O historiador espanhol da Universidade de Barcelona, Joan Pagès Blanch, ministrou palestra para os alunos do Programa de Mestrado em Jornalismo da UEPG na última terça-feira (30). Em entrevista concedida ao Portal Periódico, Blanch avaliou as eleições gerais de 2019 na Espanha, destacando que, após uma década de hegemonia de um governo de direita, a esquerda ganhou o pleito.

Ouça a entrevista na íntegra:

 

“NI OLVIDO, NI PERDÓN” do fotojornalista Tui Guedes será destaque do espaço cultural Centro Europeu nas próximas duas semanas. A abertura da exposição ocorre na noite de hoje (13) às 19h e permanece no local até o próximo dia 27. As 30 fotos que serão exibidas fazem parte do acervo dos útimos três anos de produção fotográfica de Guedes.

 

 

Com o tema ‘Memórias das vítimas e dos desaparecidos durante a ditadura militar argentina’, a exposição conta ainda com a apresentação de vídeos sobre o trabalho do fotojornalista e sobre a ditadura na Argentina. O evento é organizado pelos estudantes extensionistas do projeto Lente Quente.

 

 

O estudante de jornalismo William Clarindo avalia o envolvimento do projeto com o trabalho de um fotógrafo profissional. “ É interessante o projeto de fotografia começar a trabalhar com imagens que são de outros profissionais e desenvolver um pensamento crítico acerca delas”, conta.

 

 

SERVIÇO:

Exposição: 'Ni Olvido, Ni Perdón!', do fotógrafo Tui Guedes

Abertura: 13/09, quinta-feira, 19h

Onde: Centro Europeu (Rua Marechal Deodoro da Fonseca, esquina com Augusto Ribas)

Preço: Gratuito

Realização: Lente Quente/DeJor e Centro Europeu

Apoio: Mano a Mano Produções / Espacio para la Memoria La Perla

Representantes de sindicatos de Ponta Grossa comentam a necessidade de discutir a revisão da Reforma Trabalhista de 2016. A sugestão é discutir a reforma a partir das propostas dos candidatos voltadas aos trabalhadores e à legislação trabalhista.

O professor Vitório Sorotiuk esteve ontem (04) na UEPG para a palestra “Estudante que se manifestar será preso – memórias da repressão estudantil paranaense na ditadura militar”, em que lembrou suas atividades como presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Paraná (DCE-UFPR). Atualmente, Sorotiuk é professor no curso de Direito na Universidade do Tuiuti do Paraná e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

 

 

Sorotiuk foi condenado em São Paulo e no Paraná pela sua participação nos congressos clandestinos da União Nacional dos Estudantes. "Eu estava com um mandado de prisão preventiva durante a eleição [para o DCE-UFPR], minha campanha toda foi na clandestinidade", recorda. Para Sorotiuk, os movimentos de maio de 68 vão além da política. "É um movimento cultural e comportamental também", conclui, ao lembrar nomes do movimento hoje reconhecidos por seus trabalhos artísticos, como Cristóvão Tezza.

 

 

O evento foi organizado pelo Grupo de Pesquisa História, Intelectuais e Educação, em parceria com a Agência de Jornalismo da UEPG e o Programa de Pós-Graduação em Educação. A palestra teve como objetivo debater a repressão sofrida pelos estudantes durante o regime militar, em especial em maio de 1968, devido às frequentes perseguições dos militares ao movimento estudantil.

 

 

Conforme a coordenadora do evento Julieta Weber, o objetivo é discutir a repressão estudantil no Paraná. “Hoje, tanto na mídia, quanto nas ruas, ouve-se muito falar de ‘volta à ditadura’, é exatamente por isso que devemos falar sobre a repressão”, completa Weber.

 

 

Ouça abaixo o aúdio completo da entrevista:

 

Na quinta-feira (14) os trabalhadores retomaram as atividades após greve mesmo sem acordo com a Prefeitura. Na quarta-feira, frente à baixa adesão, os servidores tentaram fazer um novo acordo com o governo. “A nova proposta pede reajuste salarial a partir de julho e o não desconto dos dias paralisados, além da criação de um limite aos cargos comissionados na Prefeitura”, explica Nathasja Rotter. A proposta foi recusada pelo Prefeito.

Os servidores municipais de Ponta Grossa tentam dialogar, sem sucesso, com a administração da Prefeitura para negociar a reposição salarial da data base do reajuste salarial, que venceu no mês de Maio. Com a demora na negociação, os servidores decidiram paralisar os trabalhos na segunda-feira, 11/06.

A proposta inicial foi apresentada em 12 de Abril, na assembleia da categoria. “A primeira proposta dos servidores foi a reposição da inflação de 2,64% e um pedido de aumento salarial de 2,36%”, conta Nathasja Rotter, assessora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa. Cerca de um mês depois, o Prefeito respondeu que só daria a reposição integral da inflação em setembro ou um aumento de 5% no auxílio alimentação sobre o piso salarial dos servidores. “Os trabalhadores não aceitaram a proposta, por considerar injusta”, lembra a assessora de imprensa. A segunda assembleia da categoria, na quarta-feira, 6/06, aprovou greve a partir do dia 11. Dos trabalhadores consultados, cerca de 70% votaram pela aprovação da greve.

“O ataque aos direitos dos trabalhadores acontece em todas as áreas e está se agravando cada vez mais”, avalia a jornalista Luciane Justus, assessora do Sindicato dos Docentes da UEPG, destacando a importância de apoiar o movimento.

Uma nova assembléia acontece na terça-feira, 19/06, às 17:30 horas, em frente ao prédio da Prefeitura de PG.