Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 
 
 
Parque Ambiental sedia prática de meditação em PG
    O último sábado do mês de abril é reconhecido como o Dia Mundial do Tai Chi Chuan. A arte marcial chinesa é considerada uma forma de meditação em movimento. Os princípios filosóficos remetem ao Taoismo, tradição filosófica e religiosa, originária do Leste Asiático, que preza pela vida em harmonia. Há 15 anos, o grupo TaiChi ChanSiGong se reúne para a prática em Ponta Grossa.
    Os criadores da arte se basearam na observação da natureza, não só em relação aos animais, mas também nos princípios da interação entre os diversos elementos naturais. Os textos clássicos do TaiChi Chuan orientam os   seguintes princípios: vencer o movimento através da quietude (Yi Jing Zhi Dong), vencer a dureza através da suavidade (Yi Rou Ke Gang) e vencer o rápido através do lento (Yi Man Sheng Kuai).
    A ideia da atividade é fazer com que as pessoas encarem a vida de maneira saudável, fisica e mentalmente, por meio de meditação e reflexão, o que proporciona aos praticantes o conhecimento sobre a mente, o corpo, a vida cotidiana e os relacionamentos interpessoais.
    O ambiente ao ar livre proporciona um clima harmonioso para realizar a atividade. Dessa forma, as pessoas saem tranquilas e relaxadas, com as energias repostas para encarar a rotina de vida. Em média, 20 pessoas se reúnem em cada encontro, que ocorre nas manhãs de domingo, no Parque Ambiental, no centro de Ponta Grossa. Apesar do fluxo de pessoas ao redor no local, a atividade se desenvolve tranquilamente. O uso do espaço público reforça a ideia e a necessidade das pessoas utilizarem os ambientes da cidade para lazer e diversão.

Serviço:
Meditação com TaiChi ChanSiGong
Local: Parque Ambiental de Ponta Grossa

 
                                                                                                                                                                                                                                                                    Por Cícero Goytacaz

Um local com mais de 150 lanches em PG

    Sabor, preço e satisfação são algumas características de lanches no Centro de Ponta Grossa. A Faculdade do Lanche é uma lanchonete especializada em comida fast-food, contando com mais de 150 tipos de lanches, sendo 42 tipos de cachorro-quente e 130 tipos de “X”, como por exemplo, X-Salada, X-Bacon, X-Picanha. O espaço é agradável e arejado, contando com uma diversidade de mesas. O dono investiu em um espelho na parede do lado direito de quem entra para dar aparência ampla ao local.
    O cardápio está disposto nas mesas, para que o freguês sente, escolha e faça o pedido com calma. Como a lanchonete fornece 150 variedades de lanches, o freguês pode ficar em dúvida no pedido e depois de escolher aciona a campainha da mesa para chamar o garçom. O lanche demora em torno de 15 a 20 minutos e não desmonta enquanto come. 
    O X-Salada Cheddar, com cerca de 15 cm, custa R$14,50 e tem queijo, cheddar, milho, alface, tomate, maionese, catchup e 120g de hambúrguer. Os preços variam de R$11,00 a R$90,00, de acordo com o tamanho e os ingredientes. O hambúrguer é caseiro e o tempero fresco. O cheddar, ponto importante do lanche, é bem servido. O milho, no entanto, retira o sabor dos demais ingredientes. Dentre as inúmeras opções de lanches em Ponta Grossa a Faculdade do Lanche vale como opção barata e satisfatória.

Serviço:
Faculdade do lanche (Rua Cel. Dulcídio, 629 – Centro de Ponta Grossa)
Horário: de Segunda a Sábado, das 11h até 23h
                                                                                                                                                                                                                                                                           
Por Arieta de Almeida

 


X-Salada Cheddar, acompanha 120g de hambúrguer, queijo, cheddar, tomate, milho, alface, maionese e catchup Foto: Arieta de Almeida

 
Rock ao Piano reposiciona instrumento na música em PG
    Com duração aproximada de uma hora, a apresentação “Rock ao Piano”, do pianista Bruno Hrabovsky, é uma proposta de reposicionar as apresentações de piano. Comumente visto pela população como um instrumento mais voltado para exibições de música clássica erudita, o projeto consegue comunicar ao público que o piano também tem lugar no cenário do rock.
    O artista realizou outras apresentações do projeto em Ponta Grossa. Nesta edição, o pianista selecionou 12 músicas do rock nacional, com clássicos como Raul Seixas até bandas undergrounds do gênero como o grupo curitibano Ruído/mm. 
    A apresentação aconteceu na noite de 4 de abril. O evento iniciou pontualmente às 20 horas, conforme divulgação. Com ingressos no valor de R$ 40 com direito a meia entrada de R$ 20, o espetáculo contou com um público de cerca de 60 pessoas. O pianista faz pausas entre uma música e outra para interagir com o público, contando histórias dos motivos que o levaram a colocar uma determinada música na apresentação. O comportamento do musico deixa o espetáculo atrativo, com humor e conversas.
    O aparato técnico deixa a desejar. A estrutura do Centro de Cultura registra diversos problemas, como poltronas quebradas e rangendo e chão do palco com tábuas soltas. Dias antes da apresentação, o piano acústico do Centro de Cultura foi movido para outro local. Assim, o artista usou o próprio piano que, por ser elétrico, tem uma sonoridade diferente do acústico, esperado para o show.

Serviço:
Espetáculo: Rock ao Piano
Artista: Bruno Hrabovsky 
Data: 04/04/19, 20h
Local: Centro de Cultura de Ponta Grossa
Duração: 60 minutos
 
                                                                                                                                                                                                                                                         
Por Hygor Leonardo dos Santos

 
 Bruno começou a estudar piano aos seis anos de idade e sempre demonstrou afinidade pelo rock 
 Foto: Hygor Leonardo dos Santos
 
 A praça como local de encontro. Ou não!
    O trânsito e a ocupação dos espaços públicos é, em grande medida, o que caracteriza as cidades. Os parques e praças são ambiente de encontro e das mais diversas atividades, como a de um grupo de cerca de dez jovens que se reúne na Praça do Pôr do Sol, localizada na Rua Visconde de Nacar (Vila Estrela)  para beber e conversar aos finais de semana enquanto observam o astro se esconder no oeste, prática compartilhada há milênios por diversas culturas ao redor do mundo.
    Além de jovens, na praça pensada para ser também um ambiente de atividades esportivas, pessoas de diversas idades praticam corrida ou caminhada e crianças brincam no parquinho. As atividades, porém, se concentram nos fins de tarde e em outros horários o local fica praticamente deserto. O fluxo de veículos nas avenidas que separam a praça do restante da cidade é um dos motivos que leva algumas pessoas a não se deslocarem até o local.
    As bebidas alcoólicas fazem parte do lazer dos jovens e este é mais um motivo que faz com que optem por encontros na residência de amigos ou em locais comerciais pois a Lei Municipal nº 11.025 de 06/07/2012 proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos na cidade. A própria condição parque, construído em uma região de vegetação típica de áreas úmidas e próximo de um arroio desperta o medo do mosquito da Dengue, que atualmente desperta o alerta no Paraná – além do banhado que se forma próximo, as lixeiras confeccionadas de pneus reciclados também retêm água em suas dobras.
    Não se pode esquecer que a gestão dos espaços públicos pelos governantes também é fator determinante para ocupação e uso.

Serviço:   
 A praça é localizada na Rua Visconde de Nacar, Vila Estrela, em Oficinas.
  
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Por Alexandre Douvan
 

Detalhe da Praça do Pôr do Sol |Foto: Divulgação/Prefeitura de Ponta Grossa
 
Excesso de opinião e comentários marcam Central de Notícias no rádio
    O programa Central de Notícias de uma das emissoras de rádio na cidade deixa a desejar na qualidade da informação e apuração jornalística. É o primeiro programa noticioso do dia na Mundi (99.3 FM) e Central do Paraná (1460 AM), a partir das 6h30. O locutor do programa, Nilson de Oliveira, é pai do prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), e do deputado Sandro Alex (PSD), atualmente afastado da Câmara ao 
Governo do Estado. É visível durante o programa, por meio dos temas e comentários, a interferência de interesses políticos no radiojornal.
    Diariamente, os dez minutos iniciais são utilizados para informes que não possuem caráter jornalístico, como a fase da lua, aniversariantes do dia, números da sorte e outros. Em seguida, entram as manchetes dos principais jornais regionais, estaduais e de abrangência nacional, sem explicações sobre os temas. Os assuntos municipais são sempre tratados de maneira positiva, como se não houvesse problemas na cidade e a gestão não tivesse falhas.
    Em alguns momentos, mas principalmente no início do programa, são feitas orações e bênçãos aos ouvintes e aos repórteres, na segunda-feira a oração é feita por Rangel. Após a leitura das manchetes, entram algumas notícias de maneira mais completa, não apenas em títulos. As informações têm comentários dos repórteres, do locutor e do prefeito, nos dias que está presente no programa. As opiniões dos apresentadores têm maior espaço no programa do que as próprias notícias. As reportagens não possuem entrevistas com fontes nem análises de especialistas, o que faz com que, como ouvinte, surja o questionamento se o nome adequado ao programa seja realmente ‘Central de Notícias’.

Serviço:
Central de Notícias (segunda à sexta-feira, entre 6h30 e 8h30 da manhã)
Rádio Mundi FM 99.3 (mundifm.com.br e facebook.com/mundifm/)
Rádio Central do Paraná AM 1460
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Por Hellen Scheidt
“Coisa mais linda” mostra a força da mulher na década de 1950
    Coisa mais linda aborda questões de meritocracia, privilégios, machismo, feminismo e, principalmente, o protagonismo feminino de mulheres igualmente insatisfeitas com a necessidade de precisarem se conformar com o que a sociedade espera delas, em 1959. Todas tem seus próprios núcleos narrativos, com nenhum deles deixando de ser relevante para os principais tópicos discutidos pela série e por mulheres da vida real que lutam pela igualdade de gênero.
    Na produção a música é o elemento que se destaca na primeira temporada, o figurino elegante reflete o movimento pós-modernista dos anos 50. Já os elementos de arte, como discos de vinil, câmeras analógicas e máquinas descrevem os elementos que compõe a sensação de nostalgia ao espectador.
    “Coisa Mais Linda” não se apresenta como uma série que procura discutir o surgimento da bossa nova em si, ou enaltecer os aspectos culturais. Ao invés disso, a série deixa claro, desde o início, que o interesse está nas personagens características da década de 50, e nas forças ou fraquezas destas personagens em suas trajetórias para se provarem independentes.
    A série começa contando a história de Malu, mulher branca e de família rica, que resolve se mudar para o Rio de Janeiro para montar um restaurante com seu marido. Malu vê seus planos darem errado quando descobre que o esposo fugiu com outra mulher levando todo o seu dinheiro. Inspirada por suas amigas, Thereza, Lígia e Adélia ao ter contato pela primeira vez com a Bossa Nova resolve criar um bar com música ao vivo. 
Uma produção brasileira marca o mês da mulher. No dia 22 de Março a netflix lançou a série “Coisa Mais Linda”. A produção que conta com conhecidos nomes do cinema brasileiro, é um retrato social da década de 50. Com histórias de mulheres fortes, os episódios emocionam e provocam reflexão sobre o papel da mulher na sociedade.    

Serviço:
Direção: Heather Roth, Giuliano Cedroni
Elenco: Maria Casadevall, Patrícia Dejesus, Fernanda Vasconcellos
Episódios: 7/ 60 min
                                                                                                                                                                                                                                      Por Thaiz Rubik
 

Pôster da série Coisa Mais Linda, lançada no dia 22 de março na Netflix |Foto: Divulgação

Exposição de Aquarelas Urbanas retrata história local em PG
    A memória ponta-grossense ganha vida nas paredes do Conservatório Maestro Paulino. Através da pintura, a artista Lenita Stark apresenta os principais edifícios históricos da cidade em uma coleção de fachadas com o objetivo de valorizar a beleza presente no cotidiano. Chama atenção a riqueza de detalhes em cada pincelada.
    Diferente da fotografia, o traçado feito ao ar livre traz leves imperfeições, que retratam o olhar individual da artista e o ângulo em que ele estava no momento da produção. As cores vivas, opostas ao desgaste do tempo que os prédios apresentam atualmente, atraem os olhares das crianças que passam pelo conservatório e recuperam a origem das construções.
    Em meio aos 30 quadros colorindo as paredes brancas do Conservatório, também há um contraste entre épocas. Em duas obras específicas, Stark opta por retratar a fachada de casas com design modernista, o que permite uma viagem no tempo ainda maior para os que apreciam a exposição e valoriza, ainda que sutilmente, os dias atuais. Além dos edifícios, os espaços públicos também ganham destaque entre as obras.
    Nos últimos quatro anos, Lenita se dedica à técnica de pintura em aquarela. Dissolvida em água, a tinta fixa de maneira instantânea ao papel, exigindo sutileza e cuidado no momento da execução. A coloração é intensa e apresenta um aspecto transparente, o que demonstra a desenvoltura da autora na confecção artística. Casas de madeira coloniais, praças públicas, prédios tombados e residências modernas são as quatro categorias que tomam conta da exposição.


Serviço:
Os quadros estão expostos no Conservatório Maestro Paulino (Rua Frederico Wagner, 150. Bairro Olarias) Ponta Grossa/PR
A exposição é aberta à visitação de 10 de abril a 30 de maio/2019.
As obras estão disponíveis para venda (R$ 390,00 cada).

 
Por Allyson Santos
 

A exposição “Aquarelas Urbanas” resgata a memória local através da arte |Foto: Allyson Santos 
 
Autora pontagrossense lança obra em abril
    O lançamento do livro de Dione Navarro, Causos & Causinhos, foi  no auditório da PROEX UEPG, no centro da cidade. O evento marcado para 19h30min da noite iniciou às 20h.
    O auditório, com cadeiras em forma de roda, estava decorado com o tema do livro. A autora estava cumprimentando as pessoas, colegas que vieram prestigiar o lançamento. O que chamou atenção foi as apresentações musicais que tiveram no evento. Outro detalhe que também chamou atenção foi o público na faixa etária de 40 anos, embora um dos livros ser voltado para o público infantil. 
    Um dos livros é sobre as histórias do pai e do tio de Dione que eram caminhoneiros. Ela dedicou o livro a eles e seus amigos presentes que também tinham pessoas próximas que são ou foram caminhoneiros. O outro eram histórias infantis. Alguns contos foram narrados no lançamento, como uma forma de divulgar o conteúdo.
 
 
Serviço:
Livro: Causos e Causinhos
Autora: Dione Navarro
Ilustração: Allex Pietrobelli
Editora: Texto e Contexto 
                                                                                                                                                                                        Por Gabriella de Barros
 

Autora Dione Navarro no lançamento do livro Causos & Causinhos no dia 5 de abril |Foto: Gabriella de Barros
Um balanço da cultura em PG   
 Pela primeira vez, a Fundação Municipal de Cultura e o Conselho de Políticas Culturais apresentam um levantamento das atividades realizadas na cidade referente aos anos de 2017-2019. 
    Com base nos dados, apenas três segmentos concluíram o ano com representação, sendo elas: música, teatro e cinema. Ao total foram 67 apresentações/oficinas de teatro, circo e dança. 66 apresentações/oficinas de música, 15 exibições, mostras ou oficinas de foto e vídeo, 6 ações de cultura popular com um total de 12 editais públicos gestados e concluídos durante o ano. 19 ações literárias e seis ações de cultura popular que circularam pela cidade.     
    O centro da cidade é local que mais possui apresentações, apesar da população geograficamente dispersa em bairros distantes da área central. O bairro que mais teve atividades seguido do centro, foi Uvaranas, Oficinas e Olarias. Bairros que em sua localidade ainda sim, são mais próximos ao centro. A principal pergunta é: quem são essas pessoas que frequentam os eventos?  Qual é o perfil delas? Essas atividades conseguem levar a cultura para toda a população da cidade?  No levantamento feito pela fundação municipal de cultura e o conselho de políticas culturais não consta qual tipo de público frequentam os eventos culturais. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Por Luiza Sampaio
 

No dia 5 de abril na Conferência Municipal de Cultura foi definido os homenageados com os Prêmios Culturais de 2019 e realizada a eleição dos segmentos e dos novos representantes do CMPC para a gestão 2019-2021
Foto: Matheus Gastaldon
Produzido pela turma B - Jornalismo UEPG

 

Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 
 
Um dinheiro que não traz proteção aos feirantes

     Ao contrário de empresários e lojistas que geralmente têm um lugar fixo de trabalho, os feirantes, por conta do alto custo que um espaço comercial tem, costumam expor seus produtos em lugares abertos cedidos pela Prefeitura da cidade, juntamente com outros vendedores. Com uma banquinha montada, uma mesa e as mercadorias à mostra, muitos se reúnem todos os dias ou em dias específicos da semana para comercializarem.
     Esse é o caso de muitos vendedores em Ponta Grossa, que mostravam produtos como bijuterias, panos de prato e peças de antiguidades na Estação Saudade, mas foram realocados para a Estação Arte, por conta de reformas. Em seguida, os feirantes tiveram que ir para a Praça João Pessoa, que fica no calçadão, em frente ao terminal central.
     Alguns feirantes comentaram que preferem o espaço de agora para vender seus produtos porque conseguem mais visibilidade e mais clientes. Apesar de gostarem do lugar, o impasse ali é que alguns não têm uma banca de feira que protege de chuvas e ventos fortes e isso prejudica as vendas. Sem falar que também estão vulneráveis a possíveis roubos, já que os produtos ficam mais acessíveis do que em lojas.
     Algumas autoridades devem decidir o destino dos vendedores, mesmo eles sendo contrários a um novo deslocamento e preferindo ficar no lugar atual. Por ser uma região com uma grande circulação de pessoas, a feira no calçadão também é uma oportunidade de crescimento e de complementação de renda para aqueles que precisam.
                                        
                            Francielle Ampolini
 
 
Coxinha no copo é opção para quem quer novidade sem perder o costume

     Uma massa feita de farinha de trigo com o recheio de frango recheado e frita na banha quente já é comum nas festas dos brasileiros. A coxinha está presente em confraternizações, aniversários e resenhas por toda a cidade.
     Mas o diferencial está em uma pequena porta de esquina do Calçadão da Rua Coronel Cláudio, no centro de Ponta Grossa. Trata-se da coxinha no copo. Se o cliente pedir por um copo pequeno, desses de plástico comum em festas, poderá desfrutar de cerca de 15 mini-coxinhas. Os mais esfomeados pedem o copo grande, que vem com aproximadamente 30 salgadinhos.
     A massa é temperada, mas como o tamanho do salgado é pequeno, o recheio de frango deixa um pouco a desejar. A coxinha tem o gosto leve, sem perder a casca crocante da farinha frita. O preço varia de R$ 2,50 o copo pequeno a R$ 4,00 o grande. Além das coxinhas no copo, o estabelecimento também vende refrigerantes e doces para acompanhar. Mas pode não ser um custo benefício, um refrigerante pequeno, de 237 ml, que custa em média R$ 1,40 é comprado por R$ 2,00 no lugar. O cliente pode pedir para embalar para viagem e o atendimento é rápido.
     O proprietário, Cézar Ribas, conta que chegou em Ponta Grossa há cinco anos e trouxe a ideia de Vitória, no Espírito Santo. As coxinhas têm receita própria e são feitas com uma máquina que produz cerca de oito mil salgadinhos por hora. As vendas caíram com a crise econômica, mas o movimento continua grande. Em dez minutos mais de vinte pessoas entraram no espaço para comprar os salgados. Segundo Ribas, em cinco anos já foram produzidas cerca de 40 milhões de coxinhas.
     Quem quiser experimentar uma coisa diferente, mas sem perder a essência, o “Quero + - coxinha no copo” é uma opção em Ponta Grossa.

Serviço:
Estabelecimento: Quero Mais- coxinha no copo
Local: Calçadão de Ponta Grossa, esquina com a Rua Santos Dumont, 166
Preço: de R$ 2,50 a R$ 4,00


 
      Por Thailan de Pauli Jaros
 
Um espetáculo para aquecer o coração
 
     Como ponta pé inicial da campanha do agasalho de 2019 do Serviço Social do Comércio (Sesc), a Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa apresentou o concerto "Música para aquecer o coração". A apresentação aconteceu domingo (7), no Cine Teatro Ópera. O repertório do concerto conta com músicas de diferentes épocas e de autoria de seis autores: Elgar, Holst, Dukas, Strauss, Rossini e Copland. A orquestra é composta pelo Maestro Rafael Rauski e mais 53 músicos divididos em 13 instrumentos.
     Mesmo com chuva e frio, o público compareceu. O espaço do Cine Teatro Ópera lotou antes do começo da apresentação. O público era diversificado entre jovens, adultos e crianças. O ingresso é a doação de um agasalho para a campanha. Com a sala lotada, o concerto arrecadou peças suficientes para preencher as caixas disponibilizadas na entrada do Teatro.
     O início da apresentação foi dividido conforme os instrumentos. As primeiras músicas foram tocadas pelos instrumentos de sopro e percussão. No segundo momento, os instrumentos de cordas foram os protagonistas do concerto. Mas o momento principal da apresentação foi quando a orquestra tocou em conjunto. As músicas passaram a ter harmonia e pode-se perceber que o público demonstrou entusiasmo. As primeiras músicas foram clássicas, com movimentos suaves dos músicos. Ao final do concerto as músicas contemporâneas fizeram o público se empolgar e as palmas ao final aumentaram.
     A apresentação possibilitou ao público ouvir músicas clássicas e apreciar os músicos locais. Uma ideia inovadora do concerto foi transmitir a apresentação ao vivo, que possibilitou que o público de casa também assistisse.

Serviço:
Apresentação Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa
Dia: 5 de maio de 2019
Local: Cine Teatro Ópera
Entrada: R$20,00 inteira e R$10,00 meia


 
                                                                                  Por Mariana Santos
Ciclo da moda traz de volta a pochete
 
     Considerada um ‘terror’ nos anos 1980, a pochete volta no século 21 como um acessório de moda e estilo. O uso do adereço mudou, mas a justificativa de praticidade permanece. No surgimento, o acessório era suficiente para carregar os celulares “tijolões”. No tempo em que ficou esquecida, a pochete era vista apenas com vendedores ambulantes que aproveitavam da facilidade para guardar trocos e chaves, algumas pessoas na faixa dos 50/60 anos e outras que ainda arriscavam se estar na moda.
     Nos anos 1970, a pochete era de uso predominantemente masculino e só 10 anos depois se torna um objeto comum, apesar do design estranho. A bolsa, que é presa em volta da cintura, reforma com mais frequência em 2017, com outros tecidos, estampas e texturas em uma tentativa de inovação. Como acessório seguro para carregar em restaurantes, shoppings e lugares com aglomeração de pessoas, a pochete traz comodidade a quem usa.
     Jornalista e consultora de moda, Gloria Kalil quebrou paradigmas ao usar o acessório e postar uma foto em redes sociais em 2018. Ela diz que não entende o motivo das críticas ao objeto, que é pratico e diferente. A influência das celebridades e blogueiras contribuíram na volta do adereço, pois a pochete chama atenção em qualquer lugar, ainda que com estranhamento, um dos objetivos de quem usa. Antes vista como brega, agora pode indicar estilo.
     Marcas famosas como Gucci e Luis Vouiton redesenharam o modelo da “bolsinha” e deixaram chique e discreto um acessório chamativo. O retorno da pochete se justifica pelo ciclo da moda, que varia a cada ano e retoma tendências. Ainda que não seja um produto amplamente aceito pela população, é preciso entender que o objeto tem originalidade e é um complemento ao look.

Serviço:
Pochete
Valor: R$10,00 a R$5.000,00
Onde encontrar: Shopping Popular da cidade, lojas de departamento e sites online.

 
Por Ane Rafaely Rebelato
O teatro em oficina na Biblioteca Pública de PG
 
     Para representar alguém no teatro é preciso sentir a personagem. É com esta frase que a artista ponta-grossense Michella Franca iniciou o primeiro módulo da Oficina de Teatro, na Biblioteca Municipal de Ponta Grossa, dia 5 de abril. Os 17 inscritos, pessoas entre 16 e 26 anos, são estudantes do ensino médio, da graduação e também graduados.
     A atividade inicial da oficina formou dupla dos participantes para conversa livre e, em seguida, rolou uma apresentação coletiva. O primeiro exercício foi a técnica do espelho, em que os participantes observam-se com imitação de gestos, movimentos e expressões faciais. São mecanismos para deixar as pessoas à vontade e familiarizados com a arte da representação.
     Após algumas dinâmicas de interação e exercícios para aquecer o corpo, Michella e os estudantes sentaram em círculo para um debate e outras orientações técnicas. Na conversa, alguns alunos relatam problemas na vida pessoal e transtorno de ansiedade, destacando que os exercícios praticados ajudam a esquecer e proporcionam uma sensação de leveza. A professora de teatro deixou os participantes à vontade para escolher se queriam ou não integrar as dinâmicas interativas.
     O último exercício do módulo foi a improvisação de uma cena teatral. Divididos em três grupos, os alunos escolheram um tema para representar, entre separação e violência contra mulher. Após cinco minutos, para definição dos papéis e da cena, as apresentações improvisadas, onde ficou evidente que os grupos criaram a partir de experiências e vivências pessoais. Para a maioria dos alunos, a oficina proporcionou um primeiro contato com o teatro e a participação nos exercícios confirma o interesse despertado ou criado para o teatro. Apesar do município sediar há mais de quatro décadas o Festival Nacional de Teatro (FENATA), ainda há pouco incentivo para a cultura na cidade de Ponta Grossa.

Serviço:
Os próximos módulos acontecem nos dias 12, 18 e 26 de abril das 14h às 17h na biblioteca municipal.
Por Matheus Rolim
Mídia regional não pauta 55 anos do golpe militar
Os 55 anos do golpe militar não foi pauta para nenhuma das emissoras de Ponta Grossa  
 
     No dia 25 de março o presidente da república Jair Messias Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa fazer as ‘comemorações devidas’ pelos 55 anos da ditadura militar. Diversos meios de comunicação se posicionaram contra a decisão do presidente. Porém, as três maiores redes televisivas de PG: Rede Paranaense de Comunicação (RPC), TV Educativa e Rede Massa não soltaram nenhuma nota sobre o assunto.
     Não se pode ignorar o apoio que a emissora Rede Globo deu ao governo ditatorial. Hoje a emissora reconhece o envolvimento, e repudia qualquer ato de censura e justamente por isso deveria ter instruído as filiais ao posicionamento sobre o tema. Além de que, em Ponta Grossa o período militar não passou em branco. Inclusive existe um conjunto habitacional na Cidade (o 31 de março) que remete a data do golpe militar.
      Durante a campanha eleitoral para presidente, a emissora Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), matriz da Rede Massa, se pronunciou com comentários que remetem aos tempos da ditadura: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Também foi polêmica a entrevista com o ex-assessor do deputado Flavio Bolsonaro, filho do atual presidente, investigado por corrupção. A entrevista não respondia as dúvidas sobre o caso, além de ter furado com todos os concorrentes a SBT teve a sigla modificada pelos internautas, Sistema Bolsonaro de Televisão, como de crítica as atitudes tomadas pela emissora.
     Por mais que o tema seja de âmbito nacional, e as pautas das emissoras tenham foco regional, é importante lembrar que no período militar a censura contra a imprensa foi ofensiva. Em contra partida, algumas emissoras estavam relacionadas ao governo da época para não perder privilégios, geralmente econômicos. Acontecimentos passados que envolvem as emissoras, deveriam ter sido levados em conta o pronunciamento vindo do Planalto, pois a ausência pode ser confundida com uma conivência mascarada.

Serviço:
https://g1.globo.com/pr/parana/
http://www.paranaeducativa.pr.gov.br/
https://redemassa.com.br/programas/ponta-grossa-regiao
Por Maria Fernanda Laravia
 
Screenshot do canal Historiô no YouTube.
Autismo na tela e uma representação do que ninguém vê
 
     Abril é o mês da conscientização do Autismo. E é do Autismo que a série Atypical, original da provedora de filmes via streaming Netflix, trata. Com duas temporadas, a produção de 2017 conta a história de Sam, um jovem autista que está no ensino médio. Apaixonado por pinguins, Sam é um aluno exemplar e se destaca na ilustração. A série retrata experiências de amadurecimento do jovem - o desejo de arrumar uma namorada e de entrar em uma universidade, por exemplo. É na sessão de terapia que Sam começa a descobrir o amor, já que a sua primeira paixão é justamente a terapeuta.
     A procura pela independência marca a primeira temporada, que possui oito capítulos. Os episódios discutem, inclusive, a superproteção da mãe de Sam, Elsa, quando ele resolve pensar em um primeiro namoro.
     Atypical consegue representar características do autismo na telinha, mas para os impacientes pode se apresentar cansativa, já que as cenas e acontecimentos se alongam até finalmente apresentarem um desfecho. Para assistir a serie, é preciso ser curioso. Inclusive, Sam é representado como um personagem irritante em algumas cenas e pode levar o público a desistir nos primeiros episódios. Mas o sucesso da série está justamente em mostrar que o erro não está em Sam - e sim naqueles que o vêem e não o compreendem.
     Na segunda temporada, com 10 episódios, o problema foca na dinâmica familiar. Os pais do garoto resolvem se separar e a irmã mais nova, Casey, representada como ‘a irmã durona’ que precisou amadurecer mais rápido para cuidar do irmão, se envolve em um relacionamento.
     Atypical tem uma trama envolvente e consegue abordar o autismo e principalmente o preconceito de forma humorada. Não há estrelas hollywoodianas, mas as atuações conseguem transmitir a rotina do autista e de quem convive com o personagem principal.

 
Serviço:
Atypical | 1ª temporada: 8 episódios (2017) | 2ª temporada: 10 episódios (2018) | Netflix | Direção: Robia Rashid (EUA)
 
Por Raylane Martins

     

Os vícios ao frequentar redes sociais

    O objetivo de “Dez Argumentos para você deletar suas redes sociais agora”, de Jaron Lanier, é despertar questionamentos sobre o impacto das redes sociais no cotidiano, em especial aos aspectos negativos que a manipulação dos algoritmos das redes causa.
    Alguns dos tópicos elencados são a a perda de livre-arbítrio, a estimulação de emoções negativas, distorção da verdade, precarização da realidade, entre outros argumentos.
    Jaron Lanier é um cientista, músico e escritos, conhecido pelos trabalhos em realidade virtual, defesa do humanismo e de economia sustentável em contexto digital.
    O livro é de fácil leitura, com uma escrita dinâmica num formato pocket, foi lançado em outubro de 2018 e pode ser encontrado por 34 reais nas livrarias físicas ou 18 reais pela versão e-book.
    Embora o título seja sugestivo, o autor ressalta que não é preciso deletar permanentemente as redes sociais, é possível se ausentar até aprender a usá-las com moderação. E caso discorde das problemáticas apresentadas, ao menos fica a reflexão, o quanto a reafirmação de identidade depende do perfil digital de um indivíduo.

Serviço:
Livro: “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais”
Autor: Jaron Lanier
Editora: Intrínseca, 2018  N.pg: 189
Preço: R$34,00 (Livro), R$18,00 (E-book)
Por Gustavo Camargo
 
Arte Cubista no centro de PG
 
    A exposição “Símbolos” do artista Rodrigo Guimarães está exposta na Estação Arte, no Parque Ambiental, no centro de Ponta Grossa. Os quadros são pensados e produzidos em formas geométricas que lembram o movimento artístico cubista, da Vanguarda Europeia, no início do século XX. As características principais que lembram o Cubismo na coleção de quadro são as geometrizações das formas e volumes, sensação de pintura escultórica e cores fechadas.
    Apesar do cuidado do artista na montagem das obras, que são feitas com pedaços de madeira geometrizados, lembrando um trabalho artesanal, a exposição teve pouca eficiência na divulgação, com apenas um visitante nos 4 primeiros dias.
    A descrição com legendas nos quadros foi colocada apenas na segunda semana da exposição, o que dificultou a percepção dos apreciadores sobre o que as obras queriam mostrar. A mostra conta com 9 quadros que ficarão expostos até o dia 30 de abril na Estação.
    Espera-se que, ao menos, quem curte arte na cidade não perca esta oportunidade e aprecie a exposição.

Serviço:
Estação Arte, no Parque Ambiental. Do dia 5 ao dia 30 de abril. Entrada gratuita.

 
Por Bruna Kosmenko
Produzido pela Turma A - Jornalismo UEPG

 

 

Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

A infindada obra do Parque de Olarias


      Depois de quase cinco anos do início das obras do Parque de Olarias, o projeto ainda está inacabado. No dia 29 de março começaram as obras da pista de caminhada e da ciclovia que irão dar a volta no parque. São cerca de 1,5 km de pista ao redor do primeiro Lago do Parque. Na primeira semana de trabalho somente uma parte da pista está coberta de pedra brita, mas a maior parte ainda é terra batida. Em alguns pontos os moradores do entorno utilizam o caminho para facilitar o deslocamento, “cortando uma boa pernada”.
 
     Por enquanto poucas pessoas utilizam o parque para recreação. Somente alguns pescadores em busca de iscas (lambaris pequenos utilizados de iscas para pescar outros peixes em outros locais) utilizam a área do Parque. Segundo os pescadores, o Lago está melhor desde a última limpeza, no começo de março. Porém, já dá para notar algumas garrafas pets e outros materiais flutuando nas margens do lago.
 
     São várias as promessas que o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) fez: tem a ciclovia, pista de skate, quadras poliesportivas, academia ao ar livre e, segundo ele, todo o parque (inclusive os outros quatro lagos) estará completo ao final do mandato, em dezembro de 2020. As obras estão na mesma situação que no início de 2018, arruamento e paisagismo. Mas por enquanto, os únicos que aproveitam o parque são os patos que passeiam pelo lago e os quero-queros que assustam os visitantes distraídos.
      O Parque de Olarias fica no bairro de Olarias na Rua: Lagoa dos Bandeirantes e está aberto 24 horas.


Por Guilherme Bronosky

          Uma opção para pedir hambúrgueres artesanais
 

     A hamburgueria, D'Gusta Gastronomia Gourmet, é uma boa opção para quem quer experimentar hambúrguer artesanal em Ponta Grossa. O estabelecimento oferece uma variedade de preços. No local, não há mesas para comer. Por isso, o atendimento acontece exclusivamente com pedidos no balcão ou pelo aplicativo IFood.
     Os hambúrgueres mais simples, como os sabores D'Gusta Salada e D'Gusta Bacon custam cerca de R$15,00, com hambúrgueres de 140g. Já outros lanches têm dois hambúrgueres de 140g, como o D'Gusta Duplo Bacon, que acompanha batata frita e o D'Gusta Tentação, que acompanha anéis de cebola, e custam em torno de R$25,00. O lanche de destaque da casa é o D’Gusta Imperador, que contém cream cheese e abacaxi assado e custa R$26,00. Também são servidas porções separadas, todas com 500g, como anéis de cebola, batata frita, batata rústica e batata rústica com cheddar.
 
     Todos os sabores são feitos com pão brioche, o lanche é montado esteticamente e os elementos da comida harmonizam, em especial o hambúrguer artesanal e o queijo. O preparo leva cerca de 20 minutos para ficar pronto, além do tempo de entrega, que varia da região da cidade. O hambúrguer de D’Gusta Gastronomia Gourmet é uma sugestão para quem está com pressa, quer pedir comida e não sair de casa.

Serviço:
Aberto de terça a domingo das 18:00 às 23:59, Localizada na Rua Laurentino Deco Fagundes, número 29.
Endereço do IFood: https://www.ifood.com.br/delivery/ponta-grossa-pr/dgusta-gastronomia-gourmet-jardim-carvalho/69083c42-3577-44e5-b894-52e1c80244e2

Por Felipe Prates

Hambúrger artesanal. Foto: Felipe Prates

O estilo musical do Sexta às Seis
 

     O projeto Sexta às Seis iniciou a temporada de shows 2019 no dia 15 de março. A  banda convidada para abrir o festival foi o grupo catarinense Dazaranha que faz um som que mistura raggae com o rock que é a essência do Sexta às Seis. O projeto visa levar gratuitamente música para a população no principal ponto da cidade o Parque Ambiental.
     O Sexta, como é conhecido pelos frequentadores, foi criado na década de 1990 na Concha Acústica pela proximidade com um terminal de ônibus que existia. Os encontros viraram tradição, ganharam destaque e bandas conhecidas nacionalmente passaram pelo festival como Ratos de Porão e Angra.
     A fundação Municipal de Cultura abre edital no começo do ano para selecionar as 20 bandas que tocam no “Sexta”. Para serem selecionadas as bandas têm que ser ponta-grossenses ou residir na cidade. No palco do projeto, os músicos mostram composições autorais ou cover e pela apresentação ganham cachê de R$1.200.
     Nas edições anteriores o festival priorizou bandas com som voltado ao rock, pop ou MPB deixando alguns ritmos de lado, priorizando o público que se destaca no festival, metaleiros, punks e indies.
     A estrutura do Sexta às Seis é composta por um palco montado no meio do parque ambiental, o que muitas vezes é ruim pois devido as chuvas vários shows foram cancelados ou foram reagendados para anos seguintes, espectadores dos  muitas vezes vão aos shows que são cancelados quando há chuvas, a organização poderia criar coberturas para que as pessoas posam acompanhar os as apresentações das bandas mesmo em dias de chuva, isso evitaria os transtornos tanto para as bandas como para as pessoas que acompanham o Sexta às Seis.
     O Sexta às Seis 2019 vai até o dia 4 de outubro e se o tempo colaborar pelo palco no ambiental passaram mais de 20 bandas, como A Vera, Mun, Astronautas do Espaço e outras. No dia 12 de abril se apresentam as bandas Astronautas do Passado, 3° andar, dia 26 sobem ao palco 4four names, Mocken Ragaee, 10 de maio é a vez do som das bandas Apologia Sul e Gafanhotos. A entrada é gratuita.

Por Luiz Zak

Redução de canudos plásticos chega em Ponta Grossa
 
     O canudinho de plástico se tornou um vilão do meio ambiente. Feito de polipropileno e poliestireno, não é biodegradável, podendo levar até mil anos para se decompor na natureza. A produção do canudinho de plástico contribui para o consumo de petróleo, que é uma fonte não renovável de energia. Mesmo jogado na lixeira, por ser muito leve, pode escapar pela ação do vento ou pela chuva e poluir rios e mares. Segundo o Greenpeace, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico vão para oceanos anualmente, provocando a morte de 1 milhão de aves e animais marinhos todo ano.
     O assunto começou a ser discutido depois de uma campanha chamada “Não ao canudo de plástico”, nos Estados Unidos, divulgando um vídeo que mostra a remoção de um canudo da cavidade nasal de uma tartaruga. Segundo dados divulgados pela campanha, os Estados Unidos consomem cerca de 500 milhões de canudinhos por dia. No Brasil, 20 cidades tem uma lei que proíbem o uso dos canudinhos, 11 cidades aprovaram o projeto, mas ainda a lei não está em vigor e 26 cidades discutem esse assunto na câmara de vereadores.
Existem várias alternativas para abandonar o canudinho. É possível comprar canudinho de bambu, silicone, vidro e aço inox, que são duráveis e podem ser reciclados. Existe também o canudo de palha, que é biodegradável e faz bem para a saúde. Outra alternativa, é o canudo de papel, este se degrada mais facilmente que o plástico, mas ainda utiliza recursos naturais para a sua produção.

     Em Ponta Grossa, alguns estabelecimentos já pararam de fornecer o canudinho e copo de plástico para seus clientes, apesar, de nenhuma lei ter sido discutida na câmara de vereadores. Devemos repensar nossas atitudes para que nossos hábitos não destruam o meio ambiente.

Serviço:
Consumo de canudos
 
Por Fabiana Manganotti
Para enlouquecer, basta estar vivo
 
          Um retrato das doenças mentais no palco do teatro. A peça Tô Vivo, escrita pela atriz e roteirista Maria Idê Vida, foi baseada nos oito anos de trabalho como enfermeira psiquiátrica que Vida realizou no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no Ceará. Em cartaz desde 2012, a peça apresentada pela Companhia Vida de Teatro, representa a vida das pessoas que vivem com algum tipo de sofrimento psíquico.
          As doenças causadas por transtornos mentais deixaram de ser um tabu e tornaram-se cada vez mais presentes nas discussões sobre a saúde das pessoas. Temas como depressão, autismo e esquizofrenia, por exemplo, já foram tratados de inúmeras formas pela televisão, cinema e teatro, na tentativa de conscientizar as pessoas sobre esse quadro de saúde.
          Na peça Tô Vivo, Vida guia o público para as impressões sobre as personagens. São histórias reais, de pessoas reais, que precisam ser respeitadas. Dividida em três atos, a peça conta a história de três mulheres, a artista plástica Adélia, diagnosticada com esquizofrenia, a senhora de alta classe Jade, que sofre de hipocondria, e a jovem Mariá, com transtorno bipolar. Para ambas as personagens, o isolamento e a fobia social são traços presentes da cena.
          No primeiro momento, a impressão é que será uma peça dura e difícil de assistir, mas Vida traz uma leveza e até um pouco de comédia para as personagens. O cenário simples é composto por duas mesas, onde ficam dispostos os objetos de cena, duas cadeiras e um quadro pintado por Adélia.
          Maria Idê Vida tem um cuidado artístico em como observa o comportamento das pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno. O contraste de atuação entre as personagens também merece destaque. No palco desde os 17 anos, Vida mostra que a experiência profissional no CAPS, foi fundamental para humanizar a doença e dar vida à essas três mulheres.
          Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e estima-se que até 2030 a depressão será a doença mais comum do mundo, acometendo mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde. A peça não apenas é sensível e construtiva, mas se diferencia pelo propósito de alertar as pessoas sobre a importância do tratamento para aliviar o sofrimento causado por transtornos mentais. A próxima apresentação da peça Tô vivo acontece em 26 de abril/2019, em Paranaguá (PR).


Serviço:
Peça: Tô vivo
Roteirista/atriz: Maria Idê Vida
Duração: 70min
Apresentação: Palco B (Cine Ópera, Ponta Grossa/PR)
Ingresso: 50 inteira e 25 meia
 
 
Por Patrícia Guedes
Historiô: um canal sobre Cultura e História
 
           Dois professores de história formados na Universidade Estadual de Ponta Grossa tiveram a ideia de fazer um canal no YouTube para contar para a população de PG sobre a cidade, o Historiô. Com o slogan "cultura, memória e especialmente história pública", os professores Juliana Gelbcke e Felipe Soares contam em vídeos curtos e dinâmicos um pouco sobre a história de Ponta Grossa.
           O canal existe há 1 ano e tem um total de 19 vídeos disponíveis para o público. Já foram contadas as histórias da München Fest, festa típica da cidade, da Igreja mais antiga da cidade, Capela Santa Barbara, Corina Portugal, entre outras. A plataforma do YouTube permite que os professores tenham contato com um público jovem e conectado que, em muitos casos, não conhece a própria cidade onde mora. A fala dinâmica e os vídeos curtos proporciona a quem vê uma experiência rápida e divertida.
           O canal também tem um segmento com vídeos longos (24 a 29 minutos) e com convidados que discutem um tema. São três vídeos disponíveis no formato, que interessam aos apaixonados por história.
           O canal Historiô tem 1.158 inscritos no canal e não tem uma atualização periódica. Os três últimos vídeos têm a distância de postagem de 2 meses. Aparentemente, o canal tenta uma certa periodicidade, mas há 7 meses atrás as postagens pararam para voltar somente há dois meses. O vídeo de maior visualização do canal é o "EP:05 - A história de Bella Ciao de La Casa de Papel", com 33 mil visualizações e o vídeo com menor visualização é "História na Copa01 -Mundo em guerra e as copas que não aconteceram", com 31 visualizações. O canal Historiô é uma aula de história desconstraída e dinâmica.

Serviço:
Youtube: Canal Historiô
Facebook: Canal Historiô
Instagram: canalhistorio

 
Por Leticia Gomes
Screenshot do canal Historiô no YouTube.
Uma noite inacabada no cinema Latino Americano
 
        A ditadura militar não foi um acontecimento apenas brasileiro na América Latina. O filme Uma noite de 12 anos, produzido em 2018, retrata a realidade de três reféns da ditadura civil militar do Uruguai, que ocorreu do ano de 1973 até 1985. Jose Mujica, Mauricio Rosencof e Eleuterio Fernández Huidobro faziam parte do Movimento de Libertação Nacional, conhecido como Tupamaros.
        O filme aborda a sobrevivência, sobre não desistir de lutar.“Eu me mataria, então porque não se matam?”, “Isso é uma barbárie. Seria mais humano se os fuzilassem”. São frases ditas a um dos reféns.  É um filme realista que mostra machucados e deformações físicas dos personagens. Além das cenas explícitas de tortura física e psicológica, o filme mostra a força dos reféns. É possível perceber de maneira clara a forma que os militares escondem, praticaram tortura e como implantavam provas para que os massacres realizados fossem aceitáveis.
        Para os reféns, qualquer coisa era uma forma de alívio para continuar a luta, como conversar por toques entre as paredes, notícias de jornais antigos encontradas no lixo, programas de rádio e comemoração por gols do time de futebol do coração.  
Após o tempo de sofrimento, Jose Mujica torna-se deputado, senador e depois presidente do País. Mauricio Rosencof, romancista, poeta e dramaturgo, também foi diretor da cultura municipal de Montevidéu. Eleuterio Fernández Huidobro foi senador, ministro da defesa e morreu a trabalho em 3 de agosto de 2016.
        Uma noite de 12 anos fala sobre o que ocorreu no Uruguai. Mas em 31 de março de 2019, o início da ditadura militar brasileira, que durou 21 anos, completou 55 anos. Neste ano houve incentivos a comemoração do golpe militar, que não deve ser celebrado por ser um ataque aos direitos humanos.

Serviço:
Filme: Uma noite de 12 anos
Duração: 122 minutos
Direção: Alvaro Brechner
Trailer:

 
 
Por Amanda Dombrowski
Cartaz do filme "Uma noite de 12 anos".

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Produzido pela turma C - Jornalismo UEPG.

 <!doctype html>

 

*|MC:SUBJECT|*

 

 

Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 
 
 

Um olhar crítico ao cinema com o Projeto Fissura
 

      Os amantes das artes e de debates filosóficos têm em Ponta Grossa uma opção de lazer à caráter. O Projeto Fissura vem da iniciativa de dois jovens que se conheceram na faculdade de Filosofia e decidiram gravar um curta-metragem. Daí surgiu um projeto de pesquisa com base na exibição de filmes e análise das reações do público com base nas obras do filósofo francês Gilles Deleuze.
         Como em 2019 o projeto busca maior integração com diferentes tipos de arte acompanhados de uma visão crítica, a exibição dos filmes é sempre precedida pela apresentação de grupos locais, seja de música, dança, teatro ou uma discussão literária. Na sessão de estreia deste ano, com o filme “Waking Life” (Richard Linklater), com uma exposição de poemas seguida de leitura dramática dos textos.
    A visão dos idealizadores é interessante pois gera uma opção de cinema fora dos moldes hollywoodianos. Entretanto o horário de exibição, das 15h às 19h, acaba restringindo o público participante apesar de ser aos sábados. O público também se torna reduzido pelo convite ao debate, o que acaba gerando certo estranhamento aos não iniciados na área. Apesar de que um público reduzido acabe gerando debates mais produtivos e com maior espaço para argumentação.
         Como alternativa ao cinema comercial das salas dos shopping centers, o Projeto consegue atingir um público que busca no cinema a crítica e a reflexão ao invés do simples consumo.

Serviço: 
O próximo evento será no dia 30 de março, no Cine Teatro Ópera, às 16h com exibição do filme “Febre do Rato”. Toda sessão gera certificado de participação de 3h.

Por Alexandre Douvan
 


Logo do Projeto Fissura | Foto: Divulgação

 

Artesanato de rua ganha destaque no comércio de Ponta Grossa
 

     Com peças cada vez mais frequentes no comércio de Ponta Grossa, o artesanato de rua vem ganhando espaço nos últimos cinco anos. Em meio ao fluxo de pessoas no calçadão e nas proximidades do terminal central, é possível identificar seis pontos de venda especializados na confecção de anéis de tucum, mandalas e pulseiras. O destaque, no entanto, está nos colares de pedra.
     Mesmo sem os altos custos de fábrica, a filosofia de trabalho que não visa o lucro excessivo é capaz de produzir verdadeiras obras de arte.  De material resistente, os colares possuem harmonia no entrelaçar dos fios e deixa explícito o cuidado no momento da confecção. Diferentes significados acompanham as cores das rochas, de acordo com os artesões. Os acessórios possuem relação direta com os signos do zodíaco. 
     A Pedra da Lua é a que possui maior demanda. De cor azulada, ela possui características de equilíbrio espiritual e físico. É fato que, muito além do simbolismo, apenas a beleza do artesanato é suficiente para atrair os olhares daqueles que passam pelo coração da cidade. Os jovens são os principais consumidores do artesanato de rua.
      Cada ambulante vende cerca de 20 colares por semana em média. O preço dos colares varia de 15 a 30 reais. O custo de fabricação é de aproximadamente 13 reais. O valor de produção inclui a compra do fio para confecção do cordão e das pedras, que são adquiridas em lojas de artesanato, quando não encontradas na natureza e lapidadas. Os vendedores atendem diariamente no centro de Ponta Grossa, das 14h às 18h.

Serviço: 
Anéis de Tucum: variam de 3 a 5 reais.
Mandalas: entre 15 e 30 reais.
Colares de Pedra: de 15 a 30 reais.
Horário de atendimento: 
Diariamente das 14h às 18h
Local: ao longo do calçadão e próximo ao terminal central.

 Por Allyson Santos
 


Vendedores ambulantes conquistam espaço na região central de Ponta Grossa com artesanato de Rua. A confecção de colares de pedra é o grande destaque | Foto: Allyson Santos

 

Arte de fotografar com analógica, fusão de nostalgia e técnica
       

         A exposição “Fotografia analógica”, organizada pelo grupo de extensão do curso de Jornalismo da UEPG, Foca Foto, vai ser retirada no final de Março. A mostra possui fotos feitas com câmeras analógicas. As imagens são feitas na disciplina de produção fotográfica, ministrada pelo professor Carlos de Souza, para o primeiro ano do curso de Jornalismo. Os alunos saem às ruas com as câmeras analógicas e depois revelam as fotos manualmente, valorizando a nostalgia desse tipo de fotografia e trabalho.
          As fotos estão expostas no hall bloco B, da UEPG Centro, próximo ao laboratório de telejornalismo, lugar de circulação entre os estudantes do curso. As demais pessoas que passam pelo local não percebem que ali se encontra uma exposição, até mesmo por conta do caráter do material exposto no mural. 
           A mostra conta com o trabalho de aproximadamente 40 alunos que fotografaram diversos temas pela cidade. Na exposição existe uma variedade de quadros. Algumas são retratos de moradores da cidade, ou funcionários da própria UEPG, no dia a dia. Outras imagens são detalhes de ruas, ou até mesmo de pessoas, algumas com caráter jornalístico e outras artísticas. Um detalhe que pode ser observado nas fotos é como as cores destoam, por mais que as fotos estejam em preto e branco a nuance das tonalidades em alguns momentos acaba sendo perdida.
         A exposição encontra-se desde Novembro de 2018, local habitualmente usado pelos estudantes do curso de Jornalismo. A exposição ainda permanece no local para a recepção dos calouros de 2019, devido o tempo as imagens que compõem o mosaico estão caindo, o que dificulta a visualização de quem aprecia as fotos.


Serviço:
A exposição “Fotografia analógica” encontra-se no hall do bloco B da UEPG Central desde 13 de Novembro de 2018 e vai até o final de Março de 2019.

Por Arieta Almeida

 

Exposição “Fotografia Analógica” mostra olhares da cidade através das lentes de alunos | Foto: Arieta Almeida

 

X-Tilápia é opção gastronômica diferenciada em Ponta Grossa   

         Há três anos, surgiu uma nova ideia em Ponta Grossa: o X-Tilápia. Inspirado na tradição cristã de consumir peixe ao invés de outras carnes no período da Quaresma e da Semana Santa, o estabelecimento Gonasa Lanches oferece uma opção diferenciada de sanduiche, que substitui o hambúrguer, de carne branca ou vermelha, por peixe. 
            O estabelecimento funciona há 11 anos, na Avenida Monteiro Lobato, no bairro Jardim Carvalho, em Ponta Grossa. Apesar de ter como inspiração a Quaresma, período de quarenta dias que antecede a Semana Santa, segundo a tradição cristã, o lanche não é exclusividade da época e é vendido durante todo o ano. Os donos não possuem o controle exato de vendas diárias, mas o índice de consumo é frequente e a avaliação é positiva por parte dos frequentadores locais.
            O lanche tem pão, carne de tilápia, tomate, cebola, pimentão, batata palha e duas opções de queijo, à escolha do consumidor: catupiry ou cheddar. A mescla de sabores proporciona uma degustação agradável, por um preço acessível (R$ 15,00 a unidade). O principal ingrediente dá o toque especial ao sabor: uma carne leve e saudável. O ambiente é simples e agradável. Porém, em questão de conforto, faltam mesas, pois tem apenas cadeiras e banquetas de plástico.
         O Gonasa Lanches também oferece outras opções de refeição no cardápio, mas o X-Tilápia é o diferencial. O estabelecimento funciona diariamente, no período da noite (19h à 01h), tendo nos finais de semana uma frequência maior de público, segundo os proprietários.

Serviço: 
X-Tilápia
Estabelecimento: Gonasa Lanches
Endereço: Avenida Monteiro Lobato

Por Cícero Goytacaz

Biblioteca do Campus de Uvaranas, e o teto, cai ou não cai?

         Inaugurada em agosto de 2018, biblioteca do campus de Uvaranas já registra problemas. Existe na biblioteca algumas lâmpadas queimadas, as cadeiras aconchegantes, mas com uma tarde sentado provavelmente doeria o corpo. A vantagem é que possui ar condicionado, em dias quentes de Ponta Grossa, mantém o ambiente agradável. O local tem um segurança e três mulheres que trabalham no auxilio aos frequentadores. Existe uma saída de emergência, equipada com extintores e também luminária de energia, caso o local tenha quedas de luz.
       As salas de estudo, são adequadas e isolam as conversas, que não atrapalha os demais estudantes. Comparada a Biblioteca Central, a do campus é tranquila e aconchegante, com pufes, poltronas nos corredores, bebedouros e banheiro, o que possibilita a imersão no estudo. 
      Um dos problemas são a existência de mesas da antiga biblioteca do campus no local, elas que sinalizam o maior problema da nova biblioteca, o teto, que está quase caindo, foi colocado um aviso no local: “Teto com risco de queda”. Além disso existem goteiras no local, com baldes indicando cuidado aos usuários.
      O atendimento “ Posso ajudar? ”, não tem trabalhadores porque a Universidade esta com falta de servidores, o que torna o serviço escasso. O acervo de livros é pequeno para o tamanho da biblioteca. A parte de “Novas aquisições” não possuem livros, apenas revistas, com conteúdo voltado aos cursos da saúde. Espera-se que os problemas da biblioteca não interfiram na formação dos estudantes.

Serviço:
Biblioteca Central Professor Faris Michaele, localiza- se no campus de Uvaranas da UEPG.
Horário de funcionamento: 8:00 – 22:00

  Por Gabriella de Barros 
 

Biblioteca do Campus de Uvaranas | Foto: Portal UEPG

Clube de leitura debate Shakespeare em Ponta Grossa

       O grupo, que contou com 16 participantes de faixas etárias variadas, discutiu a peça Hamlet, do dramaturgo inglês William Shakespeare. Foi comentada a imersão da obra, a representação das personagens femininas, a construção da identidade das personagens, a relação com outras obras e autores e o aspecto central da obra, a vingança de Hamlet. O diálogo destacou a relação de Hamlet com as personagens femininas presentes na peça e o caráter misógino do personagem. O encontro número 36 do clube de leitura Companhia das Letras de Ponta Grossa aconteceu no dia 23 de março, às 10h da manhã, em uma livraria no Centro da cidade. 
         Alguns dos participantes procuraram o clube para entender o livro. Uma das queixas era a dificuldade de entendimento da obra por ser um texto originalmente publicado em 1603. Os duplos significados nas palavras e expressões e as diferenças nas traduções (do inglês para o português, que pode ocasionar diferença de sentido, também causada pela data de escrita da obra) também foram observados pelos participantes como obstáculos na leitura. 
         Por ser realizado em uma livraria, o espaço não acomoda um número grande de pessoas. Além disso, o lugar não possui muitas cadeiras, algumas pessoas ficaram sentadas em poltronas, outras em cadeiras e algumas em bancos de plástico. Devido a livraria estar localizada no Centro de Ponta Grossa, o barulho do trânsito na rua atrapalha algumas falas, que ficaram em segundo plano em razão do som dos carros e ônibus. Entretanto, o clima era de descontração e de acolhida aos membros que estavam participando pela primeira vez.

Serviço:
O próximo encontro será no dia 27 de abril e debaterá o livro “Divórcio”, do escritor Ricardo Lísias. Os encontros do clube sempre acontecem aos sábados, uma vez por mês e duram cerca de duas horas. É possível acompanhar a agenda a partir da página no Facebook do clube de leitura Companhia das Letras de Ponta Grossa. 

Por Hellen Scheidt 
 

Encontro do clube de leitura Companhia das Letras de Ponta Grossa no dia 23 de março | Foto: Hellen Scheidt

UEPG produz vídeo sobre história do Colégio Agrícola

         Com duração de cerca de 6 minutos, o vídeo “Colégio Agrícola UEPG” faz parte da série audiovisual UEPG 50 ANOS que está sendo lançado na página do facebook da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Objetivando realizar um resgate histórico da instituição em comemoração ao seu aniversário de 50 anos, uma comissão formada por profissionais e pesquisadores do Museu Campos Gerais, Coordenadoria de Comunicação, reitoria e Nutead está percorrendo os setores e órgãos da UEPG para gravar depoimentos retratam o meio século de história da Universidade.
        Com o uso de um audiovisual consistente, o curta se utilizou de duas fontes principais para contar a história do Colégio Agrícola, sendo ambos ex-alunos, que hoje lá trabalham. Outro elemento utilizado para agregar o conteúdo, que não poderia faltar em um vídeo dedicado a resgatar a história da escola, foram as fotos que datam desde a fundação do colégio até os dias de hoje.
        O material possui dinamismo, o tempo curto de duração do vídeo é o ideal para as redes sociais, que costumam não ter uma boa aceitação de vídeos com longa duração. Tanto as captações de áudio quanto de imagem não deixam a desejar em aspecto de qualidade. O uso da música e de imagens panorâmicas trazem uma sensação de nostalgia aos espectadores e se encaixam com o tema abordado.
         A proposta da instituição tem êxito, assim, em abordar a história de uma parte da universidade de maneira competente, informativa e ao mesmo tempo de forma atrativa para os usuários espectadores.
 
Serviço:
Nome do vídeo: Colégio Agrícola UEPG
Disponível em:  facebook.com/uepg

Por Hygor Leonardo dos Santos
 

Fachada do Colégio Agrícola em Ponta Grossa | Foto: Hygor Leonardo 

Samba do trilho dá visibilidade a compositores locais

        Uma música experimental em Ponta Grossa, o Samba do Trilho é um projeto independente que conta com mais de três anos de história na cidade. O projeto reúne música, instrumentos e voz numa roda de samba. Além disso, conta com a participação do público e de músicos da cidade que desejam divulgar composições.
      Durante as apresentações é acesa uma vela e, enquanto a chama estiver acesa, os músicos se apresentam e, quando a vela se apaga, a apresentação encerra com aproximadamente duas horas de duração. A apresentação tem uma ordem das canções e da participação do público. Na primeira vez o compositor canta sozinho, na segunda entram as cordas, na terceira percussão e na quarta vez todos cantam. Os compositores devem levar pelo menos dez cópias das letras de músicas para distribuir ao público.
         Do dia 20 de março a apresentação foi na Biblioteca Municipal Prof. Bruno Enei em parceria com o projeto Poesia de Ponta, em homenagem ao dia mundial da poesia que ocorre em 21 de março. A edição contou com 25 pessoas e a roda de samba composta por seis músicos: duas pessoas no violão, uma na percussão, um cantor principal, um nas cordas e outra no pandeiro.
        Jovens, idosos e crianças participaram da roda cantando, tocando instrumentos e batendo palmas. As cadeiras eram confortáveis, espaço amplo e o ambiente claro. Em 2018 o projeto venceu o Edital de Cultura Periférica e rodou dez espaços da cidade.

Serviço: 
As apresentações ocorrem mensalmente, com aproximadamente duas horas de apresentação e o local fica a escolha dos organizadores.

Por Luiza Sampaio
 

Apresentação 20 de março, Biblioteca Municipal Prof. Bruno Enei | Foto: Luiza Sampaio

Grupo Asterisco discute o tempo no teatro

         A peça teatral “1+1 vezes o q?” conta a história de dois cientistas que se perdem em outra dimensão e tentam, a todo custo, voltar à sua realidade. O cenário é simples, com uma máquina do tempo ao centro. E todo o desenrolar da história se dá a partir dos próprios personagens. Um exemplo é a luz e o som, que são operados pelos atores, durante a apresentação. Como são cientistas, os bolsos das roupas são cheias de objetos eletrônicos e, dentre eles, estão os controles de luz e som. Eles buscam demonstrar a mudança do ambiente e dos sentimentos dos personagens, através das luzes nas mãos.
          A encenação é um misto de tristeza com desespero, embora o gênero seja considerado comédia. No decorrer da peça ambos reclamam da fome que sentem e da vontade de morrer, para sair daquela situação. As cenas engraçadas servem para “quebrar um pouco o gelo” da dor dos cientistas por terem se perdido no tempo e estarem vulneráveis àquela realidade. Trazer a pobreza retratada na fome, as armas como um desejo de morte e a luta pela sobrevivência tornam pesado o clima do teatro. 
            Em certos momentos, a peça conta com a participação do público, tanto que, numa das cenas finais um dos atores se infiltra no meio da plateia, como parte da dramatização. Porém, não houve interação. As pessoas deixaram para interagir após a peça, quando os atores abriram um espaço para debate. Na conversa os atores explicaram que buscam aperfeiçoar a peça através do figurino, do cenário e dos próprios personagens.

Serviço: 
O espetáculo “1+1 vezes o q?” foi organizado pelo grupo ponta grossense Asterisco Cênico. Os personagens são o Eisntein interpretado por Cassiano Caron e o Albert interpretado por John Danner. A direção da peça foi feita por eles mesmos e a apresentação durou aproximadamente 60 minutos. No dia 23/03/19 cerca de 20 pessoas compareceram ao Cine Teatro Ópera, em Ponta Grossa, quarto e último dia de espetáculo.

Por Nadine Sansana
 

      Teatro apresenta as dificuldades do passar do tempo | Foto: Divulgação

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Produzido pela turma B - Jornalismo UEPG

 

 

Crítica de Ponta

Produzido pelos alunos do terceiro ano do curso de Jornalismo da UEPG, o Crítica de Ponta traz o melhor da cultura da cidade de Ponta Grossa para você.

 
 

Mulheres discutem escritoras literárias em PG

 

Março é marcado pelo dia das mulheres, e no sábado dia 23/03 o livro escolhido
pelo grupo Leia Mulheres PG foi Outros Jeitos de Usar a Boca’, de Rupi Kaur. A cada
semana o clube de leitura discute obras de escritoras com o propósito de dar voz a
literárias, já que culturalmente elas não têm o mesmo reconhecimento que escritores
homens. Além disso, as integrantes da roda conversam sobre as próprias experiências
relacionadas a leitura.
            A literatura escrita por mulheres, que aborda formas de ver e sentir o mundo de
maneira diferente da tradicional disseminada na cultura da leitura, é o objeto de debate
no grupo Leia Mulheres PG. Os livros programados para discussão têm o ideal
feminista como principal gancho. Mesmo não sendo regra, o grupo busca incluir
somente meninas e mulheres, pois durante o debate as integrantes relatam experiências
pessoais que fizeram ao longo da leitura.
            A ideia de criar um ambiente feminino, discutindo questões feministas com base
em obras escritas por mulheres, busca fortalecimento deste gênero na literatura,
desmistificando assuntos que envolvem o dia a dia das mulheres. Durante a discussão,
várias meninas relatam e se sentem acolhidas quando estão ali, pois é um momento em
que elas tiram duvidas e desabafam.
           O livro de Kaur trabalha com o contexto de quebra de tabu e envolvimento, além
de um reflexo dos conflitos e entendimentos da vida pessoal da autora. O texto é de fácil
compreensão, e usa elementos da natureza para comparar a força das mulheres. Pode-se
destacar o ‘Eu Sou a Água’, que compara a força da água com a força da mulher, capaz
de gerar vida e também destruí-la.
           O encontro acontece em cafés de Ponta Grossa. As organizadoras tematizam o
ambiente, com livros, poemas e imagem de poetas. É feita uma mesa grande, e o livro
em debate fica ao meio para que todas possam ter acesso à obra durante o debate.

 

Por Maria Fernanda Laravia

 

           Uma opção de sociabilidade em Oficinas

             Os shoppings de Ponta Grossa não estão concentrados apenas no centro. O Milano Open Mall possui uma estrutura diferente dos demais centros comerciais da cidade. Não é um shopping genérico, embora a maioria das lojas também está nos shoppings tradicionais. Os muros do shopping aberto são feitos de vidro que acompanha toda a extensão do espaço. Na entrada principal, à esquerda, a maior loja é de produtos naturais e suplementos, onde também há um café.
             O diferencial desse espaço é a quantidade de vagas para estacionamento, todas no meio da área das lojas. Provavelmente essa seja a principal motivação para aplicar o modelo do open mall criado nos Estados Unidos e que está se popularizando na América Latina.
             Entre os estabelecimentos, encontra-se as lojas de roupas, eletrônicos, customização de celulares, clínica odontológica, chocolataria, comidas, utilidade e dois cafés. Fora do circuito das lojas, na calçada que rodeia o estacionamento. Embora não tenha nenhuma atração, é um lugar público e gratuito para descansar e fugir do sol.
             Embora acessível, com vagas de estacionamento suficientes, este centro comercial não é um giro urbano confortável, o único atrativo que faz o público permanecer ali são os cafés. O milano Open Mall localiza-se na Rua Santa Rita Durão, no Bairro de Oficinas, e funciona das 9 horas da manhã, até as 9 horas na noite.

Por Gustavo Camargo

 

          Você gosta de hambúrguer?
 

             Conhecidos por acompanhar pão, alguma salada e um molho, os sanduíches com
hambúrguer são uma opção rápida de alimentação e podem ser encontrados em diversos
pontos na cidade. Aqui em Ponta Grossa, existem casas especializadas só neste tipo de
comida e uma delas é a Bunny Hamburgueria, um estabelecimento temático com motos
e bicicletas, além de elementos como lamparinas, máquina de costura e uma estrutura
que associa madeira e tijolos à vista.
            O hambúrguer mais pedido do local é o “Bunny Supremo”, um lanche simples, mas
com 180g de ‘burguer da casa’, queijo cheddar, bacon em tiras, alface americana e
molho especial. Além do sanduíche, o prato acompanha batatas fritas no estilo rústico,
com cortes maiores e mais sequinhas.
            Apesar do pedido mais popular ser um lanche agradável, não é gorduroso e não tem
muitos elementos que possam confundir o paladar, o Bunny Hard não tem a mesma
apresentação. Com 180g de burguer de costela, queijo cheddar, cebola roxa, picles e
molho especial, o lanche tem um apelo de ser uma comida mais quente e homogênea,
mas o excesso de cebola e o picles não acompanham a proposta. Numa próxima, os
donos poderiam reformular o sanduba e usar legumes quentes e mais macios.
           Em relação aos preços, estão dentro de uma média justa para uma casa de lanches. O
tempo de preparo do pedido não ultrapassa os 20 minutos. O local é arejado, mas apesar
de o atendimento ser rápido, os funcionários poderiam ser mais atenciosos com os
clientes.

 
Serviço:
Rua Almirante Barroso, número 1891, na 31 de Março.
Bunny Supremo – R$14,90
Bunny Hard (costela) – R$19,90
Chá Mate – R$3,50
Chopp Caneco – R$6,90.

Por Franciele Ampolini

 

        Exposição retrata crise da democracia e ativismo social em Ponta Grossa
 

   

            Sob o título “O som das ruas: atualidade política e ativismo social”, a exposição fotográfica organizada pelo projeto de extensão Lente Quente objetiva recuperar, a partir de arquivos históricos, as nuances presentes nos movimentos de rua registrados a partir de 2014. A mostra, que foi lançada na segunda-feira (25/03), no Museu Campos Gerais, centro de Ponta Grossa, integra o “Ciclo Descomemorar Golpes” e ficará exposta no Grande Auditório do Campus Central da UEPG até a sexta-feira (29/03).
            Com um recorte da crise da democracia, a exposição destaca a história recente do País. Apenas 14 fotos, escolhidas de maneira cronológica, montam um quebra cabeça para interpretar fatos que começam com a (des)comemoração dos 50 anos do golpe militar, passam pela abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e chegam às manifestações de repúdio à morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.
             A aglomeração de pessoas em uma praça de Ponta Grossa para assistir à transmissão de abertura do processo de impeachment em 2016 é relacionada à imagem do então deputado Jair Bolsonaro em visita à cidade no início de 2018. Os curadores apresentam cuidado ao montar a narrativa em que os fatos se completam.
             Ao caminhar pela exposição, também são encontrados registros de figuras importantes para a história do Brasil que passaram pelas lentes do grupo. Como o retrato do ex-combatente da ditadura, Aluízio Palmar e Amélia Teles, presa política da época. Mais de 50 anos depois de 1964, a exposição evidencia motoristas pedindo “intervenção militar” durante a greve dos caminhoneiros em 2018. A linha do tempo continua com uma foto de um dos últimos discursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de ser preso, a primeira indígena a ser candidata a vice-presidente, Sônia Guajajara, e protestos contra Michel Temer e Jair Bolsonaro.
              O grupo Lente Quente consegue, assim, resumir acontecimentos complexos que mudaram a rota do País em um curto espaço de tempo e trazer questões acerca da jovem democracia no Brasil.

 
Serviço:
Exposição: O som das ruas, atualidade política e ativismo social
Local: Grande Auditório, Campus Central da UEPG
Horário de visitação: todo o dia
Curadoria: Julio César Prado, Saori Honorato e William Clarindo
Supervisão: Marcelo Bronosky, Manoel Moabis e Rafael Schoenherr

Por Thailan de Pauli Jaros

Nostalgia do movimento emo no domingo cultural no DCE UEPG

 

Músicas melancólicas e roupas de cores escuras marcaram a edição emo no domingo
cultural do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG). No domingo, 24 de março, o tema do evento foi ‘make brazil emo again’, relembrando
os tempos da música emotional hardcore, o emo no Brasil, na década de 2000. Domingo
cultural é um evento proporcionado pelo DCE. Aos domingos, o espaço da entidade, em frente
ao campus central da UEPG, é aberto à comunidade como um ambiente compartilhado com
música e interação.
              Bandas como Simple Plan, Paramore, Fresno e Restart foram algumas que marcaram
os adolescentes na época com músicas tristes e de apelo emocional. No começo dos anos
2000, o som melódico e sensível do emo foi se destacando na cena musical brasileira. Até
então, a cultura emo no Brasil não era conhecida pela grande maioria da população, pois era
confundida com o estilo punk e rock.
             O domingo, 24/03, no DCE foi marcado pelo clima de nostalgia. Olhos pintados de
preto, calças rasgadas, franjas, adereços como cintos com argolas redondas, tênis all star e
roupas predominantemente escuras fizeram o domingo cultural voltar 10 anos, época em que
os adolescentes se reuniam para ouvir músicas melódicas. A playlist escolhida foi de acordo
com o tema do evento, no entanto, não eram músicas dançantes ou atuais, logo as pessoas
não permaneceram dentro do DCE, ficaram fora do prédio, nas muretas da UEPG.
             O evento teve exposição e venda de ilustrações de artistas locais como Lucas Khun,
Eme, Klaus Swiech e Vitória Nogueira. A entrada do domingo cultural é gratuita e o espaço
proporciona uma interatividade bastante significativa para quem procura descontrair no final de
domingo com música e instrumento democrático. Confira os novos eventos e horários na
página no facebook do DCE UEPG. O domingo cultural é realizado na Av. Bonifácio Vilela, 700, em frente ao campus central da UEPG.

Por Matheus Rolin

          Chi Kung oferta meditação consciente e de exercícios passivos em PG
 
             Ambiente silencioso, o som parte apenas da música de meditação e respirações profundas. Clima de energias sendo restauradas e conectadas. Assim é o trabalho do Mestre Bodhidarma Prem Nath, idealizador e professor do Projeto Yoga e Chi Kung Solidário, em Ponta Grossa. O Chi Kung é derivado de técnicas milenares, como o Tao Yin, e remonta a época da Dinastia Han (206 aC – 220 dC).
             O projeto foi idealizado para a inclusão da sociedade em práticas de Medicina Chinesa e para mostrar que é possível praticar exercícios de forma passiva e que busca restaurar além do físico. O maior destaque do espaço para a prática de Yoga e Chi Kung é o valor acessível de 20 reais mensais. As aulas acontecem uma vez na semana, na segunda-feira, das 19h30 às 20h30, e no sábado, das 14h às 15h. No entanto, as vagas se limitam a 20 participantes por aula.
              O Chi Kung busca o equilíbrio espiritual, físico e mental a partir da chamada “meditação
consciente”. A prática é um tipo de medicina chinesa que trata de doenças como endurecimento das artérias e articulações, além de beneficiar o metabolismo.
              A longo prazo o Chi Kung equilibra a respiração, ameniza dores crônicas, reduz o estresse, aumenta o nível de energia e disposição, equilibra as emoções, melhora o sono e favorece a digestão. Não há restrições na prática, apesar de ser necessário aulas adequadas para cada faixa etária. Porém, o Projeto busca respeitar os limites de cada corpo.
O ambiente fica na Rua Tiradentes, n° 1029, na parte superior do Espaço Racco.
 
Por Bruna Kosmenko
          Peça teatral estreia em março em PG destacando novos talentos


             A Escola de Artes Bianca Almeida tem diversas aulas, entre elas teatro. Sete alunos, de 10 a 16 anos, são coordenados pelo Professor Alfredo Prestes Netto, formado pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) em Artes Cénicas. Os alunos ensaiam para a peça “Escolinha...” que estreia 11 de maio no Cine-Teatro Ópera em Ponta Grossa.
             A peça traz, logo no começo, a professora arrumando o material para trabalhar e entre eles uma arma de fogo. A professora afirma não ser desmiolada, mas prevenida, não é por ser uma escola particular que ela vai deixar os alunos virarem o colégio de ponta cabeça. A professora assegura gostar de todos alunos, menos de um em específico nomeado de “Queridinho Soquenão”, um aluno travesso.
             Por serem adolescentes de 10 a 16 anos, é difícil controlar a turma, algo que o professor Alfredo consegue, se entrega ao trabalho e está a todo tempo ajudando os alunos na desenvoltura das personagens, até a cena ficar perfeita. O destaque na peça é a personagem Patrícia Dólar (interpretado por Larissa), filha de pais ricos que viajam o mundo. Larissa entra na personagem e se mostra fiel ao que faz, desinibida e perfeccionista tenta sempre melhorar as falas e atuação.
             Durante o ensaio Alfredo muda as características das personagens, algumas positivas e outras não tanto. O exagero e as expressões fazem parte do teatro, mas não como o professor instiga os alunos a fazer. A nomeação das personagens também não parece adequada, pois já traz as características dos personagens, adiantando o que irá acontecer na peça.
             O que vai acontecer com a arma e o desfecho da trama será revelado no dia 11 de maio na apresentação no Cine-Teatro Ópera. É válida a participação de toda a comunidade para prestigiar um projeto feito sem nenhum apoio da Prefeitura de Ponta Grossa e que revela talentos jovens da cidade.

 
Por Milena Oliveira
        Jornal da Educativa da TVE aposta na interação para 2019
 
           Fora do ar durante o início de 2019 para a construção do novo cenário, o Jornal da
Educativa retornou ao ar com novidades. Neste ano, o telejornal possui uma tela de interação
com o público e será transmitido ao vivo.
           A interatividade no telejornal acontece através do WhatsApp da emissora, que
possibilita o contato direto do telespectador, assim como a participação ao vivo do público.
Na maioria das vezes, o telespectador envia comentários sobre as reportagens e conta algo
parecido que ocorreu no cotidiano. A interação oferece ao público uma sensação de fazer
parte do telejornal e, assim, contribuir de alguma forma na transmissão, aproximando a TV
do telespectador.
            O telejornal tem como característica principal o jornalismo local. As matérias são, em
geral, feitas no município, mas o telejornal realiza também coberturas de cidades dos Campos
Gerais. As matérias realizadas são de cunho social e apresentam linguagem de fácil
entendimento ao telespectador. O Jornal da Educativa possui em média de 30 minutos de
duração e as pautas são de saúde, educação, eventos da cidade, esporte e também matérias de
serviço.
            Com a tela de interação, o telejornal ficou mais moderno, principalmente pela mistura
de cores presentes no novo cenário. Nos programas anteriores, o âncora apenas introduzia as
matérias e fazia alguns comentários. Agora, pode-se notar maior dinamicidade no telejornal
por conta da participação do telespectador. A interação já está presente em outros diversos
programas da emissora, portanto, percebe-se a importância dessa também no telejornal.

 
Serviço: Jornal da Educativa
Horário: segunda à sexta-feira, às 19h30
Canais: 58.1 da TV aberta, canal 8 da NET e canal 358 da Vivo TV

 
Por Mariana Santos
         No mês da mulher, Marvel traz personagem Empoderada
 
           O mais recente lançamento cinematográfico da sequência de super heróis da marvel traz o empoderamento feminino. O filme Capitã Marvel conta a história da super-heroina mais forte de toda franquia, vista como o último recurso para a salvação do universo mostrado nas cenas pós créditos de Vingadores: guerra infinita.
           Com uma narrativa composta de reviravoltas, o longa-metragem se desenvolve em torno de uma dúvida da personagem em relação a própria origem. O clímax surge quando ela finalmente descobre quem é e qual o verdadeiro nome: Carol Danvers. Tudo isso se dá graças a uma antiga amizade com Maria Rambeau, colega de quando eram da força aérea americana,  demonstrando que a força do amor a ajudou a se reconhecer.
           Após descobrir verdadeira origem, o empoderamento da personagem fica mais evidente quando sozinha ela evita um ataque à terra, destacando um tom de autossuficiência e poder. Apesar disso, o filme foca na personagem e não no enredo, deixando aspectos importantes que existiam nos quadrinhos de lado, o que pode desapontar os fãs da franquia.
           Para quem gosta de filmes de super heróis/heroínas a produção é uma oportunidade de ação e drama. Para quem está familiarizado com as histórias em quadrinhos o filme pode decepcionar, já que falta profundidade e detalhes da história.
           Pode ser casual, mas na sessão do dia 23 de março as 20h o áudio do filme estava baixo, fazendo com que o som da sala do lado ficasse em destaque. Além disso, a euforia com a capitã era tanta que alguns espectadores permaneceram conversando após o início do filme.

 
SERVIÇO:
Filme: Capitã Marvel
Local: cinemas lumiere shopping total
Valor: 10 reais meia entrada
Duração: 128 minutos
 
Por Ane Rafaely Rebelato

Confira o programa Crítica de Ponta na TV:

Produzido pela turma A -Jornalismo UEPG