Saúde Pública: a volta das Práticas Integrativas como forma de prevenir doenças

Em 2018, O Ministério da Saúde incluiu 10 novas Práticas Integrativas e Complementares para integrar o atendimento básico aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Ponta Grossa, a previsão é que em 2019 aconteça a institucionalização dessas práticas. Já no mês de maio, é comemorado a Semana Estadual das Práticas Integrativas e Complementares.

 

“Sofri com Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R), tomava medicamentos diariamente para dores e os efeitos colaterais incluíam problemas estomacais, letargia, depressão e outros sintomas. Foi há 25 anos que, então, tive o primeiro contato com as terapias complementares, que definitivamente se apresentaram eficazes para o problema que me acometia”, expõe a teraupeuta Elaine Cristina. Hoje, com 45 anos de idade, ela relata que conheceu as práticas integrativas da saúde através da indicação de uma amiga. Elaine buscou tratamento na acupuntura e desde então optou por uma mudança não só no estilo de vida, mas também na profissão. Hoje é terapeuta complementar e trabalha com a Medicina Chinesa (Acupuntura e massoterapia chinesa) e Tailandesa (pindas, cones e massagens).

 

Segundo definições do portal do Ministério da Saúde as Práticas Integrativas e Complementares são técnicas que visam a assistência e a saúde do indivíduo, seja na prevenção, tratamento ou cura da doença. Pesquisadores apontam que diferente da assistência alopática, ou seja, da medicina ocidental que se concentra em remover os sintomas com o uso de métodos diretamente no local da doença. As práticas integrativas, em sua maioria, trabalham o indivíduo de uma forma global (mente, corpo, comportamento e meio ambiente).

 

A terapeuta Elaine Cristina reforça a importância que as práticas complementares possuem atualmente: “hoje em dia vivemos tempos terríveis de estresse, má alimentação, cansaço extremo e depressão. Essas técnicas trazem o equilíbrio para a vida das pessoas, por isso reforço, busquem profissionais competentes, formados em boas escolas. Também recomendo que nunca abandonem seus tratamentos convencionais, mas que apliquem em suas vidas as práticas complementares para encontrarem equilíbrio no campo físico, mental e espiritual”.

 

Segundo o médico homeopata Pedro Hartmann, se devemos utilizar ou não essas práticas, é opção do estilo de vida de cada um. O profissional declara que existem pessoas que não se adaptam aos medicamentos alopáticos, existindo uma necessidade de buscar por outras formas de tratamento na medicina. “A questão da cura de doenças depende muito do estágio e da patologia. Já na questão de evitar doenças, é onde melhor atingimos uma melhor qualidade de vida em cima de cada paciente, evitando muito o estresse e a intoxicação”, explica Hartmann. O médico elenca também a depressão como uma das doenças em que há bastante procura para este tipo de tratamento.

 

A homeopatia usa medicamentos em quantidades muito pequenas, com chances mínimas de quaisquer efeitos colaterais. Foto: Leticia Dovhy

 

As práticas não substituem o tratamento médico, mas integram e complementam. No Brasil, mais de 7 milhões de pessoas já utilizaram alguma prática alternativa complementar, segundo estimativa da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013.

 

A partir de informações obtidas pelo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), observou-se que em 2016 foram informados mais de 2 milhões de atendimentos. Ao considerar o total de ofertas de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na Atenção Básica, observa-se que 19% dos estabelecimentos de saúde registraram a oferta de PICS em 3.018 municípios, chegando a 54% dos municípios brasileiros.
Em 1978, a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez as suas primeiras recomendações para a implantação das práticas complementares. No Brasil, em 2006, com a publicação das Portarias 971, 1600 e 853, foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICS).

 

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Imagem: Leticia Dovhy


O cenário das PICS no Paraná

Segundo informações do Portal do Ministério da Saúde, no Paraná, 165 municípios utilizam das práticas integrativas, como a massoterapia, yoga, acupuntura, tratamento osteopático, plantas medicinais e fitoterápicas, e arteterapia. Mas não é o que aponta a Presidente da Associação dos Terapeutas do Paraná, Laís Bacília. “Em relação ao cenário das PICs do Paraná, elas são pouco utilizadas, temos 399 municípios, talvez 5 ou 6 tenham PICs. Curitiba tem funcionários das prefeituras com alguma formação, seja em acupuntura, seja em cromoterapia, etc., e alguns médicos homeopatas e acupunturistas. Na minha visão não é ruim porque isso é um começo de uma mudança”, afirma.

 

A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 594/2016 que institui a Semana Estadual de Práticas Integrativas e Complementares Terapêuticas da Saúde, que deve ser celebrada toda primeira semana de maio. O projeto é iniciativa do Conselho Parlamentar da Cultura de Paz (Conpaz), através do Secretário Geral Péricles de Holleben Mello (PT).

 

Não existe uma adesão à PNPIC, a política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos serviços. Compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede municipal de Saúde.
Aconteceu em 2017 uma audiência que debateu as PICs em Ponta Grossa. O evento foi promovido pelo vereador Pietro Arnaud (Rede). O vereador abriu um protocolo, no final de abril de 2017, no Departamento Legislativo da Câmara que foi encaminhado à Secretaria de Saúde. No requerimento, haviam questionamentos se o município estava realizando as ações com o objetivo de implementar e motivar a implantação dessas práticas.

 

O vereador defende a implantação das Práticas Integrativas e Complementares em Ponta Grossa e ressalta a sua importância. “As Práticas Integrativas surgem como série de procedimentos que podem evitar que as pessoas adoeçam e precisem de uma medicina convencional”, aponta. Para Arnaud, o desafio agora é prever o mínimo de dotação orçamentária para a cidade.

 

A presidente do sindicato dos terapeutas, Laís Bacília, fez o pedido, em uma audiência com o vereador Pietro Arnaud (Rede) para que ele trabalhasse na legislação e regulamentação dessas atividades. Em relação a implementação das PICS em Ponta Grossa, Bacília diz: “Levei a proposta para a Secretaria Estadual de Saúde em um seminário, mas não obtive resposta.” De acordo com as informações obtidas através do Plano Municipal de Saúde da Prefeitura, que expressa a responsabilidade pela gestão municipal, tudo está de acordo com o planejado. A meta em 2018 é apenas elaborar o projeto e implantar o Centro de Práticas Integrativas e Complementares somente em 2019.



A problematização do conceito de medicina

O termo medicina tem origem do latim medicina e diz respeito à ciência que torna possível a prevenção, a cura e o tratamento de doenças do corpo humano. Esse conceito também quer dizer medicamento (do latim medicamentum), que é a substância que permite prevenir, aliviar ou curar as doenças ou as suas consequências.

 

Em “O erro de Descartes - Emoção, razão e cérebro humano” - o neurologista português Antônio Damásio, defende que a emoção é parte integrante do processo de raciocínio e pode auxiliar ao invés de perturbar. O autor do livro, que também é professor de neurociência na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que “o sistema de raciocínio evoluiu como uma extensão do sistema emocional automático, com a emoção desempenhando vários papéis no processo de raciocínio”.

 

A ideia cartesiana de que a mente está separada do corpo teve origem na metade do século XVII e é influente até os dias de hoje, inclusive na investigação e na prática médica. De acordo com essa corrente, para alcançar os melhores resultados, as emoções têm de ficar de fora, pois são prejudiciais. Damásio explica em seu livro que a medicina ocidental alcançou o sucesso por meio do diagnóstico e do tratamento de órgãos e sistemas doentes em todo o corpo. O cérebro era um desses “órgãos”. A mente foi excluída, sendo deixada para a religião, filosofia e psicologia.

 

Em trecho do livro, Damásio argumenta que “o êxito de algumas formas da chamada medicina “alternativa”, em especial aquelas que estão ligadas à tradição oriental, constitui uma reação compensatória a esse problema. (...) as formas de medicina alternativa vêm colocar em destaque o ponto fraco da tradição ocidental, que deveria ser cientificamente corrigido dentro da própria medicina. Se, como julgo, o êxito atual dos tratamentos alternativos é um indício da insatisfação do público em relação à incapacidade da medicina tradicional de considerar o ser humano como um todo, é de prever que essa insatisfação irá aumentar nos próximos anos, à medida que se aprofundar a crise espiritual da sociedade ocidental. (...) Seria absurdo pretender que a medicina curasse sozinha uma cultura doente, mas é igualmente absurdo ignorar esse aspecto da doença humana” .

A questão das evidências científicas

De acordo com o Ministério da Saúde, a oferta das PICS é justificada por evidências científicas, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) discorda. Em nota à população no dia 13 de março de 2018, o CFM manifestou sua posição contrária em relação às novas modalidades de PICS oferecidas pelo SUS. Os argumentos utilizados são que as práticas não apresentam resultados e eficácia comprovados cientificamente, que os gastos do governo ignoram as prioridades na alocação de recursos no SUS e, por último, que a prescrição e o uso de procedimentos e terapêuticas das PICS são proibidos aos médicos brasileiros, conforme previsto no Código de Ética Médica.

 

O projeto Drops, criado pelo Instituto Brasileiro de Toxicologia, é uma plataforma brasileira que realiza checagem de notícias sobre saúde veiculadas na imprensa e nas redes sociais na busca por evidências científicas. O Drops "concluiu que não existem evidências robustas suportando a aplicação das terapias alternativas incluídas recentemente no SUS. Em resposta ao DROPS, o Ministério da Saúde diz que as pesquisas podem ser acessada em sites de busca como o portal das medicinas tradicionais da OPAS/OMS, do Consórcio Americano de Medicina e Saúde, na Biblioteca Nacional de Saúde dos Estados Unidos, no Google Acadêmico, além de outras bases de pesquisas.


Breve histórico das PICS no Brasil

Desde 2006, as Práticas Integrativas e Complementares (PIC), fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) como tratamento alternativo para os pacientes atendidos na atenção básica. Nos anos de 2017 e 2018, novas formas dessas medicinas alternativas foram incorporadas. Mas nem todas as cidades decidem investir nesses tipos de tratamentos. No dia 12 de março, o Ministério da Saúde anunciou 10 tratamentos que totalizam em 29 práticas integrativas. Essas práticas utilizam de recursos terapêuticos que são voltados para prevenir e tratar doenças como a depressão e hipertensão. As práticas integrativas são uma recomendação da Portaria Ministerial 971, de 3 maio de 2006, no Ministério da Saúde.

Infográfico: Felipe Prates

 

O médico homeopata Pedro Hartmann, aponta que a principal barreira a ser vencida em Ponta Grossa, é a questão da cultura, apesar de que “Nos últimos 10 anos, a cidade dobrou o número de pacientes adeptos. O crescimento é resultado dos relatos que cada vez atraem mais pessoas”, expressa Hartmann.

Outubro Rosa realça necessidade de prevenção contra câncer de mama

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No dia 6 de outubro aconteceu um dos eventos da campanha "Outubro Rosa - Um Toque Pela Vida" na sede da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG). Foto: Hygor Leonardo
 

Anualmente, o décimo mês do calendário é marcado pelo Outubro Rosa, movimento internacional que visa a estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A campanha promove a conscientização sobre a doença e facilita o acesso aos serviços de diagnósticos e tratamentos.

UEPG promove palestra sobre conscientização da vida

Foto: Antoniella Signor

Evento lota auditório da UEPG ao abordar temas como câncer, economia e psicologia

 

O evento “Economia da saúde, Programação Neurolinguística, Qualidade de Vida” trouxe para debate lições sobre economia, psicologia e saúde. A palestra aconteceu no dia 2 de outubro no Grande Auditório da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), campus central, às 18h45. Além das palestras, ocorreu uma sessão de autógrafos do livro “Tudo ótimo: a força de um sonhador” com o padre Celso Cruz. O livro foi escrito por Gabryell Matheus Kosman, que faleceu em decorrência do câncer, no ano de 2016.

 

Psicólogos do CAPS realizam palestra sobre prevenção do suicídio em Uvaranas

 

Foto: Thailan Pauli Jaros

Psicólogos do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) apresentam nesta terça-feira (26), no campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a palestra "Da dor ao fato, suicídio: o problema que ninguém vê" e a peça teatral "Ana decide morrer". O evento começa às 9h, no Auditório de Engenharia Civil (Bloco E).

 

A exposição faz parte da campanha Setembro Amarelo, que objetiva a conscientização para a prevenção do suicídio. Problema de saúde pública, do ano 2000 até 2017 a porcentagem de suicídios subiu 10%, chegando a 12 mil casos por ano.

 

Esta será a segunda vez que a comunidade universitária da UEPG terá contato com a discussão acerca da prevenção do suicídio. No dia 19 de setembro, os psicólogos do CAPS ministraram a palestra para docentes e estudantes do Campus Central. Confira na reportagem:

 

 

O vídeo faz parte da sexta edição do Correspondente Local, que pode ser acessado na íntegra aqui 

 

Acompanhe a programação prevista para o Campus de Uvaranas:

26/09
Horário da palestra: 9h da manhã
Local: Auditório de Engenharia Civil – Bloco E
Tarde e Noite – Escuta Terapêutica
Curso de Psicologia Faculdade Sant´Ana
Local: Em frente à Central de Salas de Aula

Feminista afirma que auxílio psicológico é essencial durante o aborto

Foto: Gabriel Miguel
Na última entrevista do tema “Mulheres”, convidamos a acadêmica de Letras da Universidade Estadual de Ponta Grossa e feminista Tabata Cardoso, que estuda gênero e sexualidade, para discutir o aborto, a realidade das mulheres que passam pelo processo e os estigmas e preconceitos sofridos por essas mulheres. Confira!
Primeiro bloco: Tabata Cardoso discute o processo legal para realizar um aborto e os mitos em torno da prática.
Segundo bloco: A entrevistada aponta os preconceitos existentes na sociedade que criminalizam o aborto e fala do processo de legalização da prática.
Terceiro bloco: No bloco final, a feminista faz um relato de sua experiência no auxílio a mulheres que precisaram recorrer ao aborto.

Psicanalista acusa despreparo das escolas para tratar de saúde mental

 

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Foto: Arieta Almeida

Nesta edição do Ponto da Notícia Entrevista, convidamos o psicanalista e professor Daniel Frances para explicar os transtornos mentais comuns na adolescência. Frances é formado em Psicanálise pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Integrada do Estado de São Paulo e especialista em Psicologia Oncológica e Terapia de Florais. Confira!

Restrições alimentares são tabus na sociedade

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Maio é o mês de conscientização da doença celíaca, porém preconceito persiste

“As pessoas não conseguem entender que não é frescura, que realmente não posso comer. [...] A avó do meu marido sempre fala ‘come só o recheio, raspa a parte de cima.’”, relata Júlia Souza, nutricionista que convive com a doença celíaca (DC) há quinze anos. Apesar do aumento de produtos ofertados e das discussões na mídia, a desinformação sobre doenças alimentares ainda está presente no imaginário popular. “A moda do glúten free é péssima, as pessoas olham e pensam que você quer emagrecer”, completa a nutricionista. O relato é comum entre pessoas que compartilham as principais sensibilidades alimentares: doença celíaca e intolerância à proteína do leite.

Dificuldades em se tornar mãe: 25% das brasileiras já sofreram violência no parto

 

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No mês das mães, fala-se sobre presentes e homenagens. Mas as dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante o parto ainda são pouco debatidas.

No ano de 2016, 879 mortes maternas (com causa obstétrica declarada) foram registradas no Brasil, de acordo com o DATASUS. Destas, 43 foram no Paraná. Conforme pesquisa da Fundação Perseu Abramo (2010), uma em cada quadro mulheres sofreu algum tipo de violência durante o parto no país. Violência obstétrica é caracterizada por qualquer ato contra a mulher durante o parto, no âmbito sexual, reprodutivo, psicológico e físico, através de tratamento desumano, abuso de medicação e negação da decisão sobre o próprio corpo.

A violência obstétrica foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Jaqueline Guerreiro e Leonardo Mordhost, defendido no início de 2017, pelo curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). " O objetivo principal é dar voz às mulheres que são silenciadas pela mídia e instituições hospitalares, conscientizar o público de tais procedimentos e, com isso, denunciar as práticas e cenário abusivos", afirma Jaqueline Guerreiro. Confira o documentário, com depoimentos sobre o tema em Ponta Grossa:


Existem quatro pŕaticas mais comus de violência obstétrica: episiotomia, incisão que aumenta a abertura vaginal durante o parto; aplicação de ocitocina sintética, que acelera o trabalho de parto, mas aumenta a dor; manobra de Kristeller, ato de pressionar a barriga da mulher no momento em que ela faz força para o bebê nascer; e litotomia, posição em que a mulher é obrigada a permanecer durante o parto.

Em entrevista ao Periódico, a enfermeira obstétrica Ana Paula Robert aponta a cesariana fora do trabalho de parto como uma forma de violência obstétrica. A enfermeira é fundadora do grupo Ventre & Luz, pioneiro em Ponta Grossa na realização do parto domiciliar planejado. Ouça um trecho da entrevista:


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de cesárias não deve ultrapassar 15% do total de partos. No sistema de saúde  brasileiro privado, o índice é quase cinco vezes maior que o indicado; no Sistema Único de Saúde (SUS), o número equivale a três vezes a recomendação da OMS.

 

Na sexta-feira (05), a Associação em prol da Maternidade Ativa e Segura (AMAS) exibe o documentário na sala A17 do bloco A, no campus central da UEPG. A apresentação começa às 19h, seguida de um debate com os autores.

Setembro Amarelo finaliza atividades de prevenção ao suicídio em Ponta Grossa

Setembro Amarelo é uma campanha que tem como objetivo previnir suicídios. Foto: Divulgação

A programação da campanha de prevenção ao suicídio tem término de suas atividades nesta sexta-feira, 30. A Secretaria Estadual de Saúde desenvolveu a exibição de vídeos educativos em todo o estado para discutir a importância da temática. A iniciativa teve ainda a estratégia de divulgação através de redes sociais. Ouça reportagem com especialistas sobre a importância do diagnóstico e tratamento de desordens mentais no período da adolescência.

Falta de fornecimento atrasa projeto para celíacos

A retirada dos produtos é feita na Secretaria de Assistência Social, na Rua Joaquim Nabuco, nº 59

Em março de 2016 foi inaugurado um projeto que beneficia pessoas com doença celíaca em Ponta Grossa. As pessoas que possuem alergia ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, recebem um kit de alimentos da Unidade de Produção de Alimentos (UPA). O kit, com pão, bolo, biscoitos e macarrão, é entregue uma vez na semana. No entanto, faz duas semanas que os kits não são produzidos por falta de fornecimento dos ingredientes.