serviço Social Isabela Koch confessa que raramente lê livros escritos por mulheres e diz que a ação da biblioteca despertou seu interesse por esse tipo de literatura.
A seleção de livros fica exposta durante todo o mês de Março e o acesso é aberto para todo o público.