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Durante o ano das eleições, alguns eleitores são convocados para trabalhar como mesários no primeiro e no segundo turno e caso necessite faltar, precisa justificar sua ausência em um cartório eleitoral, e assim não pagar multa. Confira na reportagem de Maria Fernanda Laravia e Milena Oliveira como você deve fazer caso necessite
faltar neste segundo turno.
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Resultado das eleições 2018 indica que o Paraná é o terceiro estado brasileiro com menor participação feminina nas assembleias legislativas estaduais
O Estado do Paraná não atingiu, nas últimas três eleições, o mínimo de 30% de candidaturas femininas para os cargos dos legislativos federal e estadual, conforme mostrou reportagem divulgada pelo Portal Periódico. Contudo, cresceu o número de vagas que serão ocupadas por mulheres na próxima legislatura, que teve início em 2019, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e na Câmara de Deputados.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no pleito de 2018, cresceu de três para quatro o número de mulheres eleitas para ocupar uma vaga na Alep. Na gestão atual, exercem o mandato a deputada Cantora Mara Lima (PSC), Claudia Pereira (PSC) e Maria Victoria (PP). A partir do próximo ano, além de Maria Victoria, reeleita, assume o cargo Cristina Silvestri (PPS), que foi suplente na atual gestão, e Mabel Canto (PSC) e Luciana Rafagnin (PT). Juntas representam 7% das 54 vagas da Alep.
Duas mulheres compõem, atualmente, o quadro de deputadas federais pelo Paraná. Nas eleições de 2018, cinco mulheres foram eleitas para o cargo. Isso representa 16% do total das 30 vagas do Paraná Câmara dos Deputados. Duas foram reeleitas: Leandre (PV) e Christiane Yared (PR). A elas se juntaram três novos nomes: Gleisi Lula (PT), Luisa Canziani (PTB) e Aline Sleutjes (PSL).
Embora não tenha sido eleita deputada estadual, a advogada Gislaine Indejejczak (PSOL) entende que é importante mulheres participarem desses espaços para a defesa de pautas próprias. “Só quem sente o machismo, misoginia e diversas dificuldades é que pode lutar mesmo por esses direitos”, afirma. Indejejczak reforça a relevância de ter mulheres comprometidas com as pautas das mulheres.
A advogada, que já foi candidata a vereadora, em 2012, e a deputada federal, em 2014, avalia sua experiência, como mulher, na política. “Todas as campanhas foram difíceis. Você recebe todo tipo de cantada, comentários e grosserias”, revela. Indejejczak ainda menciona ter conhecimento de mulheres que, em função do machismo, não se candidataram novamente. “Acabam não se candidatando mais por crises emocionais, depressão. E não só por conta da pressão de campanha, mas também pela violência machista”, explica.
Entre todos os candidatos a deputado estadual no Paraná, Mabel Canto do PSC foi quem recebeu a maior quantidade de votos em Ponta Grossa. Ela foi eleita com 35 mil votos e, desse total, 28 mil foram de eleitores da cidade. Mabel é a primeira mulher da região de Ponta Grossa eleita para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná.
Mabel Canto, 33, primeira mulher de Ponta Grossa a ser eleita para ocupar uma cadeira na Alep
“Nós temos uma baixa representatividade da mulher na política paranaense, mas estamos começando a mudar isso”, observa positivamente a radialista, que é filha do também radialista Jocelito Canto, ex-prefeito de Ponta Grossa. Mabel ainda acentua que essa mudança a estimula a trabalhar mais pelas mulheres. “A gente vai montar um grupo de mulheres para pensar políticas em favor das paranaenses”, aponta.
A professora de sociologia política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Marlene Tamanini, afirma que a falta de mulheres, nesses espaços, se deve a um aspecto cultural da sociedade que perpassa a política.
Tamanini exemplifica como a distinção de gênero acontece nesses ambientes. “Em casos de defender bandeira de saúde e/ou educação, se for um homem, é considerado como política pública, compromisso com o Estado. Se for uma mulher, é considerado como uma fala de mãe, que tem compromisso com a casa, o lar”.
Coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR, Tamanini explica que é preciso uma nova concepção sobre a estrutura política. “É preciso criar um novo imaginário, que esteja voltado ao combate ao preconceito contra a mulher”, reforça.
DADOS SOBRE A REPRESENTAÇÃO FEMININA NO CENÁRIO POLÍTICO BRASILEIRO
O aumento do número de mulheres eleitas, em 2018, para ocupar uma vaga na Câmara Federal, foi de 51% em relação a 2014. As cadeiras ocupadas por mulheres passaram de 51 para 77 neste ano. A partir do ano que vem, 15% do total de 513 deputados federais serão mulheres.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 43 mulheres ocuparão o cargo de deputada federal pela primeira vez. Três estados não elegeram nenhuma mulher para a Câmara: Amazonas, Maranhão e Sergipe.
Com a mesma porcentagem, 15%, estão as mulheres eleitas deputadas estaduais. Do total de vagas (1.059) oferecidas por todas as 27 assembleias legislativas estaduais e do Distrito Federal, 161 são de deputadas. Isso representa um aumento de 35% em relação às eleições de 2014, quando foram eleitas 119 mulheres.
O Amapá é o Estado que mais elegeu mulheres em sua Assembleia: das 24 vagas, oito são de deputadas. Os estados com menor participação feminina são: Mato Grosso do Sul, com nenhuma mulher eleita, Goiás com 5% das cadeiras (ou 2 vagas de 43), Paraná com 7% (ou 4 vagas de 54) e Rondônia com 8% (ou 2 vagas de 26) de deputadas.
No Senado, mulheres representarão 13% em 2019. Foram eleitas sete mulheres do total de 54 vagas. Em 20 estados, não foi eleita nenhuma senadora, sendo o Paraná é um deles. No Acre, Bahia e Tocantins, não houve candidatas.
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- Produção: André Ribeiro
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Em ano de eleição presidencial, a economia é um dos principais temas entre os dois candidatos ao segundo turno. Os problemas econômicos que o futuro presidente do Brasil deve enfrentar impactam diretamente na vida dos cidadãos brasileiros. Segundo dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 82% dos brasileiros avaliam de forma negativa a atual situação da economia, enquanto para 14% as condições são regulares e apenas 2% classificam o momento como bom.
A avaliação negativa dos consumidores se deve, segundo a pesquisa, ao desemprego (68,2%), aumento de preços (61,4%) e altas taxas de juros (38%), principalmente.“Uma melhora estrutural depende muito da economia que será aplicada no País pelo novo presidente, que deveria se basear na geração de emprego e renda”, afirma a economista Rosélia de Lourdes Ribeiro. “A renda deve circular por todo o território brasileiro”, completa Ribeiro.
Ainda segundo a pesquisa, 47% dos consumidores afirmam ter pelo menos uma pessoa desempregada, entre os residentes da família, enquanto 33,5% estão apreensivos com a possibilidade de demissão.Rodrigo Pissaia, formado em Mecânica, está desempregado e destaca o aumento dos preços como fator econômico negativo. “Está cada vez mais difícil a situação econômica no País, pois recebemos menos e os preços só sobem”, diz.
Além disso, apenas 19,1% revelam otimismo com o futuro da economia, enquanto 39,7% expressam indiferença e 33,2 se mostram pessimistas com a futura situação econômica do Brasil. “Independente de quem vença a eleição, não acredito em melhoria a curto prazo”, declara Pissaia.
“Não creio na melhora econômica, pois independente do candidato vencedor a eleição, vamos continuar na luta”, afirma Bianca Lovato, estudante do curso de Serviço Social da UEPG. “E se tivermos um governo que responda aos interesses econômicos internacionais, nada vai melhorar”, completa.Com base na pesquisa, o que mais incomoda na saúde financeira familiar é o custo de vida, citado por 51,2% dos consumidores, seguido do desemprego com 19,5%.
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- Produção: Ingrid Petroski
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PSL tem maior bancada na Alep e elege deputado estadual com votação mais expressiva na história política do Paraná, indicando avanço da extrema-direita
Com o fim do processo eleitoral para os legislativos federal e estadual, a equipe do Portal Periódico fez um novo levantamento sobre a performance dos deputados eleitos, em 2018, considerando o alinhamento ideológico. Na Câmara de Deputados, candidatos de partidos de centro-direita e direita conquistaram 70% das vagas, o que representa 21 cadeiras. Os partidos de centro-esquerda e esquerda elegeram sete deputados, com 23%. Por fim, os partidos de centro têm dois eleitos, com 7%.
Para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), os partidos mantêm as mesmas porcentagens de 2014: centro-direita e direita com 35 cadeiras (65%); centro-esquerda e esquerda 16 eleitos (30%); e centro elegeu três deputados (6%).
Já a Alep, continua com os mesmo índices de representatividade de 2014, mas a porcentagem da direita é maior se comparada ao desempenho das eleições de 2010. No mesmo período, o centro e a esquerda tiveram uma queda no número de deputados eleitos.
Nas últimas eleições gerais, o Paraná elegeu mais deputados filiados a partidos de direita. Na Câmara dos Deputados, o Estado do Paraná tem 30 cadeiras. Para a Alep, são eleitos 54 deputados estaduais.
Os dados apontam que, durante as últimas três eleições para a Câmara dos Deputados, das vagas paranaenses, os partidos de direita tiveram o seu melhor desempenho em 2018, o que custou um desempenho menor dos outros partidos.
Para explicar o que significa os dados, a mestre e doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Karolina Mattos Roeder, explica o espectro ideológico. “As classificações dos partidos na Ciência Política são realizadas em nível nacional, com o posicionamento dos parlamentares na Câmara dos Deputados ou por consulta a especialistas”, descreve.
O “centrão” reúne os partidos mais moderados em relação à igualdade social, política e econômica. A esquerda tende a defender maior intervenção estatal na proteção dos direitos sociais. Já a direita afirma o Estado mínimo e força do mercado.
Embora não seja possível afirmar uma isenção do centro, para Roeder, ele reúne os “partidos que não representam pautas claras, são focados em pessoas ao invés de ideologias”, pondera. O fato de os políticos não se posicionarem, claramente, como direita ou esquerda, “não quer dizer que são de centro”, completa Roeder.
Ascensão da extrema-direita
A polarização política, em nível nacional, aconteceu, nas últimas eleições, entre um partido de esquerda - o Partido dos Trabalhadores (PT) - e outro de direita - o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Nas eleições de 2018, verifica-se que a disputa se dá entre o PT, com o candidato Fernando Haddad, com uma plataforma flexibilizada a partir de posicionamento centro-esquerda, e o Partido Social Liberal (PSL), com Jair Bolsonaro. Para Karolina, a mudança traz como novidade a ascensão da extrema-direita.
A projeção do PSL no cenário político brasileiro se verifica já que o partido fez a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, com 52 eleitos. Ficou atrás apenas da bancada do PT, que elegeu 56. O partido elegeu quatro senadores e 78 deputados estaduais. Três governadores disputam o cargo de governador, em segundo turno, nos estados de Roraima, Rondônia e Santa Catarina.
O Paraná elegeu três deputados federais e oito deputados estaduais pelo PSL. É o partido com maior número de deputados eleitos na Alep. O Delegado Francischini (PSL), ex-tucano, foi o deputado estadual mais votado (427.749 votos) da história do Paraná.
“Uma coisa é certa: a direita se fortaleceu e não é uma direita envergonhada”, enfatiza. Para a doutoranda, isso significa que a extrema-direita não tem medo de afirmar pautas conservadoras. O avanço da extrema-direita, que tem em Bolsonaro seu maior ícone, é movido, sobretudo, pelo sentimento de antipetismo.
Segundo Roeder, a ascensão significa que o eleitor acaba optando por um candidato que apresenta ideias mais conservadoras, como mais encarceramento, menos direitos sociais e menos investimento estatal. “Pode ser contraditório, mas são claramente duas posições ideológicas diferentes”, avalia contraponto as plataformas e as performances de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Os escândalos de corrupção e a piora da condição de vida das pessoas, descreve Roeder, contribuíram para a ascensão de uma direita ultraconservadora. Para a doutoranda, observa-se a tendência de eleitores que apoiam a extrema-direita que ficaram contra políticos e partidos tradicionais e optam por um partido, como o PSL, que nunca foi representativo na política regional e nacional.
Embora Bolsonaro possa ser visto como um candidato antissistema, anti-establishment, que nunca tenha tido uma atuação atuação política expressiva, Karolina pondera, no entanto, que ele está na vida política há 30 anos. Sobre o perfil dos eleitores da extrema-direita, Roeder acredita que “uma parte deve ser, sim, conservadora, a favor da manutenção do status quo no que diz respeito a direitos e menos Estado interferindo para a diminuição das desigualdades”.
Já uma outra parte do eleitorado, que se identifica com o PSL, “parece não ser necessariamente a favor dessas pautas, mas votou na extrema-direita para uma suposta renovação da classe política”, contrapõe. “Suposta, porque nem todos os que se dizem outsiders são de fato”, reforça. Outsiders são os políticos que não têm uma tradição política. Muitas vezes, são vistos como uma via possível para a renovação por serem vistos como fora da política.
Até que ponto a política é previsível?
A cientista política conta que há uma certa previsibilidade, no contexto do processo eleitoral, captada pelas pesquisas. Tradicionalmente, esse instrumento de medição da opinião pública sempre ajudou o eleitor a decidir o voto. No entanto, houve uma crise de representação dos partidos grandes, quando se verifica que políticos tradicionais não conseguirem a reeleição e o PSDB não foi para o segundo turno do cargo de presidente.
Para Roeder, contribuiu o fato de que “Dilma sofreu impeachment sem crime e com forte apelo do PSDB que, por sua vez, teve inúmeros casos de corrupção durante e depois disso”. Apesar de os escândalos que envolveram o PSDB não terem tido “o mesmo rigor na prisão e apelo midiático que o PT, por exemplo, o antipetismo pegou”, avalia.
A cientista política acredita, no entanto, que “a população acabou não vendo o [candidato Geraldo] Alckmin como um possível presidente”. Para ela, isso se deu muito, provavelmente, por conta das denúncias envolvendo o político mineiro Aécio Neves (PSDB) no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Vale ressaltar, no entanto, que Aécio Neves conseguiu se eleger deputado federal em 2018.
Numa previsão sobre o futuro político do país, Roeder entende que para as questões sociais “podemos esperar o pior possível. Austeridade, repressão, políticas de Estado mínimo. O Brasil é um país extremamente desigual e as pessoas vão sentir o impacto rapidamente”.
Diante da performance inédita do PSL nestas eleições, Karolina mostra-se crítica. “Ou o PSL se fortalece, e se afirma como partido para 2022, ou nem chegará lá. E é o que parece estar desenhado hoje, já que o partido é amorfo e carece de alguma organização interna”, finaliza.
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- Produção: Vitor Almeida dos Santos
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A cobertura teve momentos ao vivo e reportagens nos colégios de Ponta Grossa e região que foram locais de votação. Na foto o apresentador William Clarindo entrevista a representante dos direitos humanos a OAB Kelly Rocha. Foto: Rafael Schoenherr.
Cinco horas de cobertura com produção ao vivo na TV Comunitária (canal 17), distribuídos com informações dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este é o resultado da cobertura feita pelos estudantes de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no primeiro turno das eleições gerais, no domingo, 7 de outubro.
A cobertura realizada em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindiJorPR), Seção Sindical dos Docentes da UEPG (Sinduepg), Associação Avante Fantasma (AAFA), Rádio Princesa FM 87.9 e Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa (SindMetal), contou com 34 estudantes distribuídos em 14 locais de votação.
A professora de Jornalismo Cíntia Xavier aponta que, em relação aos anos anteriores, a cobertura foi ampliada, atingindo TV, Rádio e Internet. “Conseguimos avançar na transmissão, abrindo espaço para mais gente acompanhar a produção”, afirma. Além da TV Comunitária, a cobertura se concentrou na Rádio Princesa (FM 87.9) e na página do Facebook do portal Periódico, do curso de Jornalismo da UEPG.
Isabela Aguiar, estudante de Jornalismo, avalia a experiência de participar da cobertura. “É uma experiência que vai acrescentar na minha vida acadêmica e profissional”, diz. A cobertura eleitoral iniciou às 8h e encerrou às 20h. Ao todo, foram momentos de produção com programação ao vivo na TV Com PG. “Nos preparamos durante 60 dias para que pudéssemos realizar todas essas transmissões”, explica a profesora Cíntia Xavier.
A cobertura das eleições em Ponta Grossa é um evento tradicional no calendário do curso de Jornalismo, que teve a primeira atividade na eleição municipal de 2004. Segundo o professor de Jornalismo, Marcelo Bronosky, a atividade cria condições de colocar em prática o que é estudado no curso. “A cobertura oferece aos estudantes uma experiência singular e ensina-os a lidar com condições adversas e imprevistos”, conclui.
Confira as transmissões ao vivo realizadas durante o dia:
https://www.facebook.com/jornalperiodico/videos/194591701337313/
https://www.facebook.com/jornalperiodico/videos/730068090666951/