A feira acontece toda sexta-feira, em frente a igreja Santo Antônio

Feira Gastronômica é atração para quem visita a Praça da Igreja Santo Antônio. O evento ocorre toda sexta-feira das 15h às 21h, no bairro Jardim Carvalho. Além dos tradicionais produtos hortifrutigranjeiros, a feira oferece produtos como carnes, lanches, crepes, e bebidas variadas, desde caldo de cana a sucos de diferentes sabores. O feirante Jessé Romão é vendedor de derivados de milho e acredita que é de extrema importância a troca entre o consumidor e o trabalhador. “As famílias saem de suas casas para comer produtos frescos e de qualidade, além de ser uma ótima opção para o lazer, enquanto nós feirantes, garantimos um dinheiro que nos ajuda muito”. A Feira Gastronômica também conta com várias opções de entretenimento, como música e a prática de atividades físicas.

Feira Gastronômica no Jardim CarvalhoFeira Gastronômica do Jardim Carvalho oferece produtos hortifrutigranjeiros, alimentos e atividades. Foto: Diego Chila

 

Serviço

O evento, promovido pela Prefeitura de Ponta Grossa, ocorre na praça da Igreja Santo Antônio, que fica na Rua Antônio Rodrigues Teixeira Júnior, entre as ruas Henrique Thielen e Bernardo de Vasconcelos. O horário é das 15h às 21h, às sextas-feiras.

 

Ficha técnica

Reportagem: Diego Chila e Tamires Limurci

Edição e publicação: Tamires Limurci

Supervisão de produção: Muriel E. P. Amaral

Supervisão de publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen

O amor pelo Fantasma é tema do minidocumentário "O Time da Rua", produzido pelas alunas Kathleen Schenberger e Tamires Limurci, do curso de Jornalismo UEPG. De origem operária, o "Fantasma de Vila Oficinas" mexe com os sentimentos de torcedores mirins e adultos, criando uma forte ligação com os seus apoiadores e a cidade para além da conquista de titúlos como o Paranaense de 2015 e os Campeonatos Brasileiros da Série D e C.

 

 

Ficha Técnica

Repórteres e editores: Kathleen Schenberger e Tamires Limurci

Publicação: Lucas Ribeiro

Supervisão: Cintia Xavier, Marcos Zibordi, e Mauricio Liesen

Equipes profissionais, de cadeiras de rodas e de base ficaram sem patrocínio

 

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Atletas do Tubarões treinam antes da paralisação do projeto. Atividades estão suspensas desde o início da pandemia. Foto: André Ribeiro/Foca Foto

 

O esporte com mais tradição na história de Ponta Grossa vive tempos difíceis. Equipes que representam a cidade em competições estaduais, nacionais e paradesportivas sofrem com a falta de investimento do poder público e da iniciativa privada para a participação em competições da temporada 2022.

O Novo Basquete Ponta Grossa (NBPG) é um projeto desenvolvido pela Liga Desportiva de Ponta Grossa (LDPG) que existe há mais de 13 anos.  O NBPG tem times nas categorias de base, entre 12 e 19 anos, além de duas adultas, masculinas e femininas. O projeto teve como patrocinador máster o Instituto CCR, que custeava uniformes, viagens, transporte e manutenção. A parceria acabou no final de 2021, quando deixaram de ser renovadas as concessões de pedágios da empresa com o governo do Paraná.

Outra parceria finalizada foi com a Rodonorte, que pagava R$ 400 mil à Liga Desportiva de Ponta Grossa por ano. Com o fim do investimento, a equipe masculina profissional foi a mais prejudicadal. Durante 13 anos, o time conquistou um Campeonato Brasileiro, uma Supercopa do Brasil, quatro Copas Brasil Sul, quatro Campeonatos Paranaenses e três Taças Paraná.

Os atletas do NBPG realizam estágio remunerado dando treinos para jogadores das categorias de base e têm bolsa de estudos para graduação em ensino superior. O armador Wilsinho está em Ponta Grossa desde 2017 e relata a reação dos atletas ao saberem do fim do patrocínio.

“A gente fica um pouco apreensivo porque todos querem estar ali jogando basquete e estudando. Agora vamos torcer para que volte ao normal logo”. Mesmo com a equipe profissional não participando das competições, os atletas seguem fazendo o estágio remunerado e suas graduações via bolsa de estudos oferecidas pela LDPG e faculdades. 

Outra equipe de basquetebol de Ponta Grossa com dificuldades financeiras é o Tubarões, de paradesporto, que atua nas competições em cadeira de rodas. O projeto criado em 2008 soma mais de 40 títulos em 14 anos. O Tubarões era custeado pela MM Mercadomóveis e pela Secretaria Municipal de Esportes até o final de 2020. 

A iniciativa privada destinava mais de R$ 100 mil anualmente para os salários da comissão técnica, pagamento de taxas e alimentação, e o poder público fornecia transporte e matinha o projeto Prata da Casa. Em 2020, os treinos e competições foram paralisados devido à pandemia e, em abril do mesmo ano, um incêndio na sala do time no Ginásio Jamal Farjallah Bazzi queimou todos os equipamentos, que não foram comprados novamente. 

O técnico e coordenador do Tubarões, Ben-Hur Chiconato, explica que a equipe deixará de disputar competições oficiais. “Quando voltar será um projeto apenas social, temos uma vaga no Campeonato Brasileiro e no Paranaense, mas não iremos participar. Os atletas vão se reunir apenas para bater uma bolinha e praticar exercício físico. É o que restou de um projeto tão campeão”. 

Outra situação delicada é das categorias de base. O secretário de esportes de Ponta Grossa, Marcos Rasch, afirmou que por conta de cortes de despesas, a cidade não participará de nenhuma modalidade dos Jogos Abertos, Jogos Paradesportivos e Jogos da Juventude do Paraná. 

Mesmo com os times se oferecendo para jogar sem o auxílio oficial, a iniciativa foi rejeitada. O motivo da rejeição foi de não beneficiar as equipes das modalidades que tivessem condições de bancar suas participações, mesmo sem o apoio da prefeitura; assim, nenhum esporte seria privilegiado. A prefeitura destinava R$ 16 mil a cada equipe coletiva que disputava competições estaduais. 

 

Ficha Técnica:
Reportagem: Eduardo Machado
Supervisão de produção de texto: Marcos Zibordi
Supervisão da disciplina de NRI III: Marcelo Bronosky e Muriel Amaral

 

O podcast Tudo Joia é um produto criado pelo segundo ano do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa. No programa você confere um pouco sobre a história do Jogos Inter Atléticas (JOIA), um evento criado em 2011 pela Liga das Atléticas de Ponta Grossa para realizar competições de futsal, handebol, basquete, vôlei, tênis de mesa, cheerleading e desafio de baterias. Com orientação da professora Marizandra Rutilli, a peça foi desenvolvida para a disciplina de Produção e Edição de Áudios II. 

 

Ficha Técnica

Locução: Lilian Magalhães

Roteiro: Maria Luiza Pontaldi e Vinicius Sampaio

Repórteres: Diego Chila, Leriany Barbosa, Lucas Ribeiro e Maria Eduarda Ribeira

Edição e montagem: Catharina Lavorski e Valéria Laroca

Supervisão: Marizandra Rutilli

Publicação: Levi de Brito e Gabriel Clarindo Neto

Criada em 2009, a Expresso Feminino começou ações efetivas em 2018

 

Não é novidade que grande parte do público dos estádios brasileiros ainda é masculino. Para combater os assédios e reforçar a presença feminina nos estádios, as torcedoras do Operário criaram a torcida Expresso Feminino, que desde sua criação realiza campanhas para combater a má conduta dos torcedores em relação às torcedoras.

As ações efetivas começaram em 2018 com o intuito de unir torcedoras, apoiar causas sociais e, principalmente, lutar contra a discriminação de gênero. A vice-presidente da Expresso Feminino, Juliana Guimarães, afirma que o grupo reúne mais de 40 torcedoras. “A gente faz faixas para serem levadas em jogos, publicações em redes sociais”, além de campanhas como “Respeita as mina, otário!” e  “Lugar de mulher é onde o Operário estiver”.

A representante da Expresso Feminino relata que o clube apoia suas ações. O fato de funcionárias do time terem sido assediadas serviu como ponte para essa parceria.

Em Ponta Grossa, não existe lei de proteção às torcedoras. Em Curitiba, para que mulheres se sintam mais seguras em lugares públicos, foi aprovada em outubro de 2021 a proposta da vereadora Maria Leticia (PV), que visa a criação do selo “Mulheres Seguras”. Bares, casas noturnas, espaços de eventos e locais similares deverão adotar medidas de auxílio e proteção à mulher.

 

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Foto: William Clarindo (Lente Quente)

 

A torcedora do OFEC, Kamila Padilha, conta que frequenta o Estádio Germano Krüger há mais de 15 anos e que nunca recebeu incentivo de seus familiares para torcer. Kamila relata que era muito mais difícil apoiar o time em campo. “Não tinha muita mulher; então, os homens ficavam mexendo e importunando. A gente sempre sabe de relatos de assédio, principalmente quando você vai sozinha.”

A operariana afirma se sentir mais segura hoje em dia, por ter mais mulheres nas arquibancadas, ainda um espaço machista. “As torcedoras organizadas trazem essa representatividade de maneira organizada e isso é essencial”.

A torcedora do Operário, Maria Fagundes, relata que vai ao estádio sempre acompanhada de algum amigo: “querendo ou não, os homens respeitam mais os outros homens”. 

Para Maria, as torcidas femininas são relevantes para criar representatividade nas arquibancadas, e para que novas torcedoras sejam recebidas por mulheres. Apesar do ambiente ainda masculino, os movimentos femininos no futebol estão cada vez mais fortes. As mulheres têm se organizado para participarem ativamente do dia a dia dos seus clubes.

 

Ficha Técnica

Repórter: VitóriaTesta

Edição e Publicação: Levi de Brito e Gabriel Clarindo Neto

Supervisão de Produção: Rafael Kondlatsch

Supervisão de Publicação: Marcos Zibordi e Maurício Liesen